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Os argumentos pela aprioridade e subjetividade de espaço e tempo na estética transcendental: uma discussão das leituras de Kemp Smith, Paton e Kitcher

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Previous issue date: 2012-10-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / One of the best-known teachings of the Critique of Pure Reason by Immanuel Kant is that of the ideality of space and time. The present work aims at discussing the relations between the proofs of the apriority of space and time and the proofs of their subjective character. To achieve this aim, the present text takes the form of a comparative and commented exposition of the readings by Norman Kemp Smith, Herbert James Paton and Patricia Kitcher. This exposition is made in three main chapters. The first one is intended to make an approach to the main problem, the second one is a detailed discussion of the mentioned readings and the third one is constituted by the position taking from the offered debate. It intends then, to demonstrate that Paton s interpretation is the most successful among the three, because it is able to solve pressing problems enunciated by Kemp Smith without trespassing, as Kitcher did, the boundaries of the critical text. Hence, it is also shown that the ideality of space and time intended by Kant is not made through a doctrine of innate ideas similar to the rationalist ones, but is only a doctrine that states the existence of an innate capacity responsible for the production of pure spacial and temporal contents once experience begins / Um dos mais célebres ensinamentos da Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant é o da idealidade do espaço e do tempo. O presente trabalho tem como objetivo discutir as relações existentes entre as provas a favor da aprioridade do espaço e do tempo e as provas a favor de seu caráter subjetivo. Para levar a cabo a tarefa citada, o presente texto toma a forma de uma exposição comparativa e comentada das interpretações de Norman Kemp Smith, Herbert James Paton e Patricia Kitcher. Essa exposição faz-se em três capítulos. O primeiro é uma aproximação ao problema central, o segundo constitui-se de uma discussão em detalhe das interpretações analisadas e o terceiro consiste na tomada de posição a partir da discussão oferecida. Pretende-se mostrar que a leitura feita por Paton é a mais bem sucedida dentre as três por conseguir dar conta de importantes questões postuladas por Kemp Smith sem extrapolar, como fez Kitcher, os limites textuais. Sendo assim, evidencia-se que a idealidade do espaço e do tempo pretendida por Kant não se constitui a partir de uma doutrina que afirma a existência de ideias inatas nos moldes racionalistas dogmáticos, mas que afirma unicamente a presença de uma capacidade inata responsável por produzir conteúdos espaciais e temporais puros mediante a experiência

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11617
Date29 October 2012
CreatorsChabbouh Junior, Marco Antonio
ContributorsPorta, Mario Ariel González
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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