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AVALIAÃÃO DO METABOLISMO ANTIOXIDANTE DURANTE O DESENVOLVIMENTO DE FRUTOS DE CLONES DE ACEROLEIRA E SAPOTIZEIRO

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O amadurecimento de frutos à um processo complexo do desenvolvimento envolvendo inÃmeras mudanÃas nas caracterÃsticas bioquÃmicas, fisiolÃgicas e sensoriais, bem como no metabolismo oxidativo determinando seus atributos de qualidade e propriedade antioxidante. Desta forma, esse trabalho objetivou analisar as principais mudanÃas no sistema antioxidante e sua significÃncia durante o desenvolvimento da acerola (Malpighia emarginata D.C). Frutos de cinco clones de aceroleira selecionados a partir de melhoramento genÃtico realizados pela Embrapa AgroindÃstria Tropical: BRS 235 (Apodi), BRS 236 (Cereja), BRS 237 (Roxinha), BRS 238 (Frutacor) e II47/1, foram colhidos manualmente em diferentes estÃdios de maturaÃÃo com base na cor da casca e analisados quanto aos parÃmetros de qualidade pÃs-colheita, compostos
antioxidantes, atividade antioxidante total, atividade das enzimas antioxidante e a integridade da membrana celular. Em acerola o amadurecimento promoveu mudanÃas sensoriais
desejÃveis na sua qualidade. O conteÃdo de vitamina C e polifenÃis solÃveis totais (PST) diminuÃram durante o desenvolvimento, o que possivelmente resultou em um declÃnio da atividade antioxidante dos frutos. Apesar da reduÃÃo dos PST, o conteÃdo de flavonÃides amarelos e antocianinas totais mostraram um aumento evidente com o amadurecimento, o que pode estar associado à mudanÃa de cor.do fruto, sendo a antocianina cianidina 3-ramnosÃdeo e o flavonÃide quercetina 3-ramnosÃdeo os principais fenÃlicos identificados na acerola madura, assim, apesar da diminuiÃÃo da vitamina C outro eficiente antioxidante, a quercetina, à acumulado contribuindo para as propriedades antioxidantes nutricionais da acerola. A
atividade das enzimas antioxidantes dismutase do superÃxido (SOD), catalase (CAT) e peroxidase do ascorbato (APX) diminuiu ao longo do amadurecimento, contribuindo para um
aumento do estresse oxidativo evidenciado pelo aumento da peroxidaÃÃo de lipÃdeos (PL). Contudo, a vitamina C mostrou ser uma proteÃÃo antioxidante contra danos oxidativos. O
amadurecimento da acerola foi acompanhado por um progressivo estresse oxidativo, o qual contribui para a qualidade pÃs-colheita dos frutos e seu potencial antioxidante atribuÃdo a vitamina C e polifenÃis, especialmente cianidina e quercetina.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:5489
Date01 March 2012
CreatorsLuciana de Siqueira Oliveira
ContributorsMaria Raquel AlcÃntara de Miranda, Carlos Farley Herbster Moura, Edy Sousa de Brito, Isabella Montenegro Brasil, PatrÃcia Ligia Dantas de Morais
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em BioquÃmica, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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