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Classificações nos anos iniciais do ensino fundamental: o papel das representações

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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Ao longo do tempo a atividade de classificar está presente na vida do ser humano a cada instante. Esta atividade tão importante em nossas vidas acontece em função de nossos objetivos. Se focalizarmos a nossa lente sobre o mundo de classificações que nos cerca, certamente passaríamos o resto de nossas vidas enumerando-as, construindo-as ou reconstruindo-as, pois temos em nossa volta uma organização em coleções e sub-coleções e os elementos que as compõem podem ser classificados de várias maneiras diferentes. Saber classificar é fundamental para a construção de representações em gráficos e tabelas. Assim, classificar e representar os dados são atividades imprescindíveis ao cidadão e a escola precisa desenvolver uma atuação didática voltada para tal. A partir deste contexto, em 1997 no Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendaram que a Estatística fosse incluída no currículo escolar de Matemática. Assim, este estudo teve como objetivo investigar como alunos e professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental classificam objetos e representam em gráficos e tabelas. Participaram deste estudo 64 (sessenta e quatro) indivíduos, sendo 48 (quarenta e oito) alunos do 3º ano do Ensino Fundamental (aproximadamente 8 anos de idade) e 16 (dezesseis) professoras desse nível de ensino. Para tal, utilizamos em nossa metodologia entrevistas clínico-piagetianas, nas quais os participantes foram incentivados a explicitarem suas compreensões a respeito dos conceitos e procedimentos lógicos da classificação utilizados. Cada participante resolveu duas situações. Foram propostas situações de classificação livre, classificação em uma tabela de dupla entrada e classificação em um gráfico cartesiano, as quais variavam a quantidade de grupos (2 ou 3 grupos) e o contexto (brinquedo e desenho). As tarefas foram randomizadas para que fosse investigado o efeito de ordem de apresentação das representações. Observamos que a maioria dos nossos participantes tanto alunos como professores, apresentou dificuldades em classificar independente da situação proposta. O tipo de representação não foi um fator significativamente determinante para o desempenho de ambos os grupos. Não foram encontradas também diferenças significativas entre o desempenho dos alunos e professoras em relação à quantidade de grupos a classificar, os contextos (brinquedo e desenho animado) também não interferiram no desempenho dos participantes, uma vez que eram todos do contexto infantil e a ordem de execução das atividades. Por outro lado, esse estudo evidencia o que sabem alunos e professores do Ensino Fundamental a respeito dos conceitos e procedimentos lógicos de classificação e organização de dados. Este trabalho é pioneiro na análise refinada das classificações e representações realizadas, permitindo ao leitor se apropriar das diferentes formas de aprendizagem de alunos e professores. Acreditamos assim, que este estudo contribuirá para a elaboração de futuras intervenções com ambos os grupos na escola, no processo de formação de professores, bem como no processo do ensino aprendizagem no que se refere aos conceitos e procedimentos lógicos da classificação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3960
Date31 January 2011
CreatorsLUZ, Patrícia Santos da
ContributorsGUIMARÃES, Gilda Lisbôa
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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