Return to search

Performatividade de g?nero em O primeiro homem mau, de Miranda July

Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-05-23T17:41:07Z
No. of bitstreams: 1
DIS_MARIA_EUGENIA_BONOCORE_MORAIS_COMPLETO.pdf: 551767 bytes, checksum: 4ae563929a3ba79002106cc1e23383a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-23T17:41:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DIS_MARIA_EUGENIA_BONOCORE_MORAIS_COMPLETO.pdf: 551767 bytes, checksum: 4ae563929a3ba79002106cc1e23383a7 (MD5)
Previous issue date: 2017-01-20 / Gender technologies are, according to Lauretis (1994), cultural and discursive constructions and they are not a priori in relation to the subject. Though, they cannot also be considered as fixed categories and given by culture. It is precisely within the discursive and cultural character of the gender technologies that such technologies are never considered ready, but always in construction within culture. Gender technologies have direct relation to the sexual representation of sexualities and to what Foucault (2012a) calls mechanism of sexuality, as its ramifications (the regulation of the bodies and the interpellation, for example), and make the subversion of the identity possible. For the keeping of such technologies, the reiteration within culture and discourse is constantly necessary, and for that the theory of gender performativity, as postulated by Butler (2015a) accounts for the complex process of ?maintaining the gender? of a certain individual. Such process consists of a series of cultural and discursive acts performed, up to a certain point, intentionally, by the subject as a product of gender technologies. These acts are regulated by what Althusser (1980) names ?ideological State apparatuses? and they seem to be in consensus with the current norm. To Rich (2010) this norm is called heteronormativity and is always compulsory, its work is to regulate bodies, identities and genders, however this regulation collects its price by the obliteration of certain existences. This paper proposes a queer reading of The first bad man, a novel by the north-american writer Miranda July, to discuss the way the character Cheryl Glickman?s gender is constructed and deconstructed along the narrative and if the novel contemplates only the binary expressions of gender (male and female), or if July sees other gender identities, although marginal, possible. / Tecnologias de g?nero s?o para Lauretis (1994) vistas como constru??es culturais e discursivas que n?o est?o a priori em rela??o ao sujeito; por?m, tampouco podem ser consideradas como categorias fixas e dadas pela cultura. O car?ter discursivo e cultural das tecnologias de g?nero ? que faz com que tais tecnologias nunca se encontrem prontas, mas em constante constru??o na cultura. As tecnologias de g?nero t?m rela??o direta com as representa??es das sexualidades e com o que Foucault (2012a) denomina dispositivo da sexualidade, assim como seus desdobramentos (a regula??o dos corpos e a interpela??o, por exemplo), e fazem a identidade pass?vel de subvers?o. Para que tais tecnologias sejam mantidas, ? necess?rio que sejam reiteradas a todo o momento na cultura e no discurso, para isso a teoria da performatividade de g?nero, como postulada por Butler (2015a), dar? conta de elucidar o complexo processo de ?manter o g?nero? de um determinado sujeito. Tal processo consiste em uma s?rie de atos culturais e discursivos realizados, at? certa medida intencionalmente, pelo sujeito enquanto um produto das tecnologias de g?nero. Estes atos s?o regulados pelo que Althusser (1980) denomina ?aparelhos ideol?gicos do Estado? e parecem estar em consenso com uma norma vigente. Para Rich (2010), essa norma s? ? poss?vel enquanto heteronormatividade, e esta ? sempre compuls?ria. Seu trabalho ? o de regular os corpos, as identidades e os g?neros. No entanto, essa regula??o cobra o pre?o do apagamento de certas exist?ncias. Este trabalho prop?e uma leitura queer de O primeiro homem mau, romance da autora estadunidense Miranda July, para discutir de que maneira o g?nero da personagem Cheryl Glickman, a protagonista do romance, ? constru?do e desconstru?do ao longo da narrativa e se o romance d? conta apenas das express?es de g?nero bin?rias (masculino e feminino), ou se July v? como poss?vel outras identidades de g?nero, embora marginais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/7299
Date20 January 2017
CreatorsMorais, Maria Eug?nia Bonocore
ContributorsBaumgarten, Carlos Alexandre
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Letras, PUCRS, Brasil, Escola de Humanidades
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation8447345070736321569, 600, 600, 600, -6557531471218110192, -5409419262886498088

Page generated in 0.0023 seconds