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As prioridades valorativas mudam com a idade?: testando as hipóteses de rigidez e plasticidade / Does values priorities change with age? Testing hardness and plasticity hypothesis

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Previous issue date: 2012-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Adopting Funcionalist theory of human values, de present dissertation aims to
contribute with the value change theme, testing wether the value subfunctions change (soft
plaster hypothesis) or remain without meaningful changes (plaster hypothesis) after 35 years
old, taking into account three mains development stages: adolescence (12 to 18 years), young
adult (19 to 35 years) and mature adult (36 to 65 years). It was a cross-sectional survey,
counting with the participation of 36,845 people of all federative unities, with mean age of 28
years (sd = 12.62), equally distributed by sex, representing three sample groups: adolescents
(n = 9,638), young adults (n = 16,520) and mature adults (n = 10,687). They ansewered the
Basic Values Suervey (BVS) and demographic questions (age and sex). Participants were
approached in public locations, at work and at school class, the instructions were given on the
questionnaire. First, it was checked the two versions of the change hypothesis: (1) wether
there is change in values after 35 years old, that is, if the slopes for men and women differ
from zero (plaster hypothesis); and (2) wether the changes in values can be identifyied during
the three development stages indicated, that is, if the slops of the groups are different (soft
hypothesis). From t tests it was calculated, for each subfunction, if the slope correspondent to
age differed from zero, this hypothesis was not confirmed for existence and interactive.
Regarding the soft hypothesis, it was tested through F test, there were there were significant
differences between the slopes of the development groups for five subfunctions, not being
corroborated only for interactive subfunction.After, it were proven the patterns of
development or change of these subfuncions in regards with the age of the participants,
testing different regression models (linear, quadratic and cubic). As a criteria to choose
between the regression patterns, it was took into account that a more complex model would be
retained if it had an improvement in the adjustmente, that is, if had F > 25 (p < 10-5)
compared to a simple model. Linear models were observed for the subfunctions of promotion,
suprapersonal and interactive, quadratic models of excitement, existence and normative, the
cubic model was rejected because it didn t present improvement in the adjustment compared
to simple models. These findings support the conception of plasticity in the values
development, indicating that changes occur during the whole life, some assuming a linear
pattern, although otters demand a quadratic pattern, showing that values that are important in
adolescence (e.g., excitement), may not be in adulthood. These change patterns are discussed
using theoretical models of human development, as Erikson s model. / Adotando a Teoria funcionalista dos valores humanos, a presente dissertação
pretende contribuir com a temática da mudança em valores, testando se as subfunções
valorativas mudam (hipótese de plasticidade) ou permanecem sem alterações significativas
(hipótese de rigidez) após os 35 anos de idade: tomando em conta três estágios principais de
desenvolvimento: adolescência (12 a 18 anos), jovem adulto (19 a 35 anos) e adulto maduro
(36 a 65). Tratou-se de uma pesquisa transversal, contando com a participação de 36.845
pessoas de todas as unidades federativas, com idade média de 28 anos (dp = 12,62),
distribuídos de forma equitativa quanto ao sexo, representando os três grupos amostrais:
adolescentes (n = 9.638), jovens adultos (n = 16.520) e adultos maduros (n = 10.687). Todos
responderam o Questionário dos Valores Básicos (QVB) e perguntas demográficas (idade e
sexo). Os participantes foram abordados em locais públicos, ambientes de trabalho e salas de
aula, sendo as instruções dadas por escrito no próprio questionário. Primeiramente, checaramse
duas versões acerca da hipótese de mudança: (1) se a partir dos 35 anos existe mudança nos
valores, isto é, se os slopes para homens e mulheres diferem de zero (hipótese de rigidez); e
(2) se as mudanças entre os valores podem ser identificadas ao longo dos três períodos de
desenvolvimento indicados, isto é, se os slopes destes grupos são diferentes (hipótese de
plasticidade). A partir de testes t, calculou-se, para cada subfunção, se o slope correspondente
à variável idade diferia estatisticamente de zero, deixando-se de confirmar esta hipótese
apenas para existência e interativa. No que se refere à hipótese de plasticidade, esta foi
testada por meio de teste F, observando-se diferenças significativas entre os slopes dos grupos
para cinco subfunções, não sendo corroborada apenas na subfunção interativa.
Posteriormente, comprovaram-se os padrões de desenvolvimento ou mudanças destas
subfunções em razão da idade dos participantes, testando diferentes modelos de regressão
(linear, quadrático e cúbico). Como critério para escolher entre os estes padrões de regressão,
teve-se em conta que um modelo mais complexo seria retido apenas se obtivesse uma melhora
no ajuste, isto é, se apresentasse valor de F > 25 (p < 10-5) em relação a um modelo mais
simples. Observaram-se modelos lineares para as subfunções realização, suprapessoal e
interativa, e modelos quadráticos nas subfunções experimentação, existência e normativo; o
modelo cúbico, por não apresentar melhora no ajuste em relação aos demais, foi rejeitado.
Estes achados apóiam a concepção de plasticidade no desenvolvimento dos valores humanos,
indicando que ocorrem mudanças contínuas ao longo de toda vida, algumas das quais
assumindo um padrão linear, embora outras demandam um padrão quadrático, evidenciando
que valores que são importantes na adolescência (e.g., experimentação), podem não ser na
fase adulta. Discutem-se tais padrões de mudanças nos valores a partir de modelos teóricos do
desenvolvimento humano, como aquele elaborado por Erikson.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6892
Date16 February 2012
CreatorsVione, Katia Corrêa
ContributorsGouveia, Valdiney Veloso
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, UFPB, BR, Psicologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation7304211197885395406, 600, 600, 600, 600, -4612537233970255485, 3411867255817377423, 3590462550136975366

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