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Professar a/à memória

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / A pesquisa desenvolve articulações a respeito do papel da memória, tomada como uma escrita, no amor e no ensino. Investiga-se sobre como a memória se compromete com o ato de "professar", que conjugamos quando nos posicionamos endereçados ao outro. O ponto de partida veio do encontro dessas inquietações com o estudo do romance O Passado, do escritor argentino Alan Pauls, que aponta para os esburacamentos da memória e para o endereçamento que participa dessa empreitada que borda e desborda lembranças e esquecimentos. A cronicidade das ficções que construímos se dá a ver quando professamos ? cronicamente, como se sem chance de cura. A escrita dos caminhos desta pesquisa acompanha os estudos de Barthes, com seu ensino fantasmático, de Jacques Derrida, com o destaque do verbo "professar", e com a psicanálise de Sigmund Freud e Jacques Lacan e suas ressonâncias. Trata-se de desejo e transmissão, afinal, tanto no amar quanto no ensinar, professa-se a própria memória. A memória como uma escrita ou a escrita como memória: mal sabemos sobre o esquecimento - e, em alguma medida, sabemos a partir do esquecimento. Os efeitos dessa pesquisa apontam para a possibilidade de tomar este arquivo, a memória, questionando sobre sua legibilidade e sobre seu alcance no que diz respeito ao ensino. <br> / Abstract : This study develops articulations regarding the role memory plays, seen as a piece of writing - in love and in teaching. There is the investigation of how memory commits to the act of "professing", which we conjugate when we position ourselves addressing the other. The starting point came from the meeting of those restless feelings with the study of the novel The Past, by the Argentinian Alan Pauls, who points to the holes in memory and to the addressing which takes part in this journey that goes on embroidering and disembroidering memories and oblivions. The chronicity of the fictions we construct come to be when we profess - chronically, as if with no chance of healing. The writing of the paths in this research follow Barthes's studies, with his phantasmic teaching, Jacques Derrida?s, enhancing the verb ?to profess?, and Sigmund Freud's and Jacques Lacan's psychoanalysis and its resonances. It has to do with desire and transmission; after all, both in love and in teaching one's own memory is professed. Memory as a piece of writing or a piece of writing as memory: we barely know about our oblivion - and, to some extent, we know from our oblivion. The effects of this research point towards the possibility of taking this file, memory, questioning its legibility and its reach when teaching is considered.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/122651
Date January 2013
CreatorsLange, Mariana De Bastiani
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Garcia, Wladimir Antonio da Costa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format190 p.| il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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