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Previous issue date: 2015-04-14 / A common feature in programs of the International Monetary Fund (IMF) is the use of conditionalities, macroeconomic and structural measures that a requesting country should adopt to obtain an assistance package. The objective of this work is to conduct an empirical analysis of the economic and political determinants of such conditionalities. In particular, our main contribution consists in the development of a new measure of conditionality, fiscal adjustment, and its comparison with the most used in the literature, the number of conditions. We choose fiscal adjustment because it is an adequate proxy for program austerity, since its implementation carries economic and political costs. In the empirical exercise, we use data from 184 programs in the period of 1999 and 2012, and estimate how our two measures of conditionalities respond to the economic and political factors. Our results suggest that they are quite different. The main determinant of the number of conditions is the political proximity of the borrowing country to the Fund’s major shareholders, the members of G5. On the other hand, the main determinant of fiscal adjustment is the size of the government fiscal deficit. Finally, we did not find correlation between the size of fiscal adjustment and the number of conditions. These results suggest that the analysis of the content of IMF programs should take into account the different measures of agreed conditionality. / Uma característica comum nos programas do Fundo Monetário Internacional (FMI) é a utilização de condicionalidades, medidas macroeconômicas e estruturais que o país demandante deve adotar para obter um pacote de assistência. Neste trabalho, o objetivo é conduzir uma análise empírica dos determinantes econômicos e políticos das condicionalidades. Em particular, nossa principal contribuição consiste na construção de uma nova medida de condicionalidade, o ajuste fiscal, e a comparação desta com a mais utilizada na literatura, qual seja, o número de condicionalidades. Escolhemos o ajuste fiscal pois trata-se de uma medida adequada da austeridade de um programa, já que sua implementação acarreta custos econômicos e políticos para o país. No exercício empírico, utilizamos dados de 184 programas no período de 1999 a 2012, e estimamos como as nossas duas medidas de condicionalidades respondem aos fatores econômicos e políticos. Nossos resultados indicam que elas são de fato diferentes. Por um lado, o principal determinante do número de condicionalidades é a proximidade política do país tomador do empréstimo com os principais membros do Fundo, os países do G5. Por outro, a principal motivação do ajuste fiscal é o tamanho do déficit do governo. Por fim, não encontramos correlação entre o tamanho do ajuste fiscal e o número de condicionalidades. Tais resultados sugerem que a análise dos termos dos programas do FMI deve levar em conta os diferentes tipos de condicionalidades que são acordadas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/13644 |
Date | 14 April 2015 |
Creators | Ladeira, Carlos Eduardo de Almeida |
Contributors | Ornelas, Emanuel, Gonçalves, Carlos Eduardo Soares, Escolas::EESP, Guimarães, Bernardo de Vasconcellos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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