Return to search

Conforto térmico em ambientes de escritórios naturalmente ventilados

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-12-08T03:10:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
336279.pdf: 3546366 bytes, checksum: 7a0a7d17167a21fffd4a7dc9db0c0158 (MD5)
Previous issue date: 2015 / O modelo adaptativo de conforto térmico, em desenvolvimento desde a década de 70, e atualmente em uso nas normas ASHRAE Standard 55 (2013) e EN 15251 (2007) como método opcional destinado a ambientes naturalmente ventilados, propõe um olhar dinâmico sobre a pesquisa em conforto térmico, a partir do paradigma de que as pessoas são agentes ativos no estabelecimento do seu estado de conforto. O principal atributo do método é a determinação de intervalos de temperatura de conforto do ambiente interno a partir da temperatura externa predominate. A busca por maneiras de predizer se uma determinada situação representa conforto ou desconforto tem sido objeto de estudo há anos e muitas pesquisas de campo têm sido realizadas em diferentes contextos climáticos a fim de produzir indicadores de conforto térmico que se correlacionem bem com as sensações térmicas das pessoas e suas rotinas. Nesse contexto, com o objetivo de investigar a aplicabilidade do modelo adaptativo de análise de conforto térmico a ambientes de escritórios naturalmente ventilados em Florianópolis, foi conduzida uma pesquisa de campo em escritórios localizados na região do campus da Universidade Federal de Santa Catarina por meio da abordagem adaptativa. A pesquisa em campo foi realizada em três perídos climáticos distintos, ameno, frio e quente, e compreendeu medições das variáveis ambientais internas (temperatura de globo, temperatura de bulbo seco, umidade relativa do ar e velocidade do ar) e, ao mesmo tempo, a aplicação de questionários sobre percepção em relação ao ambiente térmico e sobre características e hábitos dos indivíduos. Com no mínimo sete dias de antecedência ao dia de estudo propriamente dito, um sensor externo monitorava temperatura externa do ar e umidade relativa externa. As medições foram realizadas no período de maio de 2014 a janeiro de 2015. Envolveram quatro ambientes distintos, 72 questionários aplicados, totalizando 455 votos de percepção térmica. Os resultados foram discutidos e apresentados em forma de gráficos e tabelas através do cruzamento entre os dados microclimáticos e as respostas dos usuários, e mostraram uma alta aceitabilidade da população pesquisada em relação ao seu ambiente térmico, 89%. No entanto, 21% dos votos de aceitabilidade estão abaixo do limite de 80% de aceitabilidade determinado pela ASHAE Standard 55 (2013). Esse fato pode serobservado em condições de baixas temperaturas e sugere que os indivíduos pesquisados apresentam uma maior adaptabilidade ao ambiente térmico possivelmente em decorrência do contexto climático de Florianópolis.<br> / Abstract : The adaptive model of thermal comfort, in development since the 70s, and currently in use in standards EN 15251-2007 and ASHRAE 55-2013 as an optional method for the naturally ventilated environments, proposes a dynamic look at the research in thermal comfort, from the paradigm that people are active agents in the establishment of their state of comfort. The main attribute of this approach is the determination of thermal comfort temperature ranges of the internal environment from the outdoor air temperature. The search for ways to predict whether a particular situation brings comfort or not has been studied for years and many field surveys have been conducted in different climatic contexts to produce thermal comfort indexes that correlate well with the thermal sensations of people and their routines. In this context, in order to investigate the application of adaptive model of thermal comfort analysis to office spaces naturally conditioned in Florianópolis, a field study was conducted in office rooms in the region of the campus of the Federal University of Santa Catarina through the adaptive approach. The field survey was conducted in three distinct climatic periods, mild, cold and hot, and included measurements of internal environmental variables (globe temperature, air temperature, relative humidity and air velocity), at the same time with application of questionnaires on perception of thermal environment, characteristics and habits of subject were applied. With at least seven days prior to the study day, an external sensor monitored outdoor external air temperature and relative humidity. The field survey was carried out from May 2014 to January 2015, involved four different places, 72 subjects, totaling 455 votes of subject thermal perception. The results were discussed and presented in graphs and tables through the intersection between the microclimate data and subject responses, and showed high acceptability of the population investigated in relation to their thermal environment, 89%. However, 21% of the acceptability votes are below the 80% limit of acceptability determined by ASHAE Standard 55 (2013). This fact can be observed in conditions of low temperature and suggests that people have greater adaptability to thermal environment possibly due to the climatic context of Florianópolis.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/156885
Date January 2015
CreatorsPires, Maíra Oliveira
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Westphal, Fernando Simon
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format196 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds