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As minas de ouro de Morro da Gloria, 'Greenstone Belt' Rio das Velhas, Quadrilatero Ferrifero, MG : analise estrutural e metalotectos / The Morro da Gloria gold mines, Rio das Velhas Greenstone Belt, Quadrilatero Ferrifero, MG - structural analysis and metalotecs

Orientador: Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-06T16:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A área mineralizada a ouro de Morro da Glória, centro-norte do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, contém depósitos hospedados na sequência vulcano-sedimentar do Greenstone Belt Rio das Velhas. Estes depósitos são controlados por estruturas e condições químicas influenciadas pela formação ferrífera bandada (FFB), identificadas em mapeamento geológico de superficie na escala 1: 4000 e em análises petrográficas e de petrotexturas. A FFB está intercalada em meta-basaltos do Grupo Nova Lima, e ambos estão alterados hidrotermalmente. A sericitização é o mais importante processo de alteração e foi principalmente desenvolvido no contato de quartzo-sericita xisto com FFB da Serra do Vum Vum. Nas outras ocorrências de FFB no centro e sul da área, entretanto, a c1oritização é dominante. A carbonatação é sempre subordinada, como um estágio intermediário entre as porções c1oritizada e sericitizada. Estas transformações estão associadas à sulfetação e à mineralização aurífera, assim como ao comportamento estrutural dos litotipos durante os principais eventos deformacionais. Três fases deformacionais são propostas para explicar a evolução estrutural. Uma fase D1, caracterizada por dobras isoc1inais de flanco invertido, com eixos de atitude média 90/37, como parte de zona de cisalhamento dúctil vergente para NNW, no contexto geológico regional. Uma fase O2, caracterizada por dobras desarmônicas, parasíticas, cilíndricas ou suaves, que evidenciam cisalhamento puro confirmado pela orientação de eixo-c de grãos de quartzo de veios recristalizados em O2. A c1ivagem de fratura plano-axial S2 indica deformação sob regime dúctil-rúptil. A fase D3 é evidenciada por falhas inversas com vergência para NW. A entrada de fluidos mineralizantes teria ocorrido durante a fase DI, quando os condutos foram criados como estruturas geradas durante o cisalhamento, na forma de aberturas tensionais, que permitem a passagem de fluidos, os quais reagem com as rochas hospedeiras. Na paragênese do minério predomina a pirita. À medida que a deformação progrediu, os veios e os próprios corpos mineralizados foram paralelizados, estirados e acomodaram a foliação SI. A rotação do pacote de FFB, como um corpo mais rígido, envolvido por basaltos hidrotermalizados, agora transformados em assembléias de xistos, formou a dobra principal que forma a Serra do Vum Vum. Essa rotação leva ao aparecimento de nova estrutura planar, representada pela clivagem de fratura S2 e novas aberturas tensionais. Estas são ocupadas por fluidos, que ainda não deixaram de circular, mas que podem ter natureza um pouco distinta, mais ricos em Cu e Au. O minério é agora formado por abertura na pirita preenchida por calcopirita e ouro (minério de pirita-calcopirita-ouro). No final dos eventos de deformação as estruturas S3 foram formadas, em nível crustal mais superficial e seccionaram os corpos mineralizados. análise das estruturas geológicas feita na área mineralizada do Morro da Glória, em particular, de controles estrutural e químico, ou metalotectos, mostrou o quanto essencial é a FFB para a criação de permeabilidade estrutural, para reações de sulfetação e, juntamente, para precipitação de ouro. Este modelo de redobramento da FFB é muito importante para delinear, em superficie e sub-superfície, a geometria da FFB, hospedeira da mineralização, que é aplicável em prospecção aurífera nessa área e também na exploração regional. O mapeamento de corredores com foliação S: predominante pode direcionar descoberta de zonas de concentração preferencial de ouro durante a fase deformacional D2 / Abstract: The gold mineralized area of Morro da Glória, center-north of Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil, contain deposits hosted by the volcano-sedimentary pile of the Rio das Velhas Greenstone BeIt. This deposits are controlled by structures and chemical conditions influenced by banded iron fonnation (FFB), identified in surface geological mapping in scale 1:4000 and studied by petrographic and petrofabric approaches. The FFB is interbeded in metabasalts from Nova Lima Group, and bOth are hydrothennal altered. A sericitization is the main alteration process and was mainly developed on the outer contact of FFB at the Serra do Vum Vum. On others FBB occurrences in central e south of the area, however, the chloritization is dominant. The carbonatization is ever subordinated, as an intermediary stage between the chloritized and the sericitized portions. Those transformations as played major rules even on sulphides and gold mineralization as on the structural behavior during the main deformational events. Three deformational phases are proposed to explain the structural evolution history. A DI phase, characterized by isoclinal folds of inverted limb, with averaged axis climbing of 90/37, as a part of an ductile shear zone verging to NNW, in the broad geological context. A D2 phase, characterized by tuneless, drag, cylindrical or gentle folds, which evidences pure shear confinned by the orientation of c-axis of quartz grains from recristalized veins in D2. The cleavage fracture axial planes S2 indicate deformation under a ductile-ruptile regime. The D3 phase is evidenced by inverse faults verging to NW. The onset of mineralized fluids would be occurred during the DI phase, when the conduits were formed as structures generated during shear, in form of tension gashes, allows the fluids to pass trough and react with host rocks. The ore paragenesys was pyrite droved. As the deformation as increased, the veins and the mineralized bodies stretched, becomes parallel, and accommodates the SI foliation.The rotation of the FF B package, as rigid bodies, enveloped by the hydrothermalized basalts, then transformed in ductile schist assemblages, developed the main fold that fonns the Serra do Vum Vum. This rotation leads to the development of new planar structures, represented by cleavage fractures 82 and new tension gashes. These are drained by fluids, that yet don't stopped to circulate, but can have a little distinct provenance, as it is richer in Cu e Au. Ore is now formed by broken pyrite filled by chalcopyrite and gold drops (pyrite-chalcopyrite-gold ore). Previous pyrite ore was rigid during the D2 ductile event. At the end of deformational events the S3 structures as formed, at most superficial crustallevels and has sectioned the mineralized bodies. The geological structures analysis done at Morro da Glória mineralized area, in particular, from structural and chemical controls, or metalotects, showed as essential is the FFB to allow the creation of structural permeability, the reactions of sulphidation and, besides, the gold precipitation. Also, this standard of refolded FBB is very important to delineate, in surface and underground, the geometry of FFB hosting gold mineralization, which is applicable to gold prospecting on this area but also on regional exploration. Mapping of corridors with dominant S2 foliation can drive to discover zones of preferential gold concentration during the D2 deformational phase / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/287442
Date19 April 2006
CreatorsSpreafico, Ricardo Ramos
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Schrank, Alfonso, 1951-, Hackspacher, Peter Christian, Santos, Ticiano Jose Saraiva dos
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Geociências
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format122p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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