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Quando ser gay era uma novidade: aspectos da homossexualidade masculina na cidade do Recife na década de 1970

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Previous issue date: 2011-07-15 / Our research and historical reflection is about male homosexuality in the city of Recife in the 1970s. For us, the gay character was a naturalized invented and placed into the "forever". Throughout history the relationship between same-sex varied in how they were conceived, spoken and lived. And even in the period treated here, not every homosexual fit the "standard" gay. We will see that the gay was indeed a novelty in Recife. It is so much that sometimes the newspapers used the term in quotes or in Portuguese: gay. During this period, the word gay had a very strong political weight, because the translation literally means "cheerful", "happy" and "festive" building a new subjectivity. Thus, had a direct opposition to disqualifiers adjectives like "fag" "queer," "sissy," "doll", etc.We also examined the association between the emergence of the gay and the ideal of modernity and consumption where the opening of clubs, for example, appeared as one of the ideal places for new representation. In the process in which discourses and practices wove the new homosexual identity, the work of social movements in the consumer market and the press was critical. / Nossa investigação e reflexão histórica é sobre a homossexualidade masculina na cidade do Recife na década de 1970. Para nós, o gay foi uma personagem inventada e naturalizada, colocada no campo do “desde sempre”. Ao longo da história as relações entre indivíduos do mesmo sexo variaram no modo como eram pensadas, faladas e vividas. E mesmo no período aqui tratado, nem todo homossexual se encaixava no “padrão” gay. Veremos que, o gay era de fato, uma novidade na capital pernambucana. É tanto, que por vezes os jornais empregavam o termo entre aspas ou em português: guei. Nesse período, a palavra gay tinha um peso político muito forte, pois a sua tradução ao pé da letra quer dizer “alegre”, “feliz” e “festivo” construindo uma nova subjetividade. Sendo assim, possuía uma oposição direta a adjetivos desqualificadores como “bicha”, “viado”, “maricas”, “boneca”, etc. Podemos também averiguar a associação entre a emergência do gay e o ideal de modernidade e consumo onde a abertura de boates, por exemplo, figurava como sendo um dos lugares ideais para a nova representação. Nesse processo em que discursos e práticas teciam a nova identidade homossexual, o trabalho dos movimentos sociais, do mercado de consumo e da imprensa foi fundamental.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/4798
Date15 July 2011
CreatorsSILVA, Sandro José da
ContributorsSilva, Fabiana de Fátima Bruce da, Albuquerque Júnior, Durval Muniz de, Barbosa, Lúcia Falcão
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura Regional, UFRPE, Brasil, Departamento de História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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