FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A Escala de AvaliaÃÃo da Capacidade para Cuidar de CrianÃas Expostas ao HIV (EACCC-HIV) à um instrumento que estima o cuidado de mÃes Ãs crianÃas nascidas na vigÃncia do HIV. Objetivou-se avaliar a capacidade de mÃes para cuidar de crianÃas expostas ao HIV mediante a EACCC-HIV e verificar a associaÃÃo entre as dimensÃes da escala e as caracterÃsticas maternas. Estudo transversal desenvolvido em 2010 em Fortaleza-CE. Participaram 62 cuidadoras (mÃes) HIV+ com 64 filhos (dois gemelares) nascidos expostos ao HIV menores de 1 ano. Apreciaram-se as caracterÃsticas das mÃes e das crianÃas; as estratÃgias para reduÃÃo da transmissÃo vertical do HIV; Apgar familiar e a EACCC-HIV. A escala possui 52 itens e cinco fatores que sÃo utilizados para determinadas idades entre zero e 1 ano: Fator 1: capacidade para administrar o AZT xarope (crianÃas atà 42 dias de vida); Fator 2: capacidade para preparar e administrar o leite em pà (crianÃas atà 1 ano); Fator 3: capacidade para preparar e administrar alimentaÃÃo complementar (crianÃas > de 4 meses); Fator 4: capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetoprim (crianÃas > 42 dias); Fator 5: capacidade para garantir a adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo (todas as crianÃas). As respostas sÃo mediadas por fator ou pela somatÃria de todos os itens, indicando-se o grau de cuidado desenvolvido pela mÃe. Para anÃlise utilizou-se o STATA 11.0, empregando-se nÃvel de significÃncia de 5%. A idade materna oscilou entre 18 e 42 anos, 33,9% com aids, 61,3% integrantes das classes D e E. Das crianÃas uma tinha aids (1,6%), 98,4% iniciaram o AZT nas primeiras horas de vida, 3,1% foram amamentadas, 61,3% tiveram consumo inadequado de leite artificial e 36,2% consumo inadequado de alimentaÃÃo complementar. O Apgar familiar indicou 34,4% severamente funcional. Enquanto o fator 1 da EACCC-HIV avaliou 11 crianÃas, das quais 72,7% recebiam cuidados considerados adequados, o fator 2 avaliou 64 crianÃas e indicou que 86,0% das mÃes possuÃam alta capacidade de cuidar. Pelo fator 3, o cuidado concentrou-se entre moderado (44,4%) e alto (50%). O fator 4 estimou o cuidado oferecido para 51 crianÃas, indicando que 76,5% tiveram alta capacidade para o cuidado, e o fator 5 avaliou respostas das 62 mÃes sobre as 64 crianÃas. Destas, 95,3% possuÃam alta capacidade para adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo. Pela avaliaÃÃo global, 29,7% dos cuidados foram considerados como adequados (alta capacidade para o cuidado). A associaÃÃo de variÃveis indicou significÃncia entre Apgar da famÃlia e capacidade para administrar o leite em pà (fator 2); paridade e capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetropim; paridade e escolaridade e capacidade para garantir adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo; e estÃdio evolutivo e tempo de diagnÃstico com avaliaÃÃo global da escala. Com a EACCC-HIV favoreceu-se avaliar o cuidado materno dispensado Ãs crianÃas e realizar intervenÃÃes em prol da saÃde infantil para a manutenÃÃo da qualidade de vida na vigÃncia da exposiÃÃo ao HIV ou para aquelas infectadas pelo vÃrus. / A Escala de AvaliaÃÃo da Capacidade para Cuidar de CrianÃas Expostas ao HIV (EACCC-HIV) à um instrumento que estima o cuidado de mÃes Ãs crianÃas nascidas na vigÃncia do HIV. Objetivou-se avaliar a capacidade de mÃes para cuidar de crianÃas expostas ao HIV mediante a EACCC-HIV e verificar a associaÃÃo entre as dimensÃes da escala e as caracterÃsticas maternas. Estudo transversal desenvolvido em 2010 em Fortaleza-CE. Participaram 62 cuidadoras (mÃes) HIV+ com 64 filhos (dois gemelares) nascidos expostos ao HIV menores de 1 ano. Apreciaram-se as caracterÃsticas das mÃes e das crianÃas; as estratÃgias para reduÃÃo da transmissÃo vertical do HIV; Apgar familiar e a EACCC-HIV. A escala possui 52 itens e cinco fatores que sÃo utilizados para determinadas idades entre zero e 1 ano: Fator 1: capacidade para administrar o AZT xarope (crianÃas atà 42 dias de vida); Fator 2: capacidade para preparar e administrar o leite em pà (crianÃas atà 1 ano); Fator 3: capacidade para preparar e administrar alimentaÃÃo complementar (crianÃas > de 4 meses); Fator 4: capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetoprim (crianÃas > 42 dias); Fator 5: capacidade para garantir a adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo (todas as crianÃas). As respostas sÃo mediadas por fator ou pela somatÃria de todos os itens, indicando-se o grau de cuidado desenvolvido pela mÃe. Para anÃlise utilizou-se o STATA 11.0, empregando-se nÃvel de significÃncia de 5%. A idade materna oscilou entre 18 e 42 anos, 33,9% com aids, 61,3% integrantes das classes D e E. Das crianÃas uma tinha aids (1,6%), 98,4% iniciaram o AZT nas primeiras horas de vida, 3,1% foram amamentadas, 61,3% tiveram consumo inadequado de leite artificial e 36,2% consumo inadequado de alimentaÃÃo complementar. O Apgar familiar indicou 34,4% severamente funcional. Enquanto o fator 1 da EACCC-HIV avaliou 11 crianÃas, das quais 72,7% recebiam cuidados considerados adequados, o fator 2 avaliou 64 crianÃas e indicou que 86,0% das mÃes possuÃam alta capacidade de cuidar. Pelo fator 3, o cuidado concentrou-se entre moderado (44,4%) e alto (50%). O fator 4 estimou o cuidado oferecido para 51 crianÃas, indicando que 76,5% tiveram alta capacidade para o cuidado, e o fator 5 avaliou respostas das 62 mÃes sobre as 64 crianÃas. Destas, 95,3% possuÃam alta capacidade para adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo. Pela avaliaÃÃo global, 29,7% dos cuidados foram considerados como adequados (alta capacidade para o cuidado). A associaÃÃo de variÃveis indicou significÃncia entre Apgar da famÃlia e capacidade para administrar o leite em pà (fator 2); paridade e capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetropim; paridade e escolaridade e capacidade para garantir adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo; e estÃdio evolutivo e tempo de diagnÃstico com avaliaÃÃo global da escala. Com a EACCC-HIV favoreceu-se avaliar o cuidado materno dispensado Ãs crianÃas e realizar intervenÃÃes em prol da saÃde infantil para a manutenÃÃo da qualidade de vida na vigÃncia da exposiÃÃo ao HIV ou para aquelas infectadas pelo vÃrus. / The Assessment Scale of the Ability to take Care of Children Exposed to HIV (EACCC-HIV) estimates mothersâ care delivery to children born in conditions of HIV. The goal was to assess mothersâ ability to take care of children exposed to HIV through the EACCC-HIV and to verify the association between scale dimensions and maternal characteristics. This cross-sectional study was carried out in Fortaleza-CE in 2010. Participants were 62 HIV+ caregivers (mