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A filosofia e o filosofar institucionalizado: um olhar sobre o ensino filosófico no ensino médio

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000841382.pdf: 452920 bytes, checksum: 4a0f03b3a3cc4d5f3127a56ed66b5fbf (MD5) / Este trabalho teve por objetivo trazer à discussão o modo como a Filosofia vem se saindo dentro do corpo institucional burocrático da escola no Ensino Médio, haja vista que se tornou componente obrigatório desde 2008. Tal reflexão se justifica pelo modo em que se encontra nossa sociedade contemporânea (utilitarista e pragmática), bem como o ensino de modo geral, cujo foco passa a ser a formação de um saber técnico (o saber-fazer), tão necessário ao sistema capitalista vigente (pré-requisito dos processos seletivos para incursão em universidades - vestibulares e ENEM). Por isso, o problema que me chamou a atenção, dentre tantos que permeiam o tema do ensino filosófico, e que tentei desvelar nos capítulos seguintes foi os limites do ensino de Filosofia no Ensino Médio. Apesar de a Filosofia ter rompido os muros das universidades e saído das prateleiras das bibliotecas, popularizando-se em lugares alternativos, a discussão sobre seu ensino, ao que me pareceu, ainda não é considerada uma questão filosófica, senão um problema a ser discutido entre os pesquisadores da Educação apenas. Para pensar na contramão dessa ideia, retomo a antiga discussão sobre o que Kant, Hegel e Nietzsche pensavam ser a Filosofia e como trabalhá-la em sala de aula, uma vez que, para demonstrar que desde suas épocas até os dias de hoje, existe uma discussão acerca do melhor modo de se ensiná-la e sobre a qual, atribui-se a Kant a ideia de não se ensinar Filosofia, mas filosofar, enquanto em Hegel se encontra forte ideia de que o uso da História da Filosofia seria a fonte maior para tal aprendizado e em Nietzsche a crítica aos estabelecimentos de ensino de sua época que atrelaram-se ao mercado... / This study aimed to bring the discussion how the philosophy is faring within the bureaucratic institutional body of the school in high school, considering that became mandatory component since 2008. This reflection is justified by the way is our contemporary society (utilitarian and pragmatic) as well as in general education with a focus becomes the formation of a technical knowledge (know-how), so necessary to the existing capitalist system (the prerequisite for selection processes foray into universities - vestibular and ENEM). Therefore the issue that caught my attention among many that underlie the subject of philosophical teaching, and I tried to unveil the following chapters was the philosophy of education limits in high school. Although philosophy have broken the walls of universities and left the shelves of libraries gaining popularity in alternative places, the discussion of his teaching it seemed to me, is not considered a philosophical question but a problem to be discussed between the Education researchers only. To think against the grain of this idea, I return the old discussion of what Kant, Hegel and Nietzsche thought was the philosophy and how to work it in the classroom since to demonstrate that since their times to the present day, there a discussion about the best way to teach it and on which is attributed to Kant the idea of not teach philosophy but philosophy...

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/126297
Date21 February 2014
CreatorsGonçalves, Julio César [UNESP]
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Silva, Divino José da [UNESP]
PublisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format92 f.
SourceAleph, reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1, -1

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