Return to search

O patronato Amazonense e o mundo do trabalho: a Revista da Associação Comercial e as representações acerca do trabalho no Amazonas (1908-1919)

Made available in DSpace on 2015-04-22T22:18:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Alexandre Nogueira Avelino.pdf: 1990208 bytes, checksum: 1711eb605a443649bd7823f4a76c1ba6 (MD5)
Previous issue date: 2008-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Commercial Association of Amazonas (CAA) it was created in 1871, in one
moment in that the patronage needed to place more pressure so much on the local State
as well as on the concessionary companies of the public services. The objective was to
assure economical advantages that guaranteed protection and to help against the foreign
competition to improve the transport and to reduce the costs of the export of the eraser
to the avid consuming markets of Europe. ACA was constituted like this as it legitimates
representative of the interests of the patronage Amazonians before the society,
producing a speech for your Magazine that sought to soften internal divergences and to
organize strategies to assure the economical power and the political prestige of your
members. Around the commercial institution the patronage, composed basically for the
proprietors of the houses of trade, syringes owners and aviators, he knew how to
elaborate an ideological project based on the uncertainties of the economy of the eraser
at the beginning of the century XX and in the productive deficiency of the extrativismo of
the eraser that guaranteed, above all, the largest control on the manpower adjusting her/
it to an organization model and efficiency based on the European models of production
and I trade; that he/she had in the Portuguese element the ideal hard-working type,
considered cheaper and orderly for the bourgeois pretensions. Seen by most of the
authorities and of the bosses as an inferior class, the workers of the city of Manaus and
mainly of the syringes of the interior they would be, according to the speeches of the
Magazine of ACA (1908-1919), predisposed the vadiagem and to the mundane addictions
for your rude and primitive nature, associated to the stigma of the indolence and of the
incapacity of they manage your own lives. Therefore, it would be necessary that the
patronage to act with the maximum of will and repression on the movements strikers and
any other type of protest social expert as frolic act that disturbed your economical and
political ambitions, even if such manifestations root justified for the poverty situation and
hunger why still passed most of the workers in Belle Époque s called period / A Associação Comercial do Amazonas (ACA) foi criada em 1871, num momento em
que o patronato precisava pressionar o Estado local e as empresas concessionárias dos
serviços públicos para assegurar vantagens econômicas que garantissem proteção e
ajudar contra a concorrência estrangeira e para melhorar o transporte e baratear os
custos da exportação da borracha para os ávidos mercados consumidores da Europa.
Assim a ACA constituía-se como legitima representante dos interesses do patronato
amazonense perante a sociedade, produzindo um discurso pela sua Revista que visava
amenizar divergências internas e organizar estratégias que assegurassem o poder
econômico e o prestígio político de seus membros. Em torno da instituição comercial o
patronato, composto basicamente pelos proprietários das casas de comercio, donos de
seringais e aviadores, soube elaborar um projeto ideológico baseado nas incertezas da
economia da borracha no começo do século XX e na deficiência produtiva do extrativismo
da borracha que garantisse, acima de tudo, o maior controle sobre a força de trabalho
ajustando-a a um modelo de organização e eficiência baseado nos modelos europeus de
produção e comercio; que tinha no elemento português o tipo trabalhador ideal,
considerado mais barato e ordeiro para as pretensões burguesas. Vistos pela maioria das
autoridades e dos patrões como uma classe inferior, os trabalhadores da cidade de
Manaus e principalmente dos seringais do interior estariam, conforme os discursos da
Revista da ACA (1908-1919), predispostos a vadiagem e aos vícios mundanos pela sua
natureza rude e primitiva, associada ao estigma da indolência e da incapacidade de
gerirem suas próprias vidas. Logo, seria necessário que o patronato agir-se com o máximo
de arbítrio e repressão sobre os movimentos grevistas e qualquer outro tipo de protesto
social entendido como ato de baderna que atrapalhava suas ambições econômicas e
políticas, mesmo que tais manifestações fossem justificadas pela situação de miséria e
fome por que passava a maioria dos trabalhadores ainda no período chamado de Belle Époque

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/3719
Date10 October 2008
CreatorsAvelino, Alexandre Nogueira
ContributorsPinheiro, Luís Balkar Sá Peixoto
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em História, UFAM, BR, Instituto de Ciências Humanas e Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1480853386101134245, 600, 600, -1922309773983257291

Page generated in 0.0017 seconds