Return to search

Risco biológico entre agentes comunitários de saúde / Biological risk among community health agents

Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-22T12:39:22Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Fabiana Ribeiro de Rezende - 2016.pdf: 1594544 bytes, checksum: a0bb8b9550bf1c5200f811c0056aaae8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-22T12:40:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Fabiana Ribeiro de Rezende - 2016.pdf: 1594544 bytes, checksum: a0bb8b9550bf1c5200f811c0056aaae8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-22T12:40:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Fabiana Ribeiro de Rezende - 2016.pdf: 1594544 bytes, checksum: a0bb8b9550bf1c5200f811c0056aaae8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-04-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / NTRODUCTION: Community Health Agents (CHA) are health care workers (HCW) who work in primary care through home visits. Legally their specific duties are not recognized as activities that carry risk of exposure to blood and body fluids (BBF). OBJECTIVE: To verify the involvement of CHA in training on biological risk (BR) and biosafety; identify occupational exposure of CHA to BBF; detail the avenues, circumstances, and BBF involved in the exposure; describe post-exposure conduct; verify immunization against hepatitis B virus (HBV); and identify risk factors associated with exposure BBF in this group. METHODS: Cross-sectional, descriptive and analytical study conducted in the Family Health Centers of a Health District of the City of Goiania, Goias following approval by the Research Ethics Committee of Hospital das Clinicas, Federal University of Goias (No. 1.012.706/2015). CHA participated who were performing their duties between September 8 and November 13, 2015, when data collection was performed. Data collection was via self-administered questionnaire during the work period. Vaccine cards were required for verification of immunization against HBV and provided to the researcher in person or by sending images using instant messaging. Suffering occupational exposure to BBF was the outcome variable, and the predictors were gender, age, education, professional practice time, completion of a training course on BR and biosafety, and immunization against HBV. Data were analyzed with SPSS software (version 20.0). Pearson's chi-square test was used and p values ​​< 0.05 were considered significant. RESULTS: Participants were 80 CHA, mostly females aged 36-50 years having completed secondary or higher education. Seventy-two reported training, and 52.8% reported that the content included some topics related to BR and biosafety. Twenty-three (28.8%) CHA experienced exposures, 10 (43.5%) of them having multiple exposures, totaling 58 incidents. Exposures were cutaneous, percutaneous, through mucous membranes and human bites involving saliva, urine, blood, feces, vomit and sputum. Most incidents involved saliva on unbroken skin, or mucous. Most of the CHA were exposed during activities legal for their profession, but there was a high number of professionals who performed tasks inappropriate for their job. After exposure, 63.8% washed the area, while 29.3% used soap and water. Sixty-six (82.5%) CHA were vaccinated against HBV and 30.0% mentioned anti-HBs testing to confirm immunity. There was no statistically significant association among the variables. CONCLUSION: The CHA participating in this study are occupationally exposed to saliva, blood and other human secretions with peculiar characteristics, but were mostly unprepared to perform the appropriate biosecurity measures. This requires a review of the characterization of this job class as free of BR, and appropriate risk management. / INTRODUÇÃO: Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são trabalhadores da área da saúde (TAS) que atuam na Atenção Primária por meio de ações pautadas em visitas domiciliárias. Legalmente, possuem atribuições específicas, as quais não são reconhecidas como atividades de risco para exposição a material biológico (MB). OBJETIVOS: Verificar a participação de ACS em capacitações sobre RB e biossegurança; identificar exposições ocupacionais a MB humano entre ACS; caracterizar os modos e circunstâncias de exposição e o MB envolvido; descrever as condutas adotas após a exposição; verificar a imunização contra o vírus da hepatite B (HBV) e identificar fatores associados à exposição a MB nesse grupo. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado em Centros de Saúde da Família, de um Distrito Sanitário do Município de Goiânia-GO, após aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (nº 1.012.706/2015). Participaram ACS que estavam no exercício de suas funções no período de 08 de setembro a 13 de novembro de 2015, quando foi realizada coleta de dados. A obtenção dos dados foi por meio de questionário autoaplicável durante o período de trabalho. Os cartões de vacina foram solicitados para verificação da imunização contra HBV e fornecidos ao pesquisador pessoalmente ou pelo envio de imagens com aplicativo de mensagem instantânea. Sofrer exposição ocupacional a MB humano foi a variável de desfecho e as de predição foram: sexo, idade, escolaridade, tempo de atuação profissional, realização de curso de capacitação sobre RB e biossegurança e imunização contra HBV. Os dados foram analisados com o software SPSS (versão 20.0). O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado, e os valores de p < 0,05 foram considerados significantes. RESULTADOS: Participaram 80 ACS, a maioria do sexo feminino com idade de 36 a 50 anos e ensino médio ou superior completo. Setenta e dois referiram capacitação, e 52,8% reconheceram a presença de algum conteúdo relacionado a RB e biossegurança. Vinte e três (28,8%) ACS sofreram exposições, sendo 10 (43,5%) deles reincidentes, totalizando 58 exposições. Houve exposições cutâneas, percutâneas, mucosas e mordedura humana envolvendo saliva, urina, sangue, fezes, vômito e escarro. Prevaleceram exposições envolvendo saliva em pele íntegra ou mucosa. A maior parte dos ACS se expôs durante atividades previstas em lei para a profissão, mas houve elevado índice de profissionais que realizava tarefas incompatíveis com suas funções. Após a exposição, 63,8% lavaram o local, sendo que 29,3% utilizaram água e sabão. Sessenta e seis (82,5%) ACS estavam vacinados contra HBV e 30,0% mencionaram realização de anti-HBs para verificação da imunidade. Não houve associação estatisticamente significante entre as variáveis. CONCLUSÃO: ACS participantes deste estudo se expuseram ocupacionalmente a saliva, sangue e outras secreções humanas com características peculiares, mas, predominantemente, não foram preparados para adotar as medidas de biossegurança cabíveis. Condições que requerem uma revisão da sua caracterização como isento de RB e medidas que o qualifiquem para o enfrentamento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/5974
Date20 April 2016
CreatorsRezende, Fabiana Ribeiro de
ContributorsTipple, Anaclara Ferreira Veiga, Tipple, Anaclara Ferreira Veiga, Galdino Júnior, Hélio
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN), UFG, Brasil, Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4506162830365041981, 600, 600, 600, 600, 2756753233336908714, 5647390027954931658, -2555911436985713659

Page generated in 0.002 seconds