Return to search

Subdiagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica na atenção primária / Underdiagnosis of chronic obstructive pulmonary disease in primary care

Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Maria C de C A M de Queiroz.pdf: 822426 bytes, checksum: 8df777b34b58f686da07aef26c269d98 (MD5)
Previous issue date: 2012-05-02 / The chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a disease with systemic
manifestations, mainly caused by smoking and is characterized by progressive
bronchial obstruction irreversible or partially reversible. Respiratory symptoms
include dyspnea, wheezing, coughing and expectoration. The characteristics include
systemic skeletal muscle dysfunction, weight loss, anxiety, depression, osteoporosis,
increased risk of cardiovascular disease. Is mainly related to smoking and exposure
to biomass. The spirometry in high-risk populations is a simple and effective method
for the detection of COPD. The diagnosis at the initial stage of the disease allows the
application of preventive measures in relation to smoking and the workplace. In
Brazil, the underdiagnosis of COPD is due, among other factors, the underutilization
of spirometry, the low rate of medical diagnosis in primary care units and the lack of
knowledge about the patient's disease risk. The objective of this study is to
investigate the underdiagnosis of Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) in
primary care units and the factors associated with them, to identify individuals with
clinical and functional criteria of COPD, to detect cases of underdiagnosis in subjects
with COPD and assess the degree use of spirometry as a diagnostic method for
COPD in the primary network. We recruited individuals aged 40 years or older and
who had a smoking history of at least 20 pack / years. Participants answered a
questionnaire on demographics, symptoms, previous medical diagnosis and
underwent post bronchodilator spirometry. COPD was defined as a forced expiratory
volume in one second over forced vital capacity less than 0.7. It was considered
previously diagnosed individuals who responded affirmatively to one of the questions
about whether they had received previous medical diagnosis of emphysema, chronic
bronchitis or COPD. We evaluated 200 individuals, of which 63 met the criteria for
COPD. In these subjects, there was a percentage of underdiagnosis of 71.4%, mean
age was 65.9 ± 10.5 years, male predominance. There was no difference between
subgroups with and without previous diagnosis regarding demographics and risk
factors. Individuals with COPD and with prior diagnosis had a statistically significant
difference with regard to sputum, wheezing and breathlessness, when compared to
the subgroup without previous diagnosis (p = 0.047, p = 0.005 and p = 0.047).
Dyspnea in patients with previous diagnosis was classified as 44.4% in the second
MRC. FEV1 and FEV1/FVC, percentage of predicted was significantly lower in
individuals with prior diagnosis and COPD was predominantly mild to moderate in
both groups. There is a considerable percentage of underdiagnosis of COPD in the
units studied, a third of patients with risk factors evaluated showed clinical and
functional criteria for COPD and the degree of use of spirometry to diagnose COPD
was insignificant. / A Doença obstrutiva pulmonar crônica (DPOC) é uma doença com manifestações
sistêmicas, causada principalmente pelo hábito de fumar e é caracterizada pela
obstrução brônquica progressiva irreversível ou parcialmente reversível. Os sintomas
respiratórios incluem dispneia, sibilância, tosse e expectoração. As características
sistêmicas incluem disfunção do músculo esquelético, perda de peso, depressão,
ansiedade, osteoporose, risco aumentado de doenças cardiovasculares. Está
relacionada, principalmente, ao hábito de fumar e à exposição à fumaça de biomassa. A
realização da espirometria em populações de alto risco é um método simples e eficaz
para a detecção da DPOC. O diagnóstico na fase inicial da doença possibilita a
aplicação de medidas preventivas em relação ao tabagismo e ao ambiente de trabalho.
No Brasil, o subdiagnóstico da DPOC decorre, entre outros fatores, da sub-utilização da
espirometria, do baixo índice de diagnóstico médico nas unidades de atenção primária e
do desconhecimento do paciente sobre o risco da doença. O objetivo deste trabalho é
investigar o subdiagnóstico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) em
unidades básicas de saúde e os fatores a ele associados; identificar indivíduos com
critérios clínicos e funcionais de DPOC; detectar casos de subdiagnóstico nos indivíduos
com DPOC e verificar o grau de utilização da espirometria como método diagnóstico da
DPOC na rede primária. O estudo foi analítico, observacional e transversal. Foram
recrutados 200 indivíduos com idade de 40 anos ou mais e que tinham história de
tabagismo de pelo menos 20 anos / maço e exposição à fumaça de biomassa.
Participantes responderam a um questionário sobre dados demográficos, sintomas,
diagnóstico médico prévio e foram submetidos à espirometria pós broncodilatadora.
DPOC foi definida como uma relação volume expiratório forçado no primeiro segundo
sobre capacidade vital forçada menor que 0,7. Foi considerado como tendo diagnóstico
prévio aqueles indivíduos que responderam afirmativamente a uma das perguntas sobre
se haviam recebido diagnóstico médico prévio de enfisema, bronquite crônica ou DPOC.
Foram avaliados 200 indivíduos, dos quais, 63 apresentaram critérios para DPOC.
Nestes indivíduos houve um percentual de subdiagnóstico de 71,4%; média de idade foi
de 65,9 ± 10,5 anos; predomínio do sexo masculino. Não houve diferença entre os
subgrupos com e sem diagnóstico prévio em relação fatores demográficos e fatores de
risco. Os indivíduos com DPOC e com diagnóstico prévio apresentaram diferença
estatisticamente significante no tocante à expectoração, chiado e dispneia, quando
comparados ao subgrupo sem diagnóstico prévio (p=0,047, p=0,005 e p =0,047). A
dispneia, nos indivíduos com diagnóstico prévio, foi classificada como MRC 2 em 44,4
%. O VEF1 e VEF1/CVF, em percentual do previsto, foram significativamente menores
nos indivíduos com diagnóstico prévio e a DPOC foi predominante leve a moderada em
ambos os grupos. Existe um percentual considerável de subdiagnóstico de DPOC nas
unidades estudadas; um terço dos pacientes com fator de risco avaliados apresentaram
critérios clínicos e funcionais para DPOC e o grau de utilização da espirometria para
diagnóstico da DPOC foi insignificante.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1753
Date02 May 2012
CreatorsQUEIROZ, Maria Conceição de Castro Antonelli Monteiro de
ContributorsRABAHI, Marcelo Fouad
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em Ciências da Saúde, UFG, BR, Ciências da Saúde - Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0088 seconds