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CONSTITUCIONALIDADE DOS ACORDOS FIRMADOS ENTRE BRASIL E ARGENTINA COM O FMI

La integración de Latinoamérica exige esfuerzos conjuntos. No basta identificar los
problemas, sino también trabajar por los cambios, generando cuestionamientos y
incentivando la creación y respeto a las reglas jurídicas que organizan la sociedad.
Cuando el tema es la deuda externa, en especial en Brasil y Argentina la situación es
muy parecida: el Fondo monetario internacional es siempre el culpable de los males
económicos y sociales, mientras nadie se ocupa de evaluar las condiciones en las que
se desarrollan los acuerdos de giro con el órgano. De esa manera, las normas
aplicables para la ejecución de dichos acuerdos, en los dos países, son abandonadas,
dejando sitio para un procedimiento padrón del Fondo. Como consecuencia surgen
políticas superficiales, basadas en acuerdos con parámetros que están de acuerdo con
las normas constitucionales. En Brasil la participación del Legislativo es obligatoria,
mientras que en Argentina es permitido que el Ejecutivo utilice superpoderes
legislando, solamente en situaciones especiales. En la práctica, notamos que en ambos
países el Legislativo nunca se hizo presente, sea en la negociación o desarrollo del
pacto, comprobando la violación de las reglas legales y determinando la
inconstitucionalidad de esos acuerdos.
PALABRAS-CLAVE: Acuerdos de giro. Fondo Monetario internacional.
Inconstitucionalidad. / A integração latino-americana exige esforços em conjunto. Para isso é necessário não
apenas localizar os problemas, mas trabalhar em busca das mudanças, gerando
questionamentos e incentivando a criação e respeito das regras jurídicas que
organizam a sociedade. Quando o assunto é divida externa, especialmente no Brasil e
na Argentina, o panorama é muito parecido: o Fundo Monetário Internacional é
declarado culpado de todos os males econômicos e sociais enquanto ninguém se
ocupa de avaliar as condições em que se realizam os acordos stand-by com o
organismo. Assim as regras aplicáveis para a execução de tais pactos, em ambos
países, são abandonadas, dando espaço para o procedimento padrão do Fundo. Como
conseqüência são concebidas políticas superficiais, baseadas em acordos com
parâmetros divergentes daqueles ditados pelas normas constitucionais vigentes. No
Brasil a participação do Legislativo é obrigatória, enquanto na Argentina é permitido que
o Executivo utilize superpoderes legislando, apenas em situações excepcionais. Na
prática observamos que em ambos países o Legislativo nunca está presente na
negociação ou firma do pacto, comprovando a violação das regras legais e
determinando a inconstitucionalidade de tais pactos.
PALAVRAS-CHAVE: Acordos stand-by. Fundo Monetário internacional.
Inconstitucionalidade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/9727
Date06 July 2007
CreatorsSilva, Fernanda Pimentel da
ContributorsSeitenfus, Ricardo Antônio Silva, Lucas, João Ignacio Pires, Saldanha, Jânia Maria Lopes
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Integração Latino-Americana, UFSM, BR, Direito
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation700500000002, 400, 300, 300, 300, 300, a400019d-19ed-407f-8699-e74d958d23fa, 4245a7f5-428f-4642-a92c-2ddbeb07600f, 1b4c5e54-cdad-4a07-b425-4ea5d2e91200, bbec224e-902f-4f3c-b016-1236e711512c

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