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Trajet?ria de vida de doadores renais: as hist?rias n?o ouvidas

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Previous issue date: 2015-12-15 / O n?mero de pessoas acometidas pela Doen?a Renal Cr?nica (DRC) aumenta a cada ano. Dentre as op??es terap?uticas, o transplante renal constitui-se a escolha que promove melhor qualidade de vida aos pacientes. O transplante intervivos ? uma estrat?gia muito utilizada, entretanto, n?o est? totalmente esclarecida a repercuss?o da uninefrectomia na vida dos doadores vivos. Neste estudo buscou-se analisar, mediante a apreens?o das narrativas, experi?ncias que marcam a trajet?ria de vida dos doadores renais, que se submeteram a uninefrectomia com a finalidade de transplante, com o intuito de identificar eventuais interfer?ncias da doa??o na vida dos doadores. Trata-se de uma pesquisa explorat?ria e descritiva, com uma abordagem qualitativa. Utilizou-se a hist?ria oral de vida como m?todo e t?cnica de apreens?o e preparo anal?tico dos relatos. Foram entrevistados 12 doadores renais por meio da grava??o de ?udio dos relatos em m?dia digital, no qual os colaboradores responderam ?s seguintes quest?es norteadoras: Como era sua vida antes da doa??o renal. Como ? sua vida ap?s a doa??o renal. Realizou-se a an?lise dos relatos por meio da an?lise de conte?do de Bardin, em que os eixos tem?ticos nortearam as discuss?es. A pesquisa foi aprovada pelo comit? de ?tica em pesquisa do Hospital Universit?rio Onofre Lopes-UFRN, atrav?s da Plataforma Brasil, com CAAE 34804214.1.0000.5292. Foram respeitadas as normas preconizadas pela Resolu??o N? 466/12 do Conselho Nacional de Sa?de, referente aos aspectos ?ticos da pesquisa envolvendo seres humanos. Emergiram dos relatos os seguintes eixos tem?ticos: As motiva??es para a doa??o renal, a repercuss?o da doa??o renal na vida do doador e a presen?a divina nos desfechos terap?uticos. Concluimos que os colaboradores n?o reconhecem a presen?a de interfer?ncias negativas em seu cotidiano ap?s o transplante, ao passo que as repercuss?es positivas est?o latentes nos discursos, principalmente as melhorias na qualidade de vida do doador. Este fato se deve, essencialmente, devido o reconhecimento social da nobreza do ato da doa??o renal. O c?rculo de conv?vio social passa a ver o colaborador como uma pessoa especial, imputando-lhe capacidade inestim?vel de amar ao pr?ximo. / O n?mero de pessoas acometidas pela Doen?a Renal Cr?nica (DRC) aumenta a cada ano. Dentre as op??es terap?uticas, o transplante renal constitui-se a escolha que promove melhor qualidade de vida aos pacientes. O transplante intervivos ? uma estrat?gia muito utilizada, entretanto, n?o est? totalmente esclarecida a repercuss?o da uninefrectomia na vida dos doadores vivos. Neste estudo buscou-se analisar, mediante a apreens?o das narrativas, experi?ncias que marcam a trajet?ria de vida dos doadores renais, que se submeteram a uninefrectomia com a finalidade de transplante, com o intuito de identificar eventuais interfer?ncias da doa??o na vida dos doadores. Trata-se de uma pesquisa explorat?ria e descritiva, com uma abordagem qualitativa. Utilizou-se a hist?ria oral de vida como m?todo e t?cnica de apreens?o e preparo anal?tico dos relatos. Foram entrevistados 12 doadores renais por meio da grava??o de ?udio dos relatos em m?dia digital, no qual os colaboradores responderam ?s seguintes quest?es norteadoras: Como era sua vida antes da doa??o renal. Como ? sua vida ap?s a doa??o renal. Realizou-se a an?lise dos relatos por meio da an?lise de conte?do de Bardin, em que os eixos tem?ticos nortearam as discuss?es. A pesquisa foi aprovada pelo comit? de ?tica em pesquisa do Hospital Universit?rio Onofre Lopes-UFRN, atrav?s da Plataforma Brasil, com CAAE 34804214.1.0000.5292. Foram respeitadas as normas preconizadas pela Resolu??o N? 466/12 do Conselho Nacional de Sa?de, referente aos aspectos ?ticos da pesquisa envolvendo seres humanos. Emergiram dos relatos os seguintes eixos tem?ticos: As motiva??es para a doa??o renal, a repercuss?o da doa??o renal na vida do doador e a presen?a divina nos desfechos terap?uticos. Concluimos que os colaboradores n?o reconhecem a presen?a de interfer?ncias negativas em seu cotidiano ap?s o transplante, ao passo que as repercuss?es positivas est?o latentes nos discursos, principalmente as melhorias na qualidade de vida do doador. Este fato se deve, essencialmente, devido o reconhecimento social da nobreza do ato da doa??o renal. O c?rculo de conv?vio social passa a ver o colaborador como uma pessoa especial, imputando-lhe capacidade inestim?vel de amar ao pr?ximo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/22803
Date15 December 2015
CreatorsSilva, Fernando de Souza
Contributors05261856272, Lira, Ana Luisa Brandao de Carvalho, 64194892372, Mendes, Felismina Rosa Parreira, 00000000000, Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de, 04960360330, Duarte, Lenilde, 48661767415, Pereira, Mauricio Galvao, 02407001478, Simpson, Clelia Albino
PublisherPROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM ENFERMAGEM, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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