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Reações hansênicas em pacientes coinfectados com HIV/Hanseníase: Clínica e ibmunopatologia

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Previous issue date: 2013 / O Brasil é um dos poucos países que permanece endêmico para a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e hanseníase, e estas doenças têm grande
impacto em custos sociais e em qualidade de vida. Embora seja reconhecida a
relevância desta coinfecção, vários aspectos ainda não são totalmente
compreendidos. Este estudo tem como objetivo descrever aspectos clínicos,
histopatológicos e imunopatológicos dos estados reacionais de pacientes
coinfectados HIV/hanseníase, comparando-os aos pacientes com hanseníase, sem
HIV. Foram acompanhados, dois grupos: (1) com 40 pacientes coinfectados
HIV/hanseníase; (2) com 107 pacientes com hanseníase. Prevaleceram indivíduos
do sexo masculino em ambos os grupos. No Grupo 1, a maioria eram paucibacilar
(70%), na forma borderline tuberculóide (45%) e com menor risco de ter reação
hansênica em relação aos não coinfectados. Todos os coinfectados que
apresentaram reação hansênica (n= 15) estavam em uso de Terapia Anti-retroviral
(TARV), e a maioria no estado de aids (n=14), sendo a Síndrome da Reconstituição
Imune (SRI) uma condição clínica marcadamente importante em muitos destes
pacientes (n=7). No grupo dos não coinfectados, o padrão de infecção da maioria foi
multibacilar (80.4%), forma borderline-borderline (40.2%), e com Risco Relativo
maior de apresentar reações hansênicas (p = 0,0026). A reação reversa foi a mais
frequente em ambos os grupos. No grupo de coinfectados observaram-se lesões
dermatológicas com aspecto de acordo com o esperado para cada forma clínica, em
geral, eritemato infiltradas, com evolução semelhante aos sem coinfecção. O edema
na derme foi o achado histopatológico mais comum em ambos os grupos. No Grupo
1, foram encontradas células gigantes, em todos os histopatológicos e em maior
quantidade (2+) e de tamanho grande. A morfologia do eritema nodoso hansênico
não apresentou diferenças significantes entre os grupos, assim como a expressão
de IL-1β e IL-6. Este estudo corrobora com as hipóteses de que o quadro clínico e
imunopatológico das reações nestes pacientes é um quadro inflamatório ativo, e não
de anergia, semelhante ao encontrado nos não coinfectados. / Brazil is one of the few countries remaining endemic for infection for human
immunodeficiency virus (HIV) and leprosy, and these diseases have a major impact
on social costs and on quality of life. Although it is recognized the importance of this
co-infection, various aspects are not fully understood yet. This study aims to describe
the clinical, histopathological and immunopathological aspects of reactional states of
patients coinfected HIV/leprosy, comparing them to leprosy patients without HIV.
Were followed two groups: (1) 40 patients coinfected with HIV/leprosy, (2) consists of
107 leprosy patients. Prevailed male subjects in both groups. In Group 1, the majority
were paucibacillary (70%), as borderline tuberculoid (45%) and with less risk of
having lepra reaction in relation to non-coinfected. All of coinfected who had lepra
reaction (n = 15) were taking antiretroviral therapy (ART), and most in the aids status
(n = 14), being Immune Reconstitution Syndrome (IRS) a clinical condition markedly
important in many of these patients (n=7). In the group of non-coinfected, the pattern
of infection was the majority multibacillary (80.4%), type borderline-borderline
(40.2%), and higher relative risk of presenting lepra reactions (p = 0.0026). The
reversal reaction was the most common in both groups. In the coinfected group were
observed skin lesions with aspect according to expected for each clinical form, in
general, erythematous infiltrated with similar evolution to non-coinfected. The dermal
edema was the most common histopathological findings in both groups. In group 1,
giant cells were found in all histopathological and in greater quantity (2 +) and large
size. The morphology of erythema nodosum leprosum no presented significant
differences between groups, as well as the expression of IL-1 and IL-6. This study
confirms the hypothesis that clinical and immunopathological aspects of reactions in
these patients is an inflammatory active status, not of anergy, similar to that found in
non-coinfected.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/6797
Date January 2013
CreatorsPIRES, Carla Andréa Avelar
ContributorsXAVIER, Marília Brasil
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais, UFPA, Brasil, Núcleo de Medicina Tropical
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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