Spelling suggestions: "subject:"sêneca, cada.4a.C.cca.65d.C"" "subject:"sêneca, cada.4a.C.coca.65d.C""
1 |
Phoenissae de Sêneca: estudo introdutório, tradução e notasSanches, Cíntia Martins [UNESP] 13 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012-02-13Bitstream added on 2014-06-13T18:55:30Z : No. of bitstreams: 1
sanches_cm_me_arafcl.pdf: 554227 bytes, checksum: adb639a09c224574f3b626faf59e4eff (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objeto de investigação deste trabalho é a tragédia Phoenissae, do autor romano Lucius Annaeus Seneca (4 a.C.? – 65 d.C.). Assim, é dividido fundamentalmente em duas partes: 1- estudo introdutório; 2- Tradução do referido drama, com notas de referência. No estudo introdutório, faz-se uma sucinta apresentação sobre o surgimento do teatro e sobre sua trajetória na Antiguidade. São feitas breves referências à vida e à obra de Sêneca. O mito de Édipo e sua expressão em diversos contextos históricos são abordados. Outros assuntos que compõem este trabalho são: a maneira como Sêneca e sua obra trágica foram mencionados pelos autores da Antiguidade e pelos estudiosos posteriores; a questão da datação e da cronologia de suas peças; as fontes do autor para a composição de seus textos (influências gregas e romanas); as influências que ele exerceu nas literaturas posteriores; os conceitos de imitação e de intertextualidade relacionados à sua obra; a métrica utilizada em seus textos trágicos. O estudo trata de características gerais da obra dramática senequiana, que vão desde a maneira como o autor aborda os mitos, até a polêmica sobre os textos terem sido escritos para leitura ou para encenação. Depois, foca-se na tragédia Phoenissae, e, a partir dela, discutem-se questões como: incertezas sobre o título, incompletude da obra, diferenças em relação às outras peças que abordaram o mesmo mito, caracterização da personagem Édipo. Para dar um foco mais preciso ao estudo dessa tragédia, é nela observada a presença do furor, elemento que transforma as personagens em monstro. O assunto é analisado com base em exemplos de que Édipo, na peça, está sendo consumido pelo furor. O furor, na tragédia, é comparado ao conceito de ira presente na obra filosófica de Sêneca, mais especificamente, no tratado De ira (Sobre a Ira) / The Phoenissae tragedy, by the Roman author Lucius Annaeus Seneca (c. 4 BC – 65 AC) is the object of study herein. It basically consists of two parts: 1 – initial study; 2 – translation of this tragedy, including reference notes. A brief explanation at the beginning of this study as to how theatre arose and its course in ancient times is presented. Brief references to Seneca‟s life and composition are quoted. The myth of Oedipus and its expression in sundry historical contexts are also tacked. Other matters herein are: the way Seneca and his dramatic composition was approached by the authors from ancient times and by subsequent scholars; the dating and chronology of his plays; the sources he has used to make his writings up (Greek, Roman influences); how he affected the later literatures; the concepts of imitation and intertextuality concerning his composition; the prosody in his tragic texts. This study addresses the major features of Seneca‟s dramatic composition, involving how the author deals with myths, the controversy over the texts for literature or staging and suchlike. Afterwards, the Phoenissae tragedy is stressed, and from it are considered: doubts about the title; incomplete composition, differences between other plays involving the same myth; describing the character Oedipus. For a sharper focus on this tragedy study, the furor is observed, an element that turns the characters into monsters. The subject is based on examples of Oedipus (within the play) being consumed by the furor. The furor within the tragedy is compared to the concept of ira in the Seneca‟s philosophical composition, particularly including De Ira (On anger)
|
2 |
A espacialidade no teatro de Sêneca: um estudo sobre As Troianas e AgamêmnonDe Carli, Elisana [UNESP] 01 October 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-10-01Bitstream added on 2014-06-13T18:43:01Z : No. of bitstreams: 1
decarli_e_dr_arafcl.pdf: 783676 bytes, checksum: f8aac6320e0f3bc9939a59b61ceeb629 (MD5) / A presente pesquisa tem como objetivo examinar a construção da espacialidade nos textos dramáticos de Sêneca, As Troianas e Agamêmnon. O espaço é considerado como uma categoria fundamental no teatro, desse modo, ao se especificar a configuração dessa categoria e a sua repercussão na obra, é possível constatar a teatralidade do texto e referendar seu status junto ao gênero. A partir de referenciais contemporâneos são abordadas as peças, as quais reiteram a estruturação do texto para o espetáculo, com peculiaridades que apontam para uma estética dramática senequiana, a qual influenciou a constituição do teatro ocidental. As tragédias senequianas não são monolíticas assim como não o é o gênero dramático. / The present research aims to examine the spaciality construction in Seneca´s dramatic texts, Trojan women and Agamemnon. Space is considered a fundamental category in theater, and it is possible to substantiate text theatricality and to authenticate its status with genre, through specifying the configuration of this category and its repercussion on the work production. The plays are approached from contemporary references, and they reiterate text organization to the spectacle with particularities to Seneca´s dramatic esthetics, which influenced western theater constitution. Seneca´s tragedies are not monolithic and neither is the drama genre.
