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Natureza econômica e política da reforma educativa 2013 no México / Naturaleza económica y política de la reforma educativa 2013 en México

Este trabalho surge da preocupação que tem adquirido a acelerada dinâmica de mercantilização das economias a nível internacional neste século XXI, mediante a aplicação de reformas econômicas, políticas e sociais que favorecem a abertura da economia e das instituições públicas ao setor privado, em detrimento dos direitos sociais e da qualidade de vida da maioria da população mundial. No caso da educação, este processo de descentralização para o mercado é evidenciado por vários autores (BALL, 2008; HILL, 2003; ROBERTSON, VERGER, 2012; PERONI, OLIVEIRA, FERNANDES, 2009; KRAWCZYK, 2005, entre outros), assim como as graves consequências de grande exclusão social, de inequidade, de homogeneização e empobrecimento da educação (ver ROBERTSON; VERGER, 2012), e da submissão internacional a uma ideologia hegemónica: a lógica neoliberal do lucro, da competitividade, da individualidade, da liberdade de seleção, e da supremacia do mercado sobre o social. A administração e organização, das práticas educacionais estão reconfigurando-se sob esses eixos neoliberais. Neste trabalho se estuda esse processo neoliberal na educação, analisando a experiência do México, que nos anos noventa principalmente, inicia com políticas de descentralização educacional e de gestão de qualidade nas escolas, promovidas por grandes organismos internacionais, que levaram à promulgação e implementação de grandes reformas nos decênios seguintes. A última grande mudança constitucional, conhecida como a Reforma Educativa 2013, é nosso objeto de estudo. Partindo do princípio da totalidade da teoria marxista, pretende-se compreender a articulação do movimento capitalista do século XXI a nível internacional, com as mudanças econômicas da economia mexicana (a reforma laboral) e por sua vez, destas com a educação. Retomando a Marx (1977), parte-se da tese de que as relações sociais de produção condicionam as práticas sociais (à educação), assim como a consciência dos homens. Desde a perspectiva marxista a educação é vista nesta pesquisa, como um processo histórico de produção e apropriação da cultura pelo homem (LEONTIEV, 1978; VIGOTSKI, 2004) que possibilita a formação do homem ciente e revolucionário, que contribui na sua emancipação para a construção de um sistema econômico mais justo (VIGOTSKI, 2015). / Este trabajo surge de la preocupación que ha adquirido la acelerada dinámica de mercantilización de las economías a nivel internacional en este siglo XXI, con la aplicación de reformas económicas, políticas y sociales, que favorecen la apertura de la economía y de las instituciones públicas al sector privado, en detrimento de los derechos sociales y de la calidad de vida de la mayoría de la población mundial. En el caso de la educación, este proceso de descentralización para el mercado es evidenciado por varios autores (BALL, 2008; HILL, 2003; ROBERTSON, VERGER, 2012; PERONI, OLIVEIRA, FERNANDES, 2009; KRAWCZYK, 2005, entre otros), así como las graves consecuencias de gran exclusión social, de inequidad, de homogeneización y empobrecimiento de la educación (ver ROBERTSON; VERGER, 2012), y del sometimiento internacional a una ideología hegemónica: la lógica neoliberal del lucro, de la competitividad, de la individualidad, de la libertad de selección y de la supremacía del mercado sobre lo social. La administración y organización de las prácticas educativas están reconfigurándose sobre esos ejes neoliberales. Este trabajo estudia ese proceso neoliberal en la educación, a partir de la experiencia de México, que en los años noventa principalmente, pone en marcha políticas de descentralización educativa y de gestión de calidad en las escuelas, promovidas por grandes organismos internacionales y que han llevado a la promulgación e implementación de grandes reformas en los siguientes decenios. La última modificación constitucional, conocida como la Reforma Educativa 2013, es nuestro objeto de estudio. Partiendo del principio de totalidad de la teoría marxista, se pretende comprender la articulación del movimiento capitalista del siglo XXI a nivel internacional, con los cambios económicos de la economía mexicana (la reforma laboral) y a su vez, de éstos con la educación. Retomando a Marx (1977), se parte de la tesis de que las relaciones sociales de producción determinan las prácticas sociales (entre ellas a la educación), así como la consciencia de los hombres. Desde la perspectiva marxista, la educación es vista en esta investigación como un proceso histórico de producción y apropiación de la cultura por el hombre (LEONTIEV, 1978; VIGOTSKI, 2004), que posibilita la formación del hombre consciente y revolucionario, que contribuye a su emancipación para la construcción de un sistema más justo (VIGOTSKI, 2015).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-16032017-031521
Date19 December 2016
CreatorsGalia Xuen Lan Sandoval Jacobo
ContributorsTeise de Oliveira Guaranha Garcia, Elaine Sampaio Araujo, Germán Sánchez Daza
PublisherUniversidade de São Paulo, Educação, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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