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Previous issue date: 2011 / A expansão da perda auditiva de origem ocupacional é um problema mundial. Apesar das medidas preventivas adotadas até o momento, a incidência dessa enfermidade tem-se mantido significativa, evidenciando a profundidade e a complexidade deste problema. Esta pesquisa teve como objetivo compreender as experiências de audição e perda auditiva dos trabalhadores expostos ao ruído, no contexto do processo de trabalho de uma indústria metalúrgica de Salvador-BA, com o Programa de Conservação Auditiva (PCA) implantado. Trata-se de um estudo qualitativo de cunho etnográfico, no qual a estratégia utilizada para a produção dos dados combina a observação direta do processo de trabalho, entrevistas semi-estruturadas e análise documental. Do universo de aproximadamente mil trabalhadores, foram incluídos como sujeitos da pesquisa 16 operários, portadores ou não de perda auditiva ocupacional, expostos a ruídos superiores a 80 dB NPS, considerado nível de ação deste agente. Os dados produzidos foram analisados com base na proposta de Análise Hermenêutica-Dialética adaptada por Minayo (2006). Foi possível constatar que o estabelecimento da perda auditiva ocupacional proporciona experiências de aflição e incertezas na vida social e, principalmente, no trabalho dos operários. Diante do processo de experimentação destes sentimentos e das possibilidades de evolução do quadro, eles desenvolvem possibilidades criativas de uso da audição; não apenas para garantir a produtividade e o lucro do capitalista, e com isso seus empregos; mas também, para diminuir os efeitos penosos da atividade e garantir a satisfação da demanda comunicativa existente no processo de trabalho. O uso da audição no trabalho adquiriu as funções de marcar tempo de entrada, intervalo e saída; informar sobre o estado e funcionamento das máquinas; orientar os momentos de iniciar e encerrar algumas operações; identificar ruídos estranhos; orientar o uso de protetor auricular; compreender comandos, ordens; prevenir acidentes; identificar ritmo de trabalho; dentre outras. Neste contexto, estratégias para lidar com o ruído e a perda auditiva são socialmente construídas do e no trabalho e diversos sentidos são produzidos, a exemplo da exclusão social; naturalização do risco; sujeição à continuação da exploração; vulnerabilidade e abandono; monetarização do risco; medo da surdez; negação da perda auditiva; redução da capacidade para o trabalho; e estigma. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10385 |
Date | January 2011 |
Creators | Silva, Glauber Almeida do Nascimento |
Contributors | Santos, Maria Ligia Rangel |
Publisher | Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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