|
3 |
Morte e razão na dita "fase estoica" de MontaigneSiqueira, Ariosvaldo Kiister 19 December 2011 (has links)
Resumo: O presente trabalho visa analisar a ideia de morte em Montaigne conforme ela se apresenta em seus primeiros ensaios, aqueles pertencentes à chamada “fase estoica”. Sempre que conveniente e possível comparamo-los às passagens de Sêneca que serviram de base às reflexões montaigneanas e aos ensaios mais maduros de modo a podermos nos pronunciar com relação à questão da evolução dos Ensaios, mais especificamente, com relação à existência, ou não, de uma “fase estoica” em seu pensamento. A análise do papel da razão é central ao longo de todo o estudo porque conforme este mude, ou não, há uma repercussão direta sobre a suposta evolução. O conceito de natureza ocupa papel de igual destaque uma vez que cremos ser na conjugação entre as funções da razão e da natureza que a filosofia de Montaigne adquire um de seus importantes traços de originalidade.
|
4 |
Diferenças e semelhanças entre os conceitos de felicidade em Epicuro e Sêneca / Differences and similitutes between the concepts of happiness in Epicurus and SenecaBezerra, David, 1967- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Francisco Benjamin de Souza Netto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bezerra_David_D.pdf: 2857425 bytes, checksum: 4d079f11450e92069b74a7de1ddc95fe (MD5)
Previous issue date: 2012 / Resumo: Inicialmente o propósito do trabalho era apenas definir e comparar os conceitos de felicidade para dois autores dos período helenístico, distantes no tempo e afastados por um universo cultural: o grego Epicuro e o romano Sêneca. Mas a hipótese inaugural da tese exigiu que se fosse além, primeiro operando com um conceito encontrado no inverso ou negativo do conceito inicial, ou seja, a infelicidade, e depois lidando com as razões que fundamentam a movimentação dos autores pesquisados, isto é, os motivos pelos quais eles se dedicaram a tal tema em particular. Esse impulso secundário levou-nos a um estágio ulterior, que foi a caracterização do universo no qual existiram os pensadores, pois descobrimos ter sido ele o responsável pela pergunta acerca da felicidade tanto em um quanto em outro caso. Quer dizer, a produção filosófica tinha uma base histórico-social e em segundo plano acadêmica. Esta situação nos forçou a, por fim, determinar o que é um produto filosófico helenístico, já que a motivação dos autores se deveu tanto ao entorno no qual se viam envolvidos, que assim deveriam trazer a marca desse tempo (a preocupação com a felicidade gerou, inclusive, manuais de vida produzidos pelos homens de baixa cultura), separando-o, por exemplo, do tempo imediatamente anterior, a chamada época clássica. Particularizando o assunto, estabelecemos que Sêneca foi mais do que um leitor de Epicuro, e assim as suas idéias em relação ao problema da felicidade são tributárias relativamente às idéias de Epicuro sobre o tema. Por outro lado, em ambos os autores é preciso uma leitura ulterior a suas próprias falas para completar a sua definição de felicidade, pois a base dessa, o retiro da vida civil, não está relacionado em tal definição. E ainda, vemos que a virtude ideal, cultivada pelos estóicos radicais, como Crisipo, e entendida como a própria felicidade, cede lugar a uma virtude do possível em Sêneca e que em Epicuro a luta pela felicidade encontra sentido no esmagamento dos desejos / Abstract: Firstly, the purpose of this work was just defines and compares the concepts of happiness for two authors of the Hellenistic period, far way one of each other and separated by a cultural universe: the Greek Epicurus and the Roman Seneca. Therefore, the inaugural hypothesis ordered that we move farther, first working with a concept found at the reverse or negative of the initial concept, its says, the unhappiness, and then operating with the reasons which establishes the movimentation of the authors pesquised, i.e., the motives by which they dedicated themselves to this particular theme. This secondary impulse pushed us to another stage, the characterization of the universe in which the thinkers lived, for we found it as the responsible by the ask about happiness in both of them. In another words, the philosophical production had a socio-historical basis and, in second plane, an academic one. Such situation put us, at the end, to determine what is a philosophical Hellenistic product, once the motivation of the authors is owe so much to the environment in which they kept