Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T22:40:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A ocupação da mulher no mercado de trabalho e seu papel central no núcleo familiar, na organização e cuidado da moradia e da família, incluindo a amamentação, a criação dos filhos e o cuidado de familiares idosos e doentes, diferenciam-se dependendo do segmento socioeconômico a que pertencem e isso influencia distintamente no perfil de saúde e morbidade. O objetivo deste estudo foi avaliar desigualdades sociais no estado de saúde e uso de serviços de saúde segundo o nível de escolaridade de mulheres adultas. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com amostra por conglomerados. Analisaramse 508 mulheres de 20 a 59 anos de idade residentes na área urbana do município de Campinas, participantes do Inquérito de Saúde do Município de Campinas - ISACAMP 2008. Foram estimadas prevalências e razões de prevalências ajustadas, utilizando modelos de regressão simples e múltipla de Poisson e considerando as ponderações relativas ao desenho amostral. Mulheres de menor nível educacional apresentaram pior condição de vida e maior prevalência de hipertensão, problemas circulatórios, dor de cabeça/enxaqueca, tontura/vertigem, obesidade, transtorno mental comum (SRQ-20), saúde autorreferida como ruim ou muito ruim, uso de prótese dentária e deficiência visual, e menor prevalência de uso de óculos ou lentes. Mas, não houve diferença entre os dois segmentos sociais de mulheres na prevalência de uso de serviços de saúde nas duas últimas semanas, no uso de medicamentos nos últimos três dias, no autoexame mensal das mamas, no exame clínico das mamas no último ano, no exame de Papanicolaou nos últimos três anos, nas hospitalizações e cirurgias no último ano, e na vacinação contra rubéola em algum momento da vida. Diferenças significativas foram observadas apenas quanto ao acesso aos serviços odontológicos no último ano e à mamografia nos últimos dois anos. O estudo detectou a presença de desigualdades sociais em diversos indicadores do estado de saúde e a presença de equidade no acesso a vários componentes dos serviços de saúde, apontando a potencialidade do SUS na redução das iniquidades na saúde da mulher no município / Abstract: The occupation of women in the labor market and its central role within the family, the organization and care of the house and the family, including breastfeeding, raising children and care of elderly and sick, differs according to socioeconomic segment belonging and that distinctly influences of health and morbidity profile. The present study assessed the inequalities in health status and use of health services according to educational status between adult women. It is population-based cross-sectional study was carried out with conglomerate sampling. Were analyzed 508 women between 20 and 59 years of age from the urban area of Campinas, participants in the Health Survey the city of Campinas - ISACAMP 2008. Prevalence values were estimated and prevalence ratios were adjusted using Poisson regression and considering weights related to the sampling design. Women with a lower level of schooling had a poorer quality of life and greater prevalence values for hypertension, circulatory problems, headache/migraine, dizziness/vertigo, obesity, common mental disorders (SRQ-20), worse self-reported health, use of dental prosthesis and visual impairment, but a lower prevalence of glasses. No differences between groups were found regarding in the use of health services in the previous two weeks, use of medication in the previous three days, monthly breast self-examination, clinical breast examination in the previous year, Pap smears in the previous three years, hospitalizations and surgeries in the previous year, and rubella vaccination in life. Significant differences were only to dental visits in the previous year and mammograms in the previous two years. This study demonstrate social inequalities in different health status indicators and equity in access to some health service components, pointing to the potential of SUS in reducing inequities in women's health in the municipality / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/311155 |
Date | 19 August 2018 |
Creators | Senicato, Caroline, 1985- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Barros, Marilisa Berti de Azevedo, 1948-, Almeida, Marcia Furquim de, Parpinelli, Mary Angela |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 144 p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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