Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. / Made available in DSpace on 2012-10-20T06:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
188881.pdf: 287695 bytes, checksum: 5402b02272e0a16d9a1197c361be99f8 (MD5) / O tratamento contínuo, para a maioria dos indivíduos esquizofrênicos, ocorre na comunidade e não no hospital como era de se esperar. Por isso, os familiares esquizofrênicos (FEs) por sofrerem prejuízos de moderado a grave na inserção social durante a fase estável do transtorno, necessitam de intervenções integradas. Uma prática comum tem sido a busca por agentes da comunidade ou elementos que coordenam programas terapêuticos. Entretanto, o que se observa é que essas pessoas não recebem os devidos cuidados. Os cuidados que os pacientes com esquizofrenia necessitam podem advir de diversos contextos. A prática de atividade física se constitui em um meio já consagrado por inúmeras pesquisas, como agente de promoção da saúde. Este estudo buscou investigar a prática da atividade física no cotidiano do familiar esquizofrênico, considerando a percepção dos pais ou responsáveis. A amostra foi constituída de 75 familiares esquizofrênicos (46 homens e 29 mulheres), com idades entre 13 e 66 anos. Na coleta de dados utilizou-se uma entrevista, tendo como informantes os pais ou responsáveis pelos FEs. No tratamento estatístico utilizou-se a análise descritiva (distribuição em freqüências e percentagens) e medidas de associação qui-quadrado (?²). De modo geral, os resultados permitem concluir que: a amostra estudada 81,4%, pertence às classes sociais de níveis C e D. E o grau de instrução mais freqüente tanto dos informantes como dos familiares esquizofrênicos é o Ensino Fundamental Incompleto. A pessoa que menos se ausentava da companhia do familiar esquizofrênico foi a mãe. E a média de idade encontrada para o sexo masculino foi de 35,69 anos e para o sexo feminino foi de 37,10 anos. A freqüência de crises de esquizofrenia anual, foi mais acentuada dos 22 aos 30 anos de idade. De acordo com a amostra estudada, 74,7%, não praticava atividade física, e 25,3%, praticava entre outras atividades físicas, a caminhada. Em relação à ocupação do tempo livre, os FEs utilizavam somente uma pequena parte do tempo para assistir televisão e para quase todas as outras atividades diárias eles não gastavam nenhum tempo, ficando todo tempo ocioso. Quanto às estratégias mais utilizadas pelos pais ou responsáveis para incentivar ou promover a prática de atividade física, a maioria tentava engajar seu familiar esquizofrênico em algum tipo de prática de atividade física. Sugere-se a implantação de programas de atividade física com profissionais capacitados para atuarem junto à área de Saúde Mental.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/84097 |
Date | January 2002 |
Creators | Sloboda, Rosangela |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Lopes, Adair da Silva |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | ii, 111 f.| tabs., grafs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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