themselves involved that by this they should bring the stamp of this time (the preoccupation with happiness spawn, includes, manuals of how to live by men of low culture), separating it, for instance, of the time immediately posterior, the so called Classical Era. Particularizing the matter, we establishes that Seneca was more than a reader of Epicurus, and thus your ideas relating to the problem of happiness are tributaries to the ideas of Epicurus about the theme. By the other side, in both thinkers we demanded a interpretation beyond their own speeches to complete your definition of happiness, because the basis of this, the retirement of civil life, is not related in such definition. And more, we observe that the ideal virtue, defended by the radical stoics, like Chrysippus, and took as the happiness itself, gives place to a virtue of the possible in Seneca and that in Epicurus the fight for happiness find meaning in the smashing of the desires / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
|
5 |
Noções estóicas de harmonia no De vita beata de Sêneca / Stoic notions of harmony in Seneca's De vita beataDe Pietro, Matheus Clemente, 1984- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Isabella Tardin Cardoso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-22T01:01:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DePietro_MatheusClemente_D.pdf: 3681860 bytes, checksum: 36814b62d25b775f7a20920f7440eee7 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: O presente estudo dá continuidade à pesquisa anterior acerca da noção estóica de "harmonia" ou "acordo" na prosa do filósofo romano Lúcio Aneu Sêneca (4 a.C. -65 d.C.). Conforme verificado em estudo de Mestrado, areferida noção-, central à escola estóica -, encontra-se expressa por Sêneca de diversos modos, e, além disso, tem suas diversas particularidades apresentadas e desenvolvidas em diferentes "faces" pelo filósofo. No presente estágio da pesquisa, concentramos nossa investigação na obra De uita beata ("Sobre a vida feliz"), e procuramos analisar a presença e função que diferentes noções de "harmonia" e "acordo" têm no texto. Para isso, apresentamos uma tradução completa da obra, acompanhada de notas explicativas e de estudo acerca da tradição manuscrita do texto. No que concerne à noção em apreço, propomo-nos a conduzir investigação extensiva sobre noções de "harmonia" na escola estóica, bem como dos fundamentos teóricos que as suportam, e apresentamos os resultados em forma de uma sistematização geral desse conceito. Após tais considerações, realizamos análise detalhada de dois trechos do De uita beata,nos quais a presença de referências à "harmonia" estóica se mostra de modo mais evidente. A análise revelou que, ao menos nessas passagens, é observável um discurso densamente filosófico, aparente apenas após atenção a certos elementos estilísticos nela empregados, bem como ao reconhecimento de alusões e referências que Sêneca faz a particularidades da noção estóica de "harmonia". De modo geral, ao longo de toda a pesquisa-,seja durante a tradução, a investigação teórica, ou a análise de passagens da obra -, procuramos atentar ao vínculo entre filosofia e retórica verificável em Sêneca / Abstract: This thesis gives continuity to previous research on the Stoic notions of "harmony" and "agreement" in the prose works of the Roman philosopher Lucius Annaeus Seneca (4 BCE -65 CE). As observed in my studies at Masters' level, the idea in question is employed by Seneca in different manners and, in addition, it has its peculiarities presented and developed in several facies by the philosopher. In the current research I have focused my investigation on De uita beata ("On the happy life"), and I have conducted an analysis on the presence and function that different notions of "harmony "and "agreement" have in the text. To that purpose I present a complete translation of the work, accompanied by explanatory footnotes and by an inquiry of the manuscript tradition of the text. Regarding the idea under scrutiny, I have attempted careful examination of the notions of "agreement" in the Stoic school, as well as of the theoretical premises they relate to, and I have presented the results thereof in the form of a broad systematization of that concept, especially in its relation to Seneca's De uita beata. After such considerations I have performed a detailed analysis of two passages of De uita beata, in which the presence of references and allusions to some sort of Stoic "harmony" is more evident. The analysis has concluded that, at least in these excerpts, one may observe densely philosophical discourse, something manifest after close attention to certain stylistic elements found in it, as well as the identification of allusions and references that Seneca makes to particularities of that Stoic notion. In general -be it in the translation, in the theoretical investigation, or in the analysis of selected passages -,I have attempted, during the entirety of the research, to highlight and attend to the link between philosophy and rhetoric observable in Seneca / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
