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Previous issue date: 2013 / Among studies of verb transitivity, the study of ditransitive verbs can be found. These verbs are those which have two internal arguments, a fact which has raised a number of questions and challenges concerning their syntactic structure. One of these challenges is related to a variation in structure known as Dative Alternation. Such an alternation seems to be restricted only to some languages; it occurs in English, but apparently cannot be found in Romance languages of which Portuguese is an example. There is, however, a change in meaning caused by the alternation in the languages where it can be found; in English, for instance, the structure known as dative (V NP PP) is associated with a motion meaning, while its alternate, known as double-object variant, or DOC (V NP NP), is associated with a meaning of possession. This fact raises a question as to how languages which do not present Dative Alternation convey such meanings. In studying the structure of ditransitive verbs in Portuguese in search of an answer, it is possible to observe that there is an alternation in structure, even if it does not seem to follow the same pattern as Dative Alternation does in English, since the internal arguments in Portuguese may switch in order, but the recipient argument does not lose its preposition; in one dialect, though, there is the possibility of an order such as V NP NP occurring, but its meaning is not related to possession; it seems to cause only a change in focus between the theme and the recipient. The structures for ditransitive verbs both in Portuguese and in English call for a syntactic explanation, and two theories which might be used in order to provide this explanation are Chomsky’s Government and Binding Theory (GB) and Pollard and Sag’s Head-driven Phrase Structure Grammar (HPSG). The first is the most widely adopted and followed theory among those in the generative model, while the latter has been developed more recently, based on a bigger concept of lexicon, differing from simply a list of entries. Both theories, however, seem to fail in explaining ditransitive verbs and the semantic differences arising from the alternation of their syntactical structures. GB, following a binary branching approach, presents difficulties to justify how a verb can select two internal arguments. Suggesting that the accusative and dative arguments establish two different sorts of relation with the verb. HPSG, on the other hand, is not fastened to the number of arguments a verb may select, defending that both datives and accusatives are sisters in the argument structure. / Entre os estudos a respeito da transitividade verbal, está o estudo de verbos bitransitivos. Estes são os verbos que possuem dois argumentos internos, fato que gera questionamentos e desafios a respeito de sua estrutura sintática. Um de tais desafios está relacionado à variação em estrutura conhecida como Alternância Dativa. Esta alternância parece estar restrita a apenas algumas línguas; ela ocorre na língua inglesa, mas, aparentemente, não é encontrada em línguas românicas, como o português. Existe, no entanto, uma mudança de significado que é resultado desta alternância nas línguas em que é encontrada; em inglês, por exemplo, a estrutura conhecida como dativa (V NP PP) está associada a um significado de movimento, enquanto a outra estrutura, conhecida como variante de duplo objeto, ou DOC (V NP NP), está associada a um significado de posse. Este fato dá margem a perguntas a respeito de como as línguas que não apresentam a Alternância Dativa expressam estes significados. Ao estudar a estrutura de verbos bitransitivos em português, em busca de uma resposta, é possível observar que existe uma alternância em estrutura, que não segue os mesmos padrões da Alternância Dativa em inglês, já que os argumentos internos em português podem alternar em ordem, mas o argumento recipiente não perde sua preposição; em um dialeto, no entanto, existe a possibilidade de uma ordem tal como V NP NP, porém, sem um significado de posse, aparentemente causando apenas mudança de foco entre o tema e o recipiente. As estruturas dos verbos bitransitivos, tanto em português quanto em inglês, precisam de uma explicação sintática, e duas teorias que podem ser usadas para formular essa explicação são a teoria da Regência e Ligação de Chomsky (GB), e a Head-driven Phrase Structure Grammar (HPSG), de Pollard e Sag. A primeira é a teoria mais adotada e seguida dentro do modelo gerativista, enquanto a última tem desenvolvimento recente, baseando-se em um conceito ampliado do léxico, como mais do que apenas uma lista de entradas. Contudo, ambas as teorias parecem não dar conta de explicar os verbos bitransitivos e as diferenças semânticas geradas pela alternância de suas estruturas sintáticas. GB, defendendo uma estrutura de ramificações binárias, tem dificuldade em explicar como um verbo pode selecionar dois argumentos internos, sugerindo que os argumentos acusativo e dativo dos bitransitivos estabelecem diferentes relações com o verbo. HPSG, por outro lado, não se prende ao número de argumentos, e defende que ambos dativo e acusativo são “sisters” na estrutura argumental.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/6766 |
Date | January 2013 |
Creators | Fritsch, Fernanda Serpa |
Contributors | Ibaños, Ana Maria Tramunt |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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