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Previous issue date: 2017-09-05 / A tartaruga verde, Chelonia mydas, assim como as demais espécies de tartarugas marinhas é migratória e faz uso de uma grande variedade de hábitats e localidades distantes durante o seu ciclo de vida, desde os trópicos até as zonas temperadas. As suas áreas de alimentação encontram-se largamente distribuídas ao longo das regiões litorâneas, sendo a espécie de tartaruga marinha que apresenta hábitos mais costeiros, utilizando inclusive estuários de rios e lagos. As tartarugas marinhas podem levar mais de uma década para atingir a maturidade sexual e a verde, em especial, exibe uma taxa de crescimento particularmente lenta e uma maturidade tardia, devido a sua dieta herbívora, sendo possivelmente a espécie que necessita de mais tempo para alcançar a maturidade sexual. Determinar a idade de um indivíduo é importante para o desenvolvimento de planos de conservação para as espécies de tartarugas marinhas, já que este é um dos elementos que influenciam a dinâmica populacional, além de ser informação é essencial para o cálculo de taxas de crescimento naturais e idade de maturação sexual. Estas estimativas são comumente realizadas através de trabalhos de marcação-recaptura, o que exige um trabalho intensivo de campo de longa duração e, consequentemente, os resultados aparecem em longo prazo. A falta de dados referentes à idade e as dificuldades logísticas para a obtenção de taxas de crescimento foram recentemente contornadas com o uso da esqueletocronologia, a qual permite estimar a idade das tartarugas através da contagem das linhas de crescimento formadas nos úmeros, possibilitando resultados com maior precisão e rapidez. Entretanto, poucos trabalhos foram realizados com a espécie até o momento, sendo o presente trabalho, o primeiro trabalho conduzido no Atlântico Sul. Portanto, estimar a idade e taxa de crescimento das tartarugas verdes encontradas ao longo do litoral do Espírito Santo, é uma pesquisa considerada prioritária para o grupo, já que existe uma lacuna de conhecimento nesta área e as respostas deste trabalho pode auxiliar nas estratégias de manejo desta espécie, que hoje está ameaçada de extinção.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/9124 |
Date | 05 September 2017 |
Creators | BARRETO, J. S. |
Contributors | SANTOS, R. G., JOYEUX, J. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Oceanografia Ambiental, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Ambiental, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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