Resumo: A retomada dos estudos relativos à Geografia Médica e da Saúde no Brasil, aconteceu a partir das últimas duas décadas do século XX. Esta retomada representa uma ampliação do campo de interesses dos estudos geográficos, momento no qual a geografia pode ser considerada uma ciência plural, ou seja, preocupada com vários subcampos do conhecimento nos quais a espacialidade do objeto de estudo toma relevância. No presente trabalho encontram-se algumas reflexões relativas à construção histórica da geografia médica e da saúde no Brasil. A substituição da perspectiva unicausal e determinística ambiental da origem dos problemas de saúde-doença das populações e sua ligação com a geografia médica, pela perspectiva multicausal e crítica ligadas à geografia da saúde, são aspectos ressaltados na análise. O texto explicita alguns exemplos relativos à estruturação deste campo do conhecimento no Brasil e conclui que há suportes teóricos e metodológicos que valorizam a Geografia da Saúde como uma nova corrente do pensamento Geográfico no país, pois ela possui um período significativo de amadurecimento, objetos de estudo, métodos de pesquisa e abordagens metodológicas que permeiam as várias escolas geográficas bem como um respeitado número de autores que vinculam seus estudos cada vez mais à esta área da Geografia.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/26567 |
Date | 23 April 2012 |
Creators | Dutra, Denecir de Almeida |
Contributors | Mendonça, Francisco de Assis, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Terra. Programa de Pós-Graduaçao em Geografia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.002 seconds