Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Jose Luiz Zanette.pdf: 1939651 bytes, checksum: 47d76a874d06a90a89456e1352a58ffe (MD5)
Previous issue date: 2012-05-22 / Habermas, with the publication of essays Truth and Justification, revises his formal pragmatics related to philosophical questions of truth, justification, correctness and moral legitimacy. He adopts the fallibilism for his concept of truth in accordance with the Peirce's philosophy and indicates, for issues that require moral correctness, an epistemic realism without representation that arranges itself with a moral constructivism that is not, in turn, a mere contextualism when he claims a pretension of uncondicionality for moral legitimacy under the assumption of an independent world and more or less the same for everyone. To these ends, Habermas maintains, in his formal pragmatics, an "almost" ideal condition to speech, which keeps the tension between empiric and ideal. In addition, in adjusting his ethics, Habermas refutes the Peircean concept of final opinion of inquirers to ensure the fallible propositions taken as true, because he considers this request a priori, directive and transcendental, not applicable to the consensus of those involved in moral phenomena. It has been observed, however, that the solution of integrating all these philosophical questions given by Habermas, specially for the tension of ideality within his pragmatic bias embodies substantial elements from Peirce's philosophy, that allows to assert that in updating his moral philosophy, there is an extension and elaboration of what existed in suggestions and roots in classical pragmatism, which Peirce did not accomplish / Habermas, com a publicação dos ensaios de Verdade e Justificação, reelabora a sua
pragmática formal em relação às questões filosóficas de verdade, justificação, correção e
legitimidade moral. Adota o falibilismo para o conceito de verdade em conformidade com a
filosofia de Peirce e indica, para as questões requerentes de correção moral, um realismo
epistêmico sem representação que se concilie com um construtivismo moral que não seja, por
sua vez, mero contextualismo quando reivindica pretensão de incondicionalidade para a
legitimação moral na suposição de um mundo independente e mais ou menos igual para
todos. Para esses fins, Habermas conserva, na pragmática formal, uma condição "quase" ideal
de fala, o que mantém a tensão entre ideal e empírico. Em complemento, no ajuste de sua
ética, Habermas refuta o conceito peirciano da opinião final dos investigadores para assegurar
as falíveis proposições tidas como verdadeiras, pois considera essa requisição a priori,
diretiva e transcendental, não aplicável ao consenso dos envolvidos nos fenômenos morais.
Observa-se, no entanto, que a solução de integração de todas essas questões filosóficas dadas
por Habermas, principalmente para a tensão da idealidade dentro de seu viés pragmático,
incorpora substanciais elementos da filosofia de Peirce e permite afirmar que, na atualização
de sua filosofia moral, há uma extensão e elaboração do que havia de sugestões e raízes no
pragmatismo clássico, o que Peirce não realizou
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11599 |
Date | 22 May 2012 |
Creators | Zanette, José Luiz |
Contributors | Ibri, Ivo Assad |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0026 seconds