Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T16:47:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
271814.pdf: 11011807 bytes, checksum: 13faf27e1d7d7457e5f7e2333360bdb8 (MD5) / Objetiva-se neste trabalho, analisar a dinâmica das taxas de homicídios em Santa Catarina no período compreendido entre os anos de 1996 a 2008. Em decorrência do material empírico levantado, parte-se de uma separação teórico-metodológica entre teorias macrossociais e microssociais, que buscaram explicar e interpretar os fenômenos criminais. A perspectiva macrossocial propõe-se explicar o crime relacionado a uma teoria geral da sociedade e a microssocial submeteria as interpretações aos efeitos composicionais dos indivíduos. Tendo em vista esses pressupostos, são realizados estudos de homicídios para o estado de Santa Catarina, utilizando variáveis microssociais (gênero, idade, etnia, etc.) e variáveis macrossociais (renda, desenvolvimento social, etc.). Também são construídos mapas de violência para os municípios do estado de Santa Catarina, de modo a facilitar a visualização das ocorrências. No segundo momento, analisa-se as cidades de Florianópolis e de Joinville no ano de 2008. Nessa etapa são construídos mapas de violência sobrepostos as variáveis de renda e escolaridade. O material empírico analisado refere-se aos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e as informações coletadas no jornal impresso Diário Catarinense. Conclui-se que grande parte das vítimas de homicídios são justamente, os grupos sociais estigmatizadas como os mais violentos, que comumente são esquecidos pela sociedade e que não recebem assistência dos mecanismos de segurança pública. / The aim of this work is to analyze the dynamics of the homicide rates in Santa Catarina in the period between 1996 and 2008. In conformity with the empirical material obtained, we part from a theoreticalmethodological separation between macrossocial and microssocial theories, which tried to explain and interpret the criminal phenomena.The macrossocial perspective aims to explain crime relating it to a general theory of society, meanwhile the microssocial perspective submits the interpretations to the compositional effects of the individuals. In face of those concepts, we carry out a study of the homicides that took place in Santa Catarina, using microssocial variables (gender, age, ethnicity, etc.) and macrossocial variables (wealth, social development, etc.). We also trace a map of the violence in the cities of Santa Catarina, in order to facilitate visualizing the occurrences. Further on, we analyze the occurrences in the cities of Florianópolis and Joinville in 2008. In this part, we superimpose the variables wealth and education to the violence maps. The empirical material analyzed comprises the data from the Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) and the information collected from the printed newspaper Diário Catarinense. We concluded that a great part of the homicide victims are from the social groups stigmatized as being the most violent, groups that are commonly left aside by society and do not receive assistance from the public security mechanisms.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93109 |
Date | 24 October 2012 |
Creators | Monteiro, Felipe Mattos |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Seibel, Erni Jose |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 137 p.| il., grafs., tabs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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