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A experimentação na obra de Fernando Aguiar: visualidade, performance, ressignificação e resistência

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Previous issue date: 2018-08-03 / In this dissertation, I deal with the poetics of Fernando Aguiar, from a perspective that
observes his poetic corpus from the experimentalist intersections that the poet performs
through the fields of visuality, writing and performance, discussing, during the construction of
this look that for this to do poetic is launched, questions that relate to resignification and
resistance. Considering that Aguiar is a poet of today's time, in which the world is organized
from an e-connected perspective, I propose, initially, a discussion about this new way of
organizing the world, pointing out, in this discussion, the aspects of Aguiarian poetic making
that are associated with technology and also talking about apparent freedom of speech and
conduct that this time of cyberconnection makes believe there is, but that, in fact, it is only a
modus operandi of the mechanisms of control of capital that operate in the regulation of the
social body. I punctuate, in the sequence of the work, on the questions of Poiesis and Praxis
in this perspective in which we are inserted and also inserts Aguiarian poetics. I then pass on
the transits that the poet performs through the experimental poetry of the twentieth century
and through the art of performance, and then analyzing Aguiarian poems that, from this
perspective of experimentalist intercrossing, take place in the fields of visuality, writing and
performance. In the course of all the discussion I bring to this dissertation, I seek to maintain
that Aguiar's poetics, through the re-signification that he carries out both canonical concepts
and social concepts, leads him to an unveiling (dévoiler) that leads him to resistance. As main
theoretical supports of this work, I emphasize Muniz Sodré (2006), Francisco Rüdiger (2007),
Pierre Lévy (1999), Denise Guimarães (2007), Giorgio Agamben (2013), Jacques Rancière
(2008), Anne Cauquelin (2005), E. M. de Melo e Castro (1981; 1993; 2014), Ana Hatherly
(1981; 1995), Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos (2014), Fernando J.
B. Martinho e António Carlos Cortez (2011) Paul Zumthor (2007), Enzo Minarelli (2010;
2014), Frederico Fernandes (2017), RoseLee Goldberg (2015), Renato Cohen (2013) e Michel
Foucault (1986; 2000; 2008). / Nesta dissertação, trato da poética de Fernando Aguiar, de uma perspectiva que
observa o seu corpus poético a partir dos entrecruzamentos experimentalistas que o poeta
realiza pelos campos da visualidade, da escrita e da performance, discutindo, durante a
construção desse olhar que para este fazer poético se lança, questões que se relacionam à
ressignificação e à resistência. Considerando que Aguiar é um poeta do tempo de hoje, em
que o mundo se organiza de uma perspectiva ciberconectada, proponho, inicialmente, uma
discussão em torno desse novo modo de organização do mundo, apontando, nessa discussão,
os aspectos do fazer poético aguiariano que se associam à tecnologia e falando também da
aparente liberdade de fala e conduta que este tempo da ciberconexão faz crer que exista, mas
que, na verdade, é apenas um modus operandi dos mecanismos de controle do capital que
operam na regulação do corpo social. Pontuo, na sequência do trabalho, acerca das questões
da Poiesis e da Práxis nessa perspectiva em que ora nos inserimos e se insere também a
poética aguiariana. Passo, então, aos trânsitos que realiza o poeta pelas poesias experimentais
do século XX e pela arte da performance e, em seguida, empreendo análises de poemas
aguiarianos que, dessa perspectiva de entrecruzamento experimentalista, realizam-se pelos
campos da visualidade, da escrita e da performance. Busco manter, no decorrer de toda a
discussão que trago a esta dissertação, o entendimento de que a poética de Aguiar encaminha,
pela ressignificação que realiza tanto de conceitos canônicos quanto de conceitos sociais, seu
fruidor para um desvelamento que o conduz à resistência. Como principais aportes teóricos do
trabalho, destaco Muniz Sodré (2006), Francisco Rüdiger (2007), Pierre Lévy (1999), Denise
Guimarães (2007), Giorgio Agamben (2013), Jacques Rancière (2008), Anne Cauquelin
(2005), E. M. de Melo e Castro (1981; 1993; 2014), Ana Hatherly (1981; 1995), Augusto de
Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos (2014), Fernando J. B. Martinho e António
Carlos Cortez (2011) Paul Zumthor (2007), Enzo Minarelli (2010; 2014), Frederico
Fernandes (2017), RoseLee Goldberg (2015), Renato Cohen (2013) e Michel Foucault (1986;
2000; 2008).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/6607
Date03 August 2018
CreatorsDantas, Priscila Vasques Castro, 92-99122-9460
Contributorsppgl@ufam.edu.br, Oliveira, Rita do Perpétuo Socorro Barbosa de, Fernandes, Frederico Augusto Garcia, Zucolo, Nicia Petreceli
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em Letras, UFAM, Brasil, Faculdade de Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
Relation-2856882280194242995, 500

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