Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-09-11T18:05:27Z
No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 757023 bytes, checksum: 614ad78a6a3bae5456c24d5292d2ea89 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-11T18:05:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 757023 bytes, checksum: 614ad78a6a3bae5456c24d5292d2ea89 (MD5)
Previous issue date: 2018-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A entrada para o mercado de trabalho constitui um momento de desafio para qualquer pessoa e, por isso, faz-se necessário que o indivíduo seja bem amparado e orientado para esse processo. Em se tratando das pessoas com deficiência, há maior necessidade de ações que visem proporcioná-las mais segurança para enfrentar o novo desafio. Entretanto, a inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é marcada por diversos entraves de ordem técnica, ausência de incentivos econômicos por parte do governo, bem como as barreiras atitudinais que envolvem crenças e mitos negativos em relação a esses sujeitos. Diante dessa situação, a presente pesquisa teve o intuito responder à seguinte questão: Qual a percepção das pessoas com deficiência (PCDs) sobre sua entrada no mercado de trabalho, como isso afeta a sua família e qual é a visão das empresas sobre a inserção dessas pessoas no ambiente organizacional? O objetivo geral foi a inserção e atuação da pessoa com deficiência (PCD) no mercado de trabalho, considerando as perspectivas da pessoa com deficiência, do empregador e da família, buscando verificar se o estigma da diferença traz limitações ou as beneficia no seu avanço profissional. Por se pautar na busca por desvelar sentimentos, percepções, crenças e valores, esta pesquisa enquadra-se na perspectiva compreensiva, do tipo qualitativa, e foi realizada na cidade de Viçosa-MG, que, de acordo com o Censo (2010), possui 13.201 pessoas com deficiência. Foram convidados a participar da pesquisa indivíduos com deficiência, com idade acima de 18 anos, que estivessem contratados como trabalhadores em empresas da cidade de Viçosa-MG, além de seu chefe direto ou empregador, bem como um membro da família de cada um. A coleta de dados ocorreu por meio da realização de entrevistas semiestruturadas, e a análise destes se deu de forma descritiva, pautando-se nos referenciais teóricos, atentando-se para os significados do trabalho e da deficiência. Foram entrevistados 03 públicos diferentes: pessoas com deficiência, trabalhadores das empresas onde foi realizada a pesquisa, especificamente líderes dessas organizações, e membros da família das PCDs. As entrevistas com as PCDs demonstraram que elas reconhecem que, na sociedade, o preconceito ainda está presente, mas, nos ambientes de trabalho, a maioria disse não se sentir estigmatizada. Para elas, estar trabalhando possui um significado muito positivo e satisfatório e relatam não ter encontrado grandes dificuldades de adaptação. Todos os líderes entrevistados consideraram positiva a entrada das PCDs nas empresas. Relataram que as adaptações para a recepção dessas pessoas foram pequenas, mas que há dificuldade em encontrar candidatos com deficiência para ocupar as vagas em aberto. Para os familiares, o fato de o parente com deficiência estar trabalhando possui uma representatividade bastante positiva, principalmente no tocante à autonomia e ao aporte emocional. Sendo assim, apesar de o estigma para com as PCDs ainda estar presente, muitos avanços vêm sendo conquistados, e a entrada da pessoa com deficiência reflete positivamente tanto para elas próprias como para suas famílias e empresas nas quais estão inseridas. / Entry into the labor market is a challenging moment for anyone and therefore it is necessary for the individual to be well supported and oriented to this process. When it comes to people with disabilities, there is a greater need for actions aimed at providing them with more security to face the new challenge. However, the insertion of people with disabilities in the labor market is marked by several technical obstacles, lack of economic incentives by the government, as well as the attitudinal barriers that involve negative beliefs and myths about these subjects. In view of this situation, the present research aimed to answer the following question: What is the perception of people with disabilities (PCD's) about their entry into the labor market, how does this affect their family and what is the company's view on the insertion of these people in the organizational environment? The general objective was the insertion and performance of people with disabilities in the labor market, considering the perspectives of the disabled person, the employer and the family, seeking to ascertain whether the stigma of the difference brings limitations or benefits them in their professional advancement. Based on the search for unveiling feelings, perceptions, beliefs and values, this research fits into the comprehensive perspective of the qualitative type and was carried out in the city of Viçosa-MG, which, according to the 2010 Census, has 13,201 disabled people. Persons with disabilities above 18 years of age who were hired as employees in companies in the city of Viçosa / MG, as well as their direct boss or employer, as well as a member of the family of persons with disabilities, were invited to participate in the survey. The data collection took place through semi-structured interviews and their analysis was given in a descriptive way based on the theoretical references, paying attention to the meanings of work and disability. Three different audiences were interviewed: people with disabilities, workers from the companies where the research was carried out, specifically leaders of these organizations and members of the PCD family. Interviews with PCDs have shown that they recognize that prejudice is still present in society, but in the workplace most people said they do not feel stigmatized, that they are working very positively and satisfactorily and report that they have not encountered major difficulties adaptation. All the leaders interviewed considered the entry of the PCDs in companies positive, reported that the adaptations for their reception were small, but that it is difficult to find candidates with disabilities to fill open positions. For relatives, the fact that their relative with disabilities is working has a very positive representation, especially regarding autonomy and emotional contribution. Thus, although the stigma towards the PCDs is still present, many advances have been made and the entrance of disabled people reflects positively both for themselves and for their families and companies in which they are inserted.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/21756 |
Date | 16 March 2018 |
Creators | Messias, Eliane Pereira |
Contributors | Farias, Rita de Cássia Pereira |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Unknown |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0028 seconds