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Previous issue date: 2018-02-22 / We provide a series of texts with the objective of discussing how aging is presented in
contemporaneity, its subjectifications, its models based on the precepts of active aging –
which permeate a large part of the reflections on aging –, and its guiding documents, as
well as possible forms of resistance. The guiding questions were: How can the fear of
disease, of frailty, of dependence, of old age, of a non-standard body be produced,
mobilized and transformed into an engine of obedience to prescripts for a good aging?
How do the demands of neoliberalism back the creation of a market of educational and
cultural projects targeted at old people and establish the figure of the old person who is
the Entrepreneur of him/herself as the model to grow old? In what way does the
reflection on old age, preferably grounded on biological aspects and on health, neglect
other dimensions of life and incorporate and strengthen the idea that life must be guided
by knowledge and specialists who dictate norms to longevity, based on viewing the
biological body as the object of an action that does not need the participation of the
person who receives such action? The answers might be in one’s care for oneself, in the
perception of singularity, in experimentation, in the construction of small forms of
resistance in daily life. Thus, permanent education, health, control by means of fear, and
the neoliberal notion of the entrepreneur of oneself were the axes selected to interrogate
and visualize what lies beyond what is proposed by documents that prescribe active
aging as the formula for a good aging. References to fragments of movies and literary
works pervade the entire text and help in the construction of the current reflection. The
fragments talk to each other, take root, and connect with the text in a creative flow,
opening themselves to other reading possibilities and forming a multiple and diverse
look that cuts paths and points to other directions. Spinoza, Nietzsche, Deleuze and
Foucault, “philosophers of the potency of life”, have stimulated us to take philosophy as
a tool, a lens for this observation / Apresentamos uma série de textos com objetivo de discutir como se apresenta o
envelhecimento na contemporaneidade, suas subjetivações, seus modelos com base nos
preceitos do Envelhecimento ativo - que permeiam grande parte das reflexões sobre o
envelhecer - e seus documentos norteadores, além das possíveis resistências. A partir
das seguintes questões: como o medo da doença, da fragilidade, da dependência, da
velhice, do corpo fora dos padrões pode ser produzido, mobilizado e transformar-se em
motor de obediência a ditames para o bom envelhecer? Como as demandas do
neoliberalismo respaldam a criação de um mercado de projetos educativos e culturais
voltados aos velhos e estabelecem a figura do velho Empreendedor de si como modelo
de envelhecer? De que forma o olhar sobre a velhice fundamentado, preferencialmente,
nos aspectos biológicos e na saúde, acarreta além do descuido e negligência a outras
dimensões da vida, a incorporação e reforço da ideia de que a vida deve,
necessariamente, ser orientada por saberes e especialistas que se encarregam ditar
normas para a longevidade, baseada na tomada do corpo biológico como objeto de uma
ação que prescinde da participação de quem a recebe? As respostas poderiam estar no
cuidado de si, na percepção da singularidade, na experimentação, na construção de
pequenas resistências no cotidiano. Assim, a educação permanente; a saúde; o controle
por meio do medo; a noção neoliberal do empreendedor de si foram os eixos
selecionados para interrogar e visualizar o que está para além do que propõem os
documentos, que prescrevem o envelhecimento ativo como fórmula para o bom
envelhecer. Perpassando todo o texto, referências a fragmentos de filmes e obras
literárias auxiliam na composição da reflexão. Os fragmentos dialogam entre si, deitam
raízes, conectam-se com o texto, em fluxo criativo abrindo-se para outras possibilidades
de leituras. Um olhar múltiplo e diverso que corta caminhos e aponta para outras
direções. Spinosa, Nietzsche, Deleuze e Foucault, “filósofos da potência da vida”, nos
instigaram a tomar a filosofia como ferramenta, como uma lente para essa observação
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20880 |
Date | 22 February 2018 |
Creators | Azevedo, Celina Dias |
Contributors | Concone, Maria Helena Villas Bôas |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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