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De gordas a plus size: mudanças na representação das mulheres consideradas acima do peso

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-03T13:33:07Z
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Previous issue date: 2018-04-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / For centuries, discourses about beauty have involved the female body in delicate
power relations, in addition to transforming it into the object of consumption and desire
in different societies. In the last decades, the body has gained even more importance
with the possibility of aesthetic and surgical interventions for beauty and physical
performance. For all this, the figure of the fat, the potbellied and the sedentary became
an indication of failure before so many possibilities of beauty, health and success
released by advertising and the media and general. However, since the early 2000s
something has been changing in this discourse. Blogs, social networks and other
alternative media have been releasing a more optimistic message about obesity. Without
apologies to fat, Internet encourages self-love and the end of suffering caused by useless
diets and treatments to lose weight. These channels are lead by young women who are
supposed to have learned to like themselves and to overcome issues such as prejudice,
lack of accessibility and representativeness. Some bloggers already add up to hundreds
of thousands of followers and have achieved good advertising contracts thanks to their
power of influence on social networks. A good part of this positive discourse is fashion,
which already sees in people considered to be overweight an important lode for
business. The so-called fashion plus size, as the segment was named, today moves the
fashion industry more than any other, and already has events, parades, stylists and own
models, all increasingly sought after. Even in the face of this new scenario in relation to
obesity, is it possible to imagine that the changes have come to stay? This paper
discusses a bit of the history of the fat body and the building of beauty standards, as
well as the paradigms that social networks and mass culture are helping to break down
by proposing the notion that it is possible to have extra kilos and be beautiful and, above
all, happy / Há séculos, os discursos sobre beleza envolvem o corpo feminino em delicadas
relações de poder, além de transformá-lo em objeto de consumo e desejo em diferentes
sociedades. Nas últimas décadas, o corpo ganhou ainda mais importância com a
possibilidade de intervenções estéticas e cirúrgicas em prol da beleza e do rendimento
físico. Por tudo isso, a figura do gordo, do barrigudo e do sedentário virou um
indicativo de fracasso diante de tantas possibilidades de beleza, saúde e sucesso
divulgadas pela publicidade e pela mídia e geral. No entanto, desde o início dos anos
2000 algo vem mudando nesse discurso. Blogs, redes sociais e outras mídias
alternativas vêm divulgando uma mensagem mais otimista em relação à obesidade. Sem
apologias à gordura, o que se vê na Internet são incentivos ao amor próprio e o fim do
sofrimento causado por dietas inúteis e tratamentos para emagrecer. O que se vê nesses
canais são jovens que supostamente aprenderam a gostar de si mesmas e a superar
questões como preconceito, falta de acessibilidade e representatividade. Algumas
blogueiras já somam centenas de milhares de seguidores e conseguiram bons contratos
publicitários graças ao seu poder de influência nas redes sociais. Boa parte desse
discurso positivo passa pela moda, que já enxerga nas pessoas consideradas acima do
peso um filão importante para os negócios. A chamada moda plus size (tamanhos
grandes, em inglês), como foi batizado o segmento, hoje movimenta a indústria da moda
mais do que qualquer outro, e já conta com eventos, desfiles, estilistas e modelos
próprios, todos cada vez mais requisitados. Mesmo diante desse novo cenário em
relação à obesidade, é possível imaginar que as mudanças vieram para ficar? Este
trabalho discute um pouco do histórico em relação ao corpo gordo e à construção de
padrões de beleza, bem como os paradigmas que as redes sociais e a cultura de massas
estão ajudando a quebrar ao propor a noção de que é possível ter quilos a mais e ser
bonita e, sobretudo, feliz

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21200
Date09 April 2018
CreatorsMarcelja, Karen Grujicic
ContributorsMira, Maria Celeste
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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