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Diferenças e semelhanças entre os conceitos de felicidade em Epicuro e Sêneca / Differences and similitutes between the concepts of happiness in Epicurus and Seneca

Orientador: Francisco Benjamin de Souza Netto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Inicialmente o propósito do trabalho era apenas definir e comparar os conceitos de felicidade para dois autores dos período helenístico, distantes no tempo e afastados por um universo cultural: o grego Epicuro e o romano Sêneca. Mas a hipótese inaugural da tese exigiu que se fosse além, primeiro operando com um conceito encontrado no inverso ou negativo do conceito inicial, ou seja, a infelicidade, e depois lidando com as razões que fundamentam a movimentação dos autores pesquisados, isto é, os motivos pelos quais eles se dedicaram a tal tema em particular. Esse impulso secundário levou-nos a um estágio ulterior, que foi a caracterização do universo no qual existiram os pensadores, pois descobrimos ter sido ele o responsável pela pergunta acerca da felicidade tanto em um quanto em outro caso. Quer dizer, a produção filosófica tinha uma base histórico-social e em segundo plano acadêmica. Esta situação nos forçou a, por fim, determinar o que é um produto filosófico helenístico, já que a motivação dos autores se deveu tanto ao entorno no qual se viam envolvidos, que assim deveriam trazer a marca desse tempo (a preocupação com a felicidade gerou, inclusive, manuais de vida produzidos pelos homens de baixa cultura), separando-o, por exemplo, do tempo imediatamente anterior, a chamada época clássica. Particularizando o assunto, estabelecemos que Sêneca foi mais do que um leitor de Epicuro, e assim as suas idéias em relação ao problema da felicidade são tributárias relativamente às idéias de Epicuro sobre o tema. Por outro lado, em ambos os autores é preciso uma leitura ulterior a suas próprias falas para completar a sua definição de felicidade, pois a base dessa, o retiro da vida civil, não está relacionado em tal definição. E ainda, vemos que a virtude ideal, cultivada pelos estóicos radicais, como Crisipo, e entendida como a própria felicidade, cede lugar a uma virtude do possível em Sêneca e que em Epicuro a luta pela felicidade encontra sentido no esmagamento dos desejos / Abstract: Firstly, the purpose of this work was just defines and compares the concepts of happiness for two authors of the Hellenistic period, far way one of each other and separated by a cultural universe: the Greek Epicurus and the Roman Seneca. Therefore, the inaugural hypothesis ordered that we move farther, first working with a concept found at the reverse or negative of the initial concept, its says, the unhappiness, and then operating with the reasons which establishes the movimentation of the authors pesquised, i.e., the motives by which they dedicated themselves to this particular theme. This secondary impulse pushed us to another stage, the characterization of the universe in which the thinkers lived, for we found it as the responsible by the ask about happiness in both of them. In another words, the philosophical production had a socio-historical basis and, in second plane, an academic one. Such situation put us, at the end, to determine what is a philosophical Hellenistic product, once the motivation of the authors is owe so much to the environment in which they kept themselves involved that by this they should bring the stamp of this time (the preoccupation with happiness spawn, includes, manuals of how to live by men of low culture), separating it, for instance, of the time immediately posterior, the so called Classical Era. Particularizing the matter, we establishes that Seneca was more than a reader of Epicurus, and thus your ideas relating to the problem of happiness are tributaries to the ideas of Epicurus about the theme. By the other side, in both thinkers we demanded a interpretation beyond their own speeches to complete your definition of happiness, because the basis of this, the retirement of civil life, is not related in such definition. And more, we observe that the ideal virtue, defended by the radical stoics, like Chrysippus, and took as the happiness itself, gives place to a virtue of the possible in Seneca and that in Epicurus the fight for happiness find meaning in the smashing of the desires / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/280348
Date20 August 2018
CreatorsBezerra, David, 1967-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Souza Netto, Francisco Benjamin de, 1937-, Netto, Francisco Benjamin de Souza, Oliveira, Flávio Ribeiro de, Santos, Maria Carolina Alves dos, Xavier, Dennys Garcia, Silveira, Paulo Henrique Fernandes
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format491 p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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