|
6 |
Gloria, libertas et al. = valores tradicionais da Roma republicana nos escritos filosóficos de Sêneca / Glory, freedom et al. : traditional values of the Roman Republic in Seneca the younger's writesBregalda, Maíra Meyer 17 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo Sérgio de Vasconcellos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-17T22:50:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bregalda_MairaMeyer_D.pdf: 1603873 bytes, checksum: 73b64fdd6282e9c3dffd18a7d6f49282 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Este trabalho objetivou verificar que aspectos de conceitos encontrados durante a época republicana de Roma - como, por exemplo, a glória, a liberdade, a fama etc - se mostram na obra de Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.). Constatou-se que a maneira segundo a qual o filósofo constrói essas noções difere da de Cícero (106 - 43 a.C.). Pode-se dizer, seguramente, que Sêneca "interioriza" conceitos que estavam, antes do Império, restritos a um contexto social e político. Para o Estoicismo, o importante é a vida moral dos seres humanos, e é nesse campo de ação que os escritos de Sêneca se desenvolvem. A investigação pretendeu demonstrar o modo como Sêneca trata os conceitos romanos, apresentando, de maneira original, as noções equivalentes gregas. Em sua obra, notadamente nas Epistulae morales ad Lucilium e em alguns Dialoghi - como o De breuitate uitae e o De tranquillitate animi - o filósofo emprega instrumentos linguísticos lexicais e morfossintáticos (esses últimos, de modo mais numeroso) referentes à interioridade. Em Sêneca, não somente os recursos linguísticos como também os imagéticos constituem parte do processo de interiorização. Nosso intuito, neste presente estudo, buscou expor tais recursos na medida em que surgiam juntamente com os conceitos por nós trabalhados / Abstract: This dissertation aimed at ascertaining which aspects found during the republican time period in Rome - for instance glory, freedom, fame, among others - are evident within Sêneca's work (4 BC - 65 AD). It was observed that the way this philosopher goes about building these notions is different from that of Cícero (106 - 43 a.C). One may firmly state that Sêneca "interiorizes" concepts that had been, prior to the Empire, restricted to social and political contexts. To Stoicism, the most important thing is the moral life of human beings, and it is within this field of action that Sêneca's writings are developed. This investigation intends to show the way Sêneca deals with these Roman concepts by showing, in an original way, the equivalent Greek notions. In his work, notably in Epistulae morales ad Lucilium and in some Dialoghi - such as De breuitate uitae and De tranquillitate animi - the philosopher makes use of linguistic instruments such as lexical and morphosyntactic ones (the latter being used more frequently) to refer to interiority. Within Sêneca's work, the process of interiorization involves not only linguistic but also imagery resources. Our goal, in the present study, sought to expose these resources as they emerged along with the concepts we work with / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
|
7 |
Diálogos Miméticos entre Sêneca e Shakespeare = As Troianas e Ricardo III / Mimetic dialogues between Seneca and Shakespeare : The Trojan Women and Richard IIIClosel, Régis Augustus Bars, 1985- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Suzi Frankl Sperber / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:54:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Closel_RegisAugustusBars_M.pdf: 2038312 bytes, checksum: 7c1b1af36416b37e4e7597571df3f57d (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: A presente dissertação tem por objetivo propor um diálogo entre duas obras dramáticas de grande significância, Ricardo III e As Troianas, no cânone de seus autores, respectivamente, William Shakespeare (1564 - 1616) e Lucius Annaeus Sêneca (4 a.C - 65 d.C). A premissa inicial é a relação tradicional entre ambos, que atribui ao tragediógrafo elisabetano uma influência textual, temática e estilística originária do filósofo e tragediógrafo latino. Para o estudo dessas relações, limitadas ao escopo de duas obras, o trabalho foi dividido em três partes. No primeiro capítulo é realizado um percurso sobre toda a historiografia da crítica da influência que Sêneca teria exercido sobre os dramaturgos que escreveram durante a segunda metade do século XVI, na Inglaterra. Observa-se, principalmente, como a visão e a metodologia de se tratar o tema da influência se altera, ao longo dos anos, chegando, por exemplo, a ser negada por alguns críticos durante certo tempo, além da observação do delineamento do próprio objeto. Toma-se o cuidado, durante todo o trabalho de não fazer opção a favor ou negar a presença de Sêneca para não incorrer em extremismos. No segundo capítulo, busca-se, com base nos resultados do primeiro capítulo, a leitura histórica dos elementos temáticos e estilísticos lidos como derivados de ou influenciados por Sêneca. Neste ponto o foco distancia-se do campo de discussão crítica do fenômeno para o campo de crítica histórico-literária e os objetos focados, agora, são exatamente aqueles que anteriormente foram levantados como ?"senequianos". No terceiro capítulo, conhecida a história da influência e tendo sido feita uma gama de opções e leituras sobre a época de Shakespeare, inicia-se a leitura das duas obras. Tal abordagem preambular se fez necessária para que houvesse um embasamento tanto da crítica da discussão da influência, como da leitura histórica da cultura que produziu Ricardo III. Foi feita a opção de seguir com a leitura de René Girard sobre os conceitos de Teoria Mimética e Crise de Diferenças, pois tocam em noções basilares do mundo Elisabetano, apresentando, portanto, uma atmosfera na qual os diálogos poderiam situar relações de aproximação e afastamento entre a dupla de obras escolhida. Observa-se uma leitura mítica, muito rica politicamente, ao trabalhar com a história/mito conhecidos por ambas as obras / Abstract: This dissertation aims to propose a dialogue between two dramatic works of great importance, Richard III and Trojan Women, both canonic for their authors, respectively, William Shakespeare (1564 - 1616) and Lucius Annaeus Seneca (4 BC - 65 AD). The initial premise is the traditional relationship between them, which presupposes that the Elizabethan tragedies have textual, thematic and stylistic influence of the Latin philosopher and tragedian. In order to study these relationships, restricted to the scope of the two referred plays, the dissertation was divided into three parts. The first chapter is about Seneca's influence on playwrights who wrote along the second half of the sixteenth century in England. It focuses mainly the vision and methodology used to study the issue of influence and changes of views over the years, reaching, for example, the fact that the influence was denied by some critics for some time. It also observes the outline of the object - the relation between plays - itself. Along these considerations, I was aware that I should not propose or deny the influence of Seneca in order not to incur in extremism. The second chapter, based on the results of the first chapter, seeks to read the historical interpretation of stylistic and thematic elements as derived from or influenced by Seneca. At this point, the analysis moves away from the critical discussion to approach the field of historical and literary criticism. The focused objects are exactly those that have previously been raised as "senequians", like the blank verse, the tyrant and the presence of ghosts. In the third chapter begins the interpretation of both tragedies. This preliminary approach was necessary in order to have a critical foundation for the discussion of influence, as that one produced by historical reading of Richard III. The mimetic theory of René Girard and the Crisis of Differences offered fundamental notions for the Elizabethan world, which presented interlocution between both tragedies, so that it was possible to examine approaches and distances between the two chosen plays. It was observed a very rich mythical and political relation among the plays using the known versions of history/myth / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
|
Page generated in 0.0815 seconds