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Excesso de peso e distribuição de gordura corporal: magnitude e fatores associados em adultos de 25 e 59 anos do Estado de Pernambuco

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Previous issue date: 2011 / Com o objetivo de avaliar a magnitude do excesso de peso (EP) e da concentração de gordura abdominal e os fatores associados em adultos do Estado de Pernambuco, foi realizado em 2006, um estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística de 1.580 adultos de ambos os sexos na faixa etária de 25 a 59 anos. O EP foi definido pelo Índice de Massa Corpórea&#8805;25kg/m² e a concentração de gordura abdominal foi determinada pela Circunferência da Cintura (CC) &#8805;80cm para mulheres e &#8805;94cm para homens e pela Razão Cintura-Estatura &#8805;0,52 e &#8805;0,53 para mulheres e homens, respectivamente. O modelo conceitual considerou variáveis demográficas, socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais. O consumo alimentar foi avaliado por um questionário de freqüência alimentar com mensuração convertida em escores. Foram constituídos 3 grupos de alimentos: ricos em fibras; ricos em carboidratos simples e ricos em gorduras saturadas. Os resultados evidenciaram que a prevalência de EP foi de 51,1% (IC95% 48,6-53,6), sendo maior a partir de 40 anos (RP=1,27; IC95% 1,10;1,46), em mulheres (RP=1,29; IC95% 1,16;1,43), em ex-fumantes (RP=1,42; IC95% 1,21;1,69), em indivíduos com maior renda (RP=1,49; IC95% 1,30;1,71) e em mulheres com primeira gestação com idade<18 anos (RP=1,25; IC95% 1,11;1,66). A prevalência da concentração de gordura abdominal, segundo a CC, foi de 51,9% (IC95% 49,4-54,4), sendo superior nas mulheres (RP=2,58; IC95% 2,26-2,94), entre ex-fumantes (RP=1,31; IC95% 1,12-1,54), em sedentários (RP=1,24; IC95% 1,13-1,36), a partir dos 40 anos (RP=1,28; IC95% 1,11-1,47), provenientes da Região Metropolitana do Recife (RP=1,23; IC95% 1,10-1,41), com de 5-8 anos de estudo (RP=1,22; IC95% 1,06-1,40), de maior renda (RP=1,47; IC95% 1,28-1,68), e em mulheres com primeira gestação antes dos 18 anos (RP=1,12; IC95% 1,01-1,68). Segundo a RCE, a prevalência de gordura abdominal em excesso foi de 57,8% (IC95% 55,4-60,3), sendo mais elevada em mulheres (RP=1,31; IC95% 1,19-1,43), entre indivíduos ex-fumantes (RP=1,36; IC95% 1,19-1,56), sedentários (RP=1,11; IC95% 1,02-1,21), a partir dos 30 anos (RP=1,23; IC95% 1,09-1,39), de maior renda (RP=1,30; IC95% 1,15-1,41), e em mulheres com primeira gestação antes dos 18 anos (RP=1,18; IC95% 1,07-1,68). Os resultados referentes ao consumo alimentar evidenciaram que o escore médio do consumo de carboidratos simples foi maior que o consumo de fibras e gorduras saturadas. O consumo de carboidratos simples e gorduras saturadas foram menores em indivíduos de maior idade, provenientes de área rural, com menor renda e escolaridade. O maior consumo de fibras associou-se com maior renda e escolaridade. A expressiva prevalência dos indicadores de obesidade e a associação com vários fatores corroboram com os níveis epidêmicos que este problema tem assumido em todo o mundo e reforçam a multifatorialidade de sua etiologia. O predomínio do consumo de carboidratos simples, em detrimento do consumo de fibras, configura o processo de transição nutricional experimentado pelo Brasil nas últimas décadas, e a associação com vários fatores reforça a multicausalidade na determinação desse perfil

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8279
Date31 January 2011
CreatorsPorto Sabino Pinho, Cláudia
Contributorsda Silva Diniz, Alcides
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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