Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Neurociências, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:58:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
270294.pdf: 2093068 bytes, checksum: 56b6e8644296cec2df098b3243f10ff9 (MD5) / As alterações fisiológicas e comportamentais decorrentes dos processos que envolvem a resposta ao estresse podem promover efeitos deletérios ao organismo. O estresse está relacionado a disfunções associadas ao sistema imune, oxidativo, processos de morte e proliferação celular, déficits cognitivos e mnemônicos, além da participação em diversas patologias. O estresse de natureza psicossocial ou biológica é responsável por alterações em marcadores de estresse oxidativo e na ativação do sistema de defesa antioxidante. Dados obtidos em nosso grupo de pesquisa demonstraram correlações entre a resposta imune humoral e a atividade de enzimas antioxidantes. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da exposição de camundongos suíços ao estresse de natureza psicossocial e biológica na ativação da resposta imune humoral, na indução de estresse oxidativo e nos processos de apoptose e neurogênese no hipocampo e córtex frontal. O comportamento tipo-ansioso e a memória emocional também foram analisados. Os animais experimentais foram injetados com Hemácias de Carneiro (HC), com Lipopolissacarídeo extraído de Escherichia coli (LPS) ou solução veículo (PBS). Outro grupo foi exposto ao estresse de instabilidade social por quatro dias consecutivos. No quinto dia os animais foram expostos ao teste do Labirinto em Cruz elevado (LCE) por dois dias consecutivos. Amostras de soro destes animais foram obtidas para as dosagens de produção de anticorpos anti-HC e anti-LPS. O parênquima cerebral foi retirado para análise da atividade da enzima Glutationa Redutase (GR) e as possíveis alterações nos tecidos foram avaliadas por métodos imunohistoquímicos: anti-fosfo histona H3 (marcador de células em divisão) e anti-Bcl2 (proteína presente na via apoptótica) assim como o método de marcação com TUNEL (marcação de fragmentação do DNA). A exposição aos estressores psicossociais e biológicos promoveu alterações no comportamento tipo-ansiedade. No hipocampo dos animais estressados foi observada uma redução na atividade da enzima GR. No córtex frontal a atividade foi mais estável, ocorrendo uma elevação apenas no grupo injetado com HC. Através dos estudos histológicos preliminares realizados neste trabalho não se observou a presença de alterações nos processos de proliferação ou apoptose nos tecidos avaliados. Desta forma, nossos resultados demonstraram que estressores psicossociais e biológicos interferem no sistema de defesa antioxidante e no comportamento tipo-ansioso, contudo, após um período de cinco dias de estresse não se observa indícios de agressão celular no hipocampo e no córtex frontal. Entretanto, estudos adicionais precisam ser conduzidos no sentido de elucidar os mecanismos associados às relações entre a resposta ao estresse e os sistemas imune, antioxidante e as consequências celulares e comportamentais associadas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93194 |
Date | 24 October 2012 |
Creators | Prevedello, Aline Danielle Bonjorno |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Gasparotto, Odival Cezar, Gonçalves, Sonia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 69 f.| il., grafs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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