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Previous issue date: 2015-11-27 / This research aimed to understand the lived of adolescents diagnosed with Attention Deficit Disorder with Hyperactivity (ADHD) from theoretical frameworks of the phenomenology of Merleau-Ponty and phenomenological psychopathology Arthur Tatossian. Qualitative research was conducted using the phenomenological method inspired by the mundane phenomenology of Merleau-Ponty. Eight Adolescents were individually interviewed of both sexes, aged 11 and 18, starting with the triggering question: How you feel about live with the disorder attention deficit hyperactivity disorder? They were found from those indicated by the snowball method and the adolescents themselves chose the locations of the interviews. From the emerging themes in the interviews was part listed the following categories: 1. Understanding what is ADHD; 2. Experience of having ADHD; 3. Difficulties in the learning process; 4. Medication; and 5. Interpersonal relationships. Most respondents described difficulties in sustaining attention, especially in school activities. Hyperactivity was described as an experience in which the world was experienced as slower, which could cause them to times when rushed in actions and thoughts produced with little connection to each other. They described problems with self-esteem, which increased the personal insecurity, particularly in studies and social relationships. The predominant form of treatment was the use of Ritalin and was also cited psychological accompaniment and the presence of tutoring. Framing an understanding of ADHD and understanding of the lived himself was important for adolescents because it favored a change of perspective, a focus before only in passing the disease to consider the individual capabilities. In this research, the perspective of Phenomenological psychopathology allowed to look at the intersection between theory and practice, considering the knowledge already built about ADHD with the uniqueness of living of adolescents. Consider the field of inter-subjectivity is to recognize that there is no an individual who exists in itself, and thus there is no absolute and isolated ADHD in the world.
Keywords: ADHD; Phenomenological psychopathology; Merleau-Ponty; Arthur Tatossian; Phenomenological research / Esta pesquisa buscou compreender o vivido de adolescentes diagnosticados com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) a partir dos referenciais teóricos da Fenomenologia de Merleau-Ponty e da Psicopatologia fenomenológica de Arthur Tatossian. Foi realizado pesquisa qualitativa, utilizando o método fenomenológico inspirado na Fenomenologia mundana de Merleau-Ponty, em que foram entrevistados individualmente oito adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 11 e 18 anos, iniciando-se com a seguinte pergunta disparadora: Como é, para você, viver com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade? Os sujeitos colaboradores foram encontrados a partir de indicações pelo método snowball (bola de neve) e os locais das entrevistas foram escolhidos pelos próprios adolescentes. A partir dos temas emergentes nas entrevistas foi elencado as seguintes categorias: 1. Compreensão do que é o TDAH; 2. Experiência de ter TDAH; 3. Dificuldades no processo de aprendizado; 4. Medicação; e 5. Relacionamentos interpessoais. A maioria dos entrevistados descreveu dificuldades em manter a atenção, principalmente nas atividades escolares. A hiperatividade foi descrita como uma vivência em que o mundo era vivido como mais lento, o que podia levá-los a momentos em que se precipitavam nas ações e produziam pensamentos com pouca conexão entre si. Descreveram problemas com a autoestima, o que aumentava a insegurança pessoal, principalmente nos estudos e relacionamentos sociais. A forma de tratamento predominante foi com o uso da Ritalina, tendo sido citados também acompanhamentos psicológico e a presença de reforço escolar. A construção de um entendimento sobre o TDAH e a compreensão do próprio vivido foi importante para os adolescentes, pois favorecia uma mudança de perspectiva, de um foco antes somente na doença para passar a considerar as potencialidades individuais. Nesta pesquisa, a perspectiva da Psicopatologia fenomenológica possibilitou olhar para a interseção entre teoria e prática, considerando os conhecimentos já construídos acerca do TDAH com a singularidade do vivido dos adolescentes entrevistados. Considerar o campo da intersubjetividade é reconhecer que não há um indivíduo que exista em si mesmo, não existindo, consequentemente, o TDAH puro e isolado do mundo.
Palavras-chave: TDAH; Psicopatologia Fenomenológica; Merleau-Ponty; Arthur Tatossian; Pesquisa Fenomenológica
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/96461 |
Date | 27 November 2015 |
Creators | Araújo, Juliana Lima de |
Contributors | Cavalcanti, Virginia de Saboia Moreira, Boris, Georges Daniel Janja Bloc, Cavalcanti, Virginia de Saboia Moreira, Messas, Guilherme Peres, Melo, Anna Karynne da Silva |
Publisher | Universidade de Fortaleza, Mestrado Em Psicologia, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -8888772380865460381, 500, 500, 292441653440865123 |
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