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Previous issue date: 2016-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A América do Sul observa há duas décadas a ausência de guerras interestatais entre seus Estados. Entretanto, tal fato não sugere ausência de violência, tensão e conflitos, sobretudo nas regiões de fronteira, em espaços onde o Estado não atua completamente. A violência estrutural, com a permanência de conflitos históricos, somados a questões ligadas ao cultivo, produção e tráfico de drogas, gera o desenvolvimento de economias paralelas, bem como gera deslocamentos internos e transnacionais, corroendo estruturas do Estado e de suas fronteiras. Acredita-se, portanto, que são as ameaças não tradicionais que oferecem obstáculos à consolidação da Zona de Paz na América do Sul. A presente pesquisa explora este fenômeno por meio da metodologia comparativa estrutural focada e tem a Colômbia, com suas questões ligadas ao conflito armado interno e às drogas, como estudo de caso. Nesse sentido, o espaço fronteiriço entre a Colômbia e a Venezuela se tornou, especialmente nos últimos 15 anos, um espaço profícuo para operações de grupos ligados ao tráfico de drogas e armas, bem como um lócus estratégico para o refúgio e retaguarda de grupos armados ilegais e paramilitares. Esta intensificação decorre, em grande parte, das operações militares colombianas de erradicação de cultivos, desmobilização de paramilitares, combate a grupos irregulares, por meio de operações de contra insurgência, ligadas ao Plano Colômbia, o que acabou por gerar um transbordamento de atividades transnacionais no espaço limítrofe, aqui denominado Zona Estratégica e Estrutural para os Trânsitos Ilícitos ZEETI. Tais regiões apresentam baixa governabilidade estatal, altos índices de corrupção, economia informal e exportam insegurança para o exterior. Por gerar constantes mobilizações das Forças Armadas na fronteira, bem como um ambiente de desconfiança e hostilidade entre os chefes de Estado, constata-se que as ZEETI, são para a América do Sul, o principal obstáculo atual para que se consolide uma efetiva Zona de Paz na região. / América del Sur ha observado durante dos décadas la ausencia de guerras entre Estados. Sin embargo, este hecho no sugiere ausencia de violencia, tensión y conflictos, sobre todo en las regiones fronterizas, en las zonas donde el Estado no actúa por completo. La violencia estructural, con la permanencia de conflictos históricos, además de las cuestiones relacionadas con el cultivo, la producción y el tráfico de drogas, genera el desarrollo de las economías paralelas y genera movimientos internos y transnacionales, erosionando las estructuras del estado y sus fronteras. Se cree, por lo tanto, son las amenazas no tradicionales que ofrecen obstáculos para la consolidación de la Zona de Paz en América del Sur. Esta investigación explora este fenómeno a través de la metodología comparativa estructural y Colombia, con sus temas de conflicto armado interno y las drogas, se presenta como caso de estudio. En este sentido, la zona fronteriza entre Colombia y Venezuela se ha convertido, sobre todo en los últimos 15 años, en un espacio fructífero para las operaciones de los grupos relacionados con el tráfico de drogas y armas, así como un lugar estratégico para el refugio de los grupos armados ilegales y paramilitares. Este incremento se debe, en gran parte, a las operaciones militares en Colombia para erradicar los cultivos, la desmovilización de los paramilitares que luchan grupos irregulares a través de operaciones de contrainsurgencia vinculados al Plan Colombia, que terminaron por generar un desbordamiento de las actividades transnacionales en el espacio limítrofe, aquí llamado zona estratégico y estructural de tránsito ilícito ZEETI. Estas regiones tienen una baja gobernabilidad del Estado, altos niveles de corrupción, economía informal y la inseguridad de exportación en el extranjero. En la recurrencia de generar la movilización constante de las fuerzas armadas en la frontera, así como un ambiente de desconfianza y hostilidad entre los jefes de estado, parece que el ZEETI representan, para América del Sur, el principal obstáculo actual para consolidar una Zona efectiva de Paz . / South America observed for two decades the absence of inter-State wars between the states. However, this fact does not suggest absence of violence, tension and conflicts, especially in border regions, in areas where the state does not act completely. Structural violence, with the permanence of historical conflicts, in addition to issues related to the cultivation, production and trafficking of drugs, generates the development of parallel economies and generates internal and transnational movements, eroding state and its borders structures. It is believed, therefore, are the non-traditional threats that provide obstacles to the consolidation of the Zone of Peace in South America. This research explores this phenomenon through the structural focused comparative methodology and has Colombia, with its issues of internal armed conflict and drugs, as a case study. In this sense, the border area between Colombia and Venezuela has become, especially in the last 15 years, a fruitful space for operations of groups linked to drug trafficking and weapons, as well as a strategic locus for refuge of illegal armed groups and paramilitaries. This increase is due, in large part, the Colombian military operations to eradicate crops, demobilization of paramilitaries fighting irregular groups through counter insurgency operations linked to Plan Colombia, which ended up generating an overflow of transnational activities in borderline space, here called Strategic and Structural Zone for Illicit Transit ZEETI. These regions have low state governance, high levels of corruption, informal economy and export insecurity abroad. In recurrence of generating constant mobilization of the armed forces at the border, as well as an environment of mistrust and hostility between the heads of state, it appears that the ZEETI represent to South America, the main current obstacle to consolidate an effective Zone of Peace.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/138155 |
Date | 22 March 2016 |
Creators | Pimenta, Marília Carolina Barbosa de Souza [UNESP] |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (UNESP), Ayerbe, Luis Fernando [UNESP] |
Publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 600 |
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