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Previous issue date: 2018-03-12 / A vida agitada e o estresse das cidades contemporâneas são as principais causas das chamadas “doenças modernas”. Em contrapartida, viver em ambientes naturais, onde se pode ter um conforto térmico devido ao sombreamento das árvores, somado à beleza cênica do local e outros benefícios oferecidos pela natureza, proporciona ao ser humano bem-estar e saúde. Neste sentido, este trabalho investigou a relação entre os indicadores de saúde das pessoas e a floresta urbana do entorno de onde estas vivem. Foi utilizada uma metodologia diferenciada em relação a outros estudos similares (pois foram estudados 26 indicadores de saúde), dividida em diagnósticos e resultados de exames laboratoriais, muito dos quais geralmente não são contemplados nesses estudos. Além disso, as informações fornecidas pelos participantes fizeram parte da realidade de suas vidas e não apenas observações realizadas momentaneamente. Nesse sentido, foi aplicado um formulário eletrônico para os funcionários da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. Logo, considerou-se apenas a área urbana de Belo Horizonte para realização das análises. Os dados foram analisados por meio da Estatística Descritiva e correlações, a partir da estimativa do coeficiente de Correlação de Pearson, Correlação de Spearman e Frequência Relativa. Os indicadores de saúde que apresentaram maiores associações e consequente diminuição da sua incidência em relação ao aumento da floresta urbana, principalmente aquela encontrada mais próxima à residência dos participantes, foram: ansiedade, depressão, enxaqueca e hipertensão. Os respectivos Coeficientes de correlação linear simples foram de -0,0457, -0,0428, -0,0137 e -0,0963 em relação à floresta encontrada na área circular de raio de 1 km e de -0,0214, -0,0654, -0,0989 e -0,0735 para raio de 0,5 km. Ansiedade e hipertensão também obtiveram comportamento similar em relação ao número de árvores. Em contrapartida, os casos de asma e alergias aumentaram concomitantemente em relação ao número de árvores e à área de floresta urbana, bem como os diagnósticos de depressão à medida que as pessoas moravam mais perto de um parque urbano aberto à visitação. A floresta urbana, a qual inclui todos os tipos de vegetação das cidades, foi o dado ambiental que mais apresentou correlação com os indicadores de saúde estudados, contribuindo principalmente na diminuição da ocorrência de doenças categorizados como doenças psicológicas ou originadas por processos psicológicos ou distúrbios mentais. / The hectic life and stress of contemporary cities are the main causes of so-called "modern diseases". In contrast, living in natural environments, where you can have thermal comfort due to the shade of the trees, added to the scenic beauty of the place and other benefits offered by nature provides the human well-being and health. In this regard, this work investigated the relationship between people's health indicators and the urban forest surrounded the environment where they live. A differentiated methodology was used in relation to other similar studies (since 26 health indicators were studied), divided into diagnoses and results of laboratory tests, many of which are generally not covered in these studies. In addition, the information provided by the participants was part of the reality of their lives and not just observations made momentarily. In this sense, an electronic form was applied to the employees in the Administrative City President Tancredo Neves. Therefore, only the urban area of Belo Horizonte was considered for carrying out the analyzes. The data were analyzed through Descriptive Statistics and correlations, based on the Pearson Correlation coefficient, Spearman Correlation and Relative Frequency. The health indicators that presented the greatest associations and consequent decrease in their incidence in relation to the urban forest increase, especially the ones found closer to the residence of the participants, were: anxiety, depression, migraine and hypertension. The respective coefficients of simple linear correlation were - 0.0457, -0.0428, -0.0137 and -0.0963 in relation to the forest found in the circular area of 1 km radius, and -0.0214, -0, 0654, -0.0989 and -0.0735 for a 0.5 km radius. Anxiety and hypertension also obtained similar behavior in relation to the number of trees. In contrast, cases of asthma and allergies increased concomitantly with regard to the number of trees and the area of urban forest, as well as the diagnoses of depression as people lived closer to an urban park open to visitation. The urban forest, which includes all types of vegetation in cities, was the environmental data that most correlated with the health indicators studied, contributing mainly to the reduction of the diseases occurrence categorized as psychological diseases or caused by psychological processes or mental disorders.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/21900 |
Date | 12 March 2018 |
Creators | Moreira, Gilberto Fialho |
Contributors | Lima, Luciana Moreira, Minette, Luciano José, Souza, Amaury Paulo de |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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