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Alfabeto espiritográfico : escrileituras em educação

Este texto é atravessado pela pergunta: o que pode um espírito escrileitor? Trata sobre compor espiritografias em meio à vida mutante, tendo como campos exploratórios potenciais a educação, a filosofia e a literatura; propondo uma entrada para inventar saídas de novos fluxos de pensamento esboçados via escrita. O texto Alfabeto Espiritográfico: Escrileituras em Educação apresenta e opera com a noção de espiritografia, pensando a partir de duas vertentes da Filosofia da Diferença: Gilles Deleuze e Paul Valéry. Coloca em ação o método de dramatização na comédia do intelecto, movimento disparador de operações experimentais nos labirintos oceânicos do pensamento, em que corpo, espírito, mundo encontram-se em ação funcional, prenhes de possibilidades, de leituras, de composições de textos, que experimentam a vida compartilhada; como na oficina Espiritografias de co-criação dialógicas promovidas pelo projeto Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida do Observatório da Educação/CAPES/INEP-2010. Atividade de pesquisa, leitura da realidade, que permite ao espírito andarilho atuar e planejar sua própria trajetória autoconsciente. Constrói no exercício escrileitor seu próprio canteiro de experimentações, seu alfabeto, arquiteturas apaixonadas, informes possibilidades, que são criados como pretexto de dizer-se, e assim, autoeducar-se. Prima pela elaboração de circuitos espirituais variantes que atravessam o vivível, mesclando elementos dos detalhes, do inusitado, para a produção de composições de escrita, oriundas do desejo e da necessidade espiritual que transborda e escorre, entre outros espíritos investigados nos campos potenciais referidos. Regados pela água viva do pensar exploratório que, em suas operações nômades, mistura cores, produz sons, escuta vozes, rabisca, viceja, enquanto captura as forças dos pensamentos para uma nova escrita do por vir. / This text has raised an important question: what is a spirit of writer-reader or readerwriter able to do? It is about the composition of Espiritografias, which is a Brazilian Portuguese neologism created by the author of this text to define a reading and writing movement involving a spirit that works hard on reading about the intellectual work of other spirit, writer, artist or scientist and then writes his/her own espiritografia. Those espiritografias are composed amid mutant life and they take into account academic fields such as education, philosophy and literature; proposing an invention of new outlets of streaming thoughts outlined through writing. The Brazilian Portuguese text called “Alfabeto Espiritográfico: Escrileituras”, that can be translated into English as Escrileituras: A reading-writing Espiritografia Alphabet, presents and works with notions of Espiritografia concepts from two strands in Phylosophy of Difference: Gilles Deleuze and Paul Valéry. It has been drawn into action the Method of Dramatization in the comedy of intellect, a movement that triggered experimental operation in oceanic labyrinths of thought, in which the world of body and spirit are in functional action, it is full of possibilities of reading and writing texts that shared life experiences; as it has been shown through the Worhshop entitled in Portuguese as Espiritografias de cocriação dialógicas supported by the research project Escrileituras: um modo de lerescrever em meio à vida do Observatório da Educação/CAPES/INEP-2010. This research activity analyses reality and simultaneously allows a wanderer spirit to act and plan its Self-conscious path. Besides this, during the work as a escrileitor – another new Brazilian Portuguese word to describe a spirit of a writer-reader. It can build up its very own place of experiments, alphabet, passionate architectures and possibilities created as claim to self-education. It highlights the development of spiritual circuits that get through livable variants, merging elements of details and the unusual in order to produce written compositions that are due to desire and spiritual need which overflows and drains among other spirits who were previously researched in potential fields of study. Watered by the living water of exploratory thinking, which in its nomadic operations blends colors, produces sounds, scribbles, thrives, while capturing the power of thoughts to a whole new view of writing in the near future.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/70246
Date January 2013
CreatorsCampos, Maria Idalina Krause de
ContributorsCorazza, Sandra Mara
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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