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Avaliação sorologica e molecular de individuos isoladamente reagentes para anticorpos anti-HBc com e sem infecção oculta pelo virus B apos vacinação contra a hepatite B

Orientador: Fernando Lopes Gonçales Junior, Neiva Sellan Lopes Gonçales / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T11:37:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A elevada porcentagem de positividade para o anti-HBc pode resultar em excessiva perda de doadores em uma determinada região geográfica, podendo afetar o suprimento de sangue. Como a realização do anti-HBc foi introduzida nos bancos de sangue como marcador indireto da hepatite C, que hoje possui um teste específico, passou-se a questionar a necessidade dessa obrigatoriedade. Alguns estudos mostram a correlação entre a presença de anti-HBc no doador e infecção pelo VHB no receptor. Recentemente, com o desenvolvimento de técnicas de biologia molecular, tomou-se possível a determinação do DNA do VHB, que de certa maneira auxilia a investigação dos pacientes anti-HBc isoladamente reagentes. Como os pacientes anti-HBc reagentes podem apresentar infecção oculta pelo VHB, procuramos avaliar a ocorrência da mesma nos nossos doadores e por existir um potencial de transmissão do VHB procuramos avaliar se a vacinação seria capaz de levar os pacientes com DNA-VHB positivo a eliminar esse VHB residual, pois podem soroconverter quando recebem a vacina contra a hepatite B. Essa conduta poderia ser usada para diminuir a transmissão do VHB em áreas altamente endêmicas. Sabe-se também que a infecção oculta pelo VHB ocorre em altas freqüências entre pacientes com HVC crônica. Por isso avaliamos também uma amostra com esses pacientes. Ao final, comparamos os resultados das prevalências de infecção oculta pelo VHB, de
soroconversão para o anti-HBs e de negativação do DNA-VHB, em grupos com diferentes graus de risco para aquisição da HVB. Neste trabalho foram avaliados 587 doadores de sangue provenientes do Hemocentro Campinas bloqueados na triagem de sangue do serviço de hemoterapia por apresentarem positividade para o anti-HBc quando da primeira doação de sangue. Todos eram negativos para o anti-HCV e anti-HIV. Foram identificados, responderam a um questionário específico e tiveram amostras de sangue coletadas para a realização de testes bioquímicos, uma nova pesquisa dos marcadores da hepatite B e uma pesquisa do DNA do VHB pela PCR. Convocamos os pacientes com o resultado anti-HBc reagente/anti-HBs não reagente a retomarem ao Ambulatório para serem vacinados Ao final, obtivemos três grupamentos: um de doadores de sangue anti-HBc não reagente, provavelmente falso-positivos (grupo A); um constituído por doadores de sangue anti-HBc reagentes/anti-HBs reagentes (grupo B); e outro por doadores de sangue anti-HBc reagente/anti-HBs não reagente (grupo C). Nestes foi realizada a pesquisa do DNA do VHB utilizando o soro da primeira coleta pela técnica da PCR "in house". As amostras positivas foram submetidas a nova pesquisa quantitativa do DNA-VHB com o teste Amplicor HBV Monitor (Roche Diagnostic Systems, Branchburg, NJ). Em 50 pacientes do grupo B, também foi realizada a pesquisa do DNA do VHB pela PCR "in house". Quando do retomo dos pacientes do grupo C, fazíamos a primeira dose (DI) da vacina Engerix B 'MARCA REGISTRADA¿. Na época da segunda dose (D2) da vacina, cerca de 30 dias após DI, e da terceira dose (D3), cerca de 5 meses após D2 coletávamos nova amostra de sangue para a realização de novas pesquisas do anti-HBs e do DNA-VHB. Foi selecionado também um grupo HBsAg negativo, anti-HBc reagente/anti-HBs não reagente/HCV reagente, constituído por 50 pacientes. 22 deles (10 DNA-VHB + e 12 DNA-VHB -) receberam as três doses da vacina e pesquisou-se a soroconversão e a negativação do DNA-VHB (grupo D). Para efeito de comparação com o grupo D, selecionamos um grupo de 26 pacientes HBsAg negativo/anti-HBc não reagentes/HCV reagentes (grupo E)... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: A high percentage of positivity for anti-HBc can result in excessive loss of donors in some geographic regions, and consequently could affect blood supplies. As anti-HBc testing was originally implemented in blood banks as an indirect marker of hepatitis C, which now has a specific test, there are now questions about the necessity for including this test. Some studies have shown a correlation between anti-HBc in the donor and infection with HBV in the receptor. Recently, with the advent of molecular biology techniques, it has become possible to detect HBV DNA, which can help in the investigation of patients that are anti-HBc reactive alone. Since anti-HBc reactive patients can present occult infection with HBV, we decided to evaluate the occurrence of this condition in our blood donors. As there individuaIs with anti-HBc alone can potentially transmit HBV, we evaluated via PCR if vaccination is capable of eliminating this residual HBV in patients who are HBV-DNA positive, as they can seroconvert when they are vaccinated against hepatitis B. This could be a strategy to reduce the transmission of HBV in highly endemic areas. It is also known that occult infection with HBV occurs at high frequencies among patients with chronic HCV. Consequently, we also evaluated a cohort of these patients. Finally, we compared the results on prevalence of occult infection with HBV, seroconversion to anti-HBs, and negativation of HBV-DNA, in groups with different degrees of risk for acquiring HBV. We made an ambulatory study of 587 blood donors attended at the Campinas Blood Center, who were rejected by blood screening as they were positive for anti-HBc at the time of the first donation. All of them were negative for anti-HCV and anti-HlV. In this first stage of the study, the blood donors were identified and they responded to a specific questionnaire. Also, on the day of the first visit, blood samples were collected to make biochemical tests, to retest for hepatitis B markers and investigation of HBV DNA with PCR. We had three groups; there was a group ofblood donors who were anti-HBc non-reactive, based on the new tests done at our service. These were probably false positives (group A). Group B was constituted of individuaIs who were anti-HBc reactive /anti-HBs reactive. Group C was constituted of blood donors who were anti-HBc reactive /anti HBs non-reactive. An investigation for HBV DNA was done on these individuaIs, using serum from the first blood collection, via "in house" PCR. The samples that were positive were then evaluated quantitatively for HBV DNA, using a commercial test (Amplicor HBV Monitor, Roche Diagnostic Systems, Branchburg, NJ). HBV DNA was also tested for in 50 randomly selected group B patients, via "in house" PCR. When the group C patients returned, we gave them the first dose (D1) of the vaccine Engerix B 'MARCA REGISTRADA¿. At the time of the second dose (D2) of vaccine, about 30 days after DI, we took another blood sample to test again for anti-HBs and for HBV DNA. The patients who seroconverted after DI did receive additional doses of vaccine. The second dose was administered approximateIy one month after DI and a third dose (D3), five months after D2. Another group of 50 HBsAg negative, anti-HBc reactive /anti-HBs non reactive /HCV reactive patients was also included in the study, to investigate if there was occult infection with hepatitis B vírus. Among these 50, 22 patients (10 HBV DNA + e 12 HBV DNA - ) were vaccinated for hepatitis B, and seroconversion and negativation of HBV-DNA were then investigated. These patients were given the three doses of vaccine (group D). For comparison with group D, we selected a group of 26 patients HbsAg negative/anti-HBc non-reactive /HCV reactive, who were also being studied in our ambulatory clinic (group E)... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313585
Date30 July 2004
CreatorsPereira, Josiane Silveira Felix
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Gonçales, Neiva Sellan Lopes, Gonçales Junior, Fernando Lopes, 1951-, Machado, Jussara Marcondes, Granato, Celso Francisco Hernandes, Stucchi, Raquel Silveira Bello, Costa, Sandra Cecília Botelho
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format177 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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