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Previous issue date: 2009 / Introduction: The cognitive functioning of elders is related to their health, quality of life and well-being and is considered an important indication of active aging and longevity. Studies show there is a significant decrease in cognitive functions such as memory and attention and in executive functions throughout the normal aging process. However, researches indicate that cognitive training can enhance cognitive abilities in normal elders. Objectives: The present study has given origin to two articles, each one with its own proposal. Article 1 had the objective of investigating the effects of an attention, memory and executive functions training program on the cognition of healthy elders. Article 2 aimed to verify the effects of an attention, memory, and executive functions training program on the quality of life and psychological well-being of elders. Methods: The two studies had longitudinal, prospective and interventional design, with a participation of 76 healthy elders. The experimental group (EG) and the control group (CG) had both 38 participants. Participants were recruited through a convenience sampling method in three community groups for the elders. The EG received 12 training sessions in attention, memory and executive functions. Training involved information on attention, memory, executive functions and aging, as well as exercise instruction and practice. Elders were individually assessed in pre and post-test. They answered to sociodemographic questions and to questions on cognitive functions (Mini-Mental State Examination – MMSE, NEUPSILIN Brief Neuropsychological Assessment Instrument, and Wisconsin Card Sorting Test – WCST), on depressive symptoms (Geriatric Depression Scale – GDS-15), on anxiety symptoms (Beck Anxiety Inventory – BAI), on quality of life perception (WHOQOL-Bref), and on psychological well-being (Personal Development Scale – EDEP). Results: Article 1 showed that statistically significant differences between groups were found in post-test. T-test for paired samples showed that EG elders presented higher scores in MMSE and in the following NEUPSILIN’s subtests: attention, working memory, language (inferencial processing and spontaneous writing), constructional praxia, problems solving, and executive functions (number of elicited words). The EG presented better performance in WCST and less anxiety symptoms in post-test. Article 2 showed that statistically significant differences between groups were found in pre and post-test in the variables cognitive functions, quality of life and psychological well-being. Elders from EG presented better post-test cognitive performance, less anxiety symptoms and better perception of quality of life in the physical, psychological and overall domains. As to psychological well-being the EG presented significant post-test improvements in EDEP’s environment, personal growing, self acceptation and generation domains. Conclusions: After training, elders from EG presented better cognitive performance, better perception of quality of life and better scores of psychological well-being compared to the CG. We conclude that the cognitive training can contribute to the cognitive function of elders, enhancing their quality of life and psychological well-being. / Introdução: A funcionalidade cognitiva de idosos está relacionada à sua saúde, à qualidade de vida e ao bem-estar psicológico, sendo considerada um indício importante de envelhecimento ativo e longevidade. Estudos mostram declínio significativo em funções cognitivas, como memória, atenção e funções executivas ao longo do processo de envelhecimento normal. No entanto, pesquisas apontam que o treino cognitivo pode aumentar as habilidades cognitivas de idosos saudáveis. Objetivos: O presente estudo deu origem a dois artigos, cada um com a sua proposta. O artigo 1 teve como objetivo investigar os efeitos de um programa de treino de atenção, memória e funções executivas na cognição de idosos saudáveis. O artigo 2 objetivou verificar os efeitos de um programa de treino de atenção, memória e funções executivas na qualidade de vida e no bem-estar psicológico de idosos saudáveis. Métodos: Os dois estudos tiveram delineamento longitudinal, prospectivo e intervencionista, com a participação de 76 idosos saudáveis, que foram divididos em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC), cada um com 38 indivíduos. Os participantes foram recrutados pelo método amostral de conveniência em três grupos de convivência de idosos. O GE recebeu 12 sessões de treino de atenção, memória e funções executivas. O treino envolvia informações sobre atenção, memória, funções executivas e envelhecimento, a instrução e a prática de exercícios. Os idosos foram entrevistados individualmente no pré e pós-teste e responderam a questões sociodemográficas, função cognitiva (Miniexame do Estado Mental – MEEM, Bateria de Avaliação Neuropsicológica Breve – NEUPSILIN e Teste Wisconsin de Classificação de Cartas - WCST), sintomatologia depressiva (Escala de Depressão Geriátrica – GDS-15), sintomas de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck – BAI), percepção de qualidade de vida (WHOQOL-bref) e bem-estar psicológico (Escala de Desenvolvimento Pessoal – EDEP). Resultados: O artigo 1 apontou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no pós-teste. O Teste t para amostras pareadas mostrou que os idosos do GE, no pós-teste, apresentaram maiores escores no MEEM e nos subtestes do NEUPSILIN de atenção, memória de trabalho, linguagem (processamento de inferências e escrita espontânea), praxia construcional, resolução de problemas e funções executivas (número de vocábulos evocados). O GE demonstrou melhor desempenho no WCST e menos sintomas de ansiedade no pós-teste. O artigo 2 mostrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no pré e pós-teste em relação ao funcionamento cognitivo, qualidade de vida e bem-estar psicológico. Os idosos do GE, no pós-teste, apresentaram melhor desempenho cognitivo, menos sintomas de ansiedade, melhor percepção de qualidade de vida nos domínios físico, psicológico e qualidade de vida geral. Quanto ao bem-estar psicológico, o GE apresentou melhoras significativas nos domínios ambiente, crescimento pessoal, aceitação pessoal e criar da EDEP após a intervenção. Conclusões: Após o treino, os idosos do GE apresentaram melhor desempenho cognitivo, melhor percepção de qualidade de vida e maiores índices de bem-estar psicológico, comparativamente ao GC. Concluiu-se que o treino cognitivo pode contribuir para a funcionalidade cognitiva do idoso, melhorando sua qualidade de vida e seu bem-estar psicológico.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/3562 |
Date | January 2009 |
Creators | Irigaray, Tatiana Quarti |
Contributors | Schneider, Rodolfo Herberto |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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