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Relação antígeno prostático específico com hiperplasia prostática benigna e adenocarcinoma prostático em casos de Pernambuco

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Previous issue date: 2004 / O câncer de próstata é um dos cânceres de maior incidência no sexo masculino e
tendo em vista a escassez de pesquisas com a população em Pernambuco, se faz
necessário estudar a relação do PSA com a idade nos casos de hiperplasia
prostática benigna (HPB) e adenocarcinoma prostático, bem como nestes a relação
do antígeno prostático específico (PSA) com o escore de Gleason. Estudamos 55
casos de resultados histopatológicos (entre 1996 e 2002) do arquivo do Centro
Integrado de Anatomia Patológica Hospital Universitário Osvaldo Cruz, sendo 37
de HPB (média de idade 70,4 anos) e 18 de adenocarcinoma prostático (média de
73,2 anos). Os casos de HPB foram divididos em grupos pelos níveis de PSA total,
sendo 37 em P1 (0 = PSAt = 113 ng/mL), 7 em P2 (PSAt = 4ng/mL), 15 em P3 ( 4,1
= PSAt = 10,0 ng/mL), 15 em P4 (PSAt = 10,1 ng/mL), 7 em P5 (PSAt = 4,1 ng/mL) e
30 em P6 (PSAt > 4,1 ng/mL); de acordo com a idade em grupos: 37 em I1 (de 55 a
89 anos), 9 em I2 (= 65 anos) e 28 em I3 (= 65 anos). Os casos de adenocarcinoma
prostático foram divididos em grupos de acordo com o PSA total, sendo 18 em P1,
12 em P2, e 6 em P3; de acordo com a idade em grupos: 18 em I1, 4 em I2 e 14 em
I3; de acordo com o escore de Gleason em grupos: 18 em G1 (2 a 10), 12 em G2 (2
a 6) e 6 em G3 (7 a 10). Para a análise estatística foram utilizados o teste Quiquadrado,
o teste exato de Fisher, o teste de Spearman e Pearson. Valores de
p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Nos casos de HPB não
houve diferença entre proporções: Idade (grupos I2 e I3) versus PSA (grupos P2,
P3, P4) (p=0,550), Idade (grupos I2 e I3) versus PSA (grupos P5 e P6) (p=0,656),
isto pode ser devido a idade mínima em nossos casos ser de 55 anos; houve
correlação significativa entre: Idade (grupo I1) versus PSA (grupo P1) (p=0,027). Nos
casos de adenocarcinoma prostático não houve diferença entre as proporções:
Idade (grupos I2 e I3) versus PSA (grupos P3 e P4) (p=1,000); Escore de Gleason
(grupos G2 e G3) versus PSA (grupos P3 e P4)(p= 0,615); não houve correlação
significativa entre: Idade (I1) versus PSA (P1) (p=0,265) isto também pode ter sido
devido a idade mínima dos nossos casos; e Idade (I1) versus Escore de Gleason
(G1) (p=0,925); houve correlação significativa entre: Escore de Gleason (G1) versus
PSA (P1) (p=0,016). Nossos resultados permitem concluir que o PSA não pode ser
utilizado como marcador preciso para o diagnóstico do câncer de próstata, nem para
o diagnóstico diferencial deste com hiperplasia prostática benigna

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9009
Date January 2004
CreatorsHermínia Cavalcanti França Ferraz, Graças
ContributorsEduardo de Queiroz Lima, Carlos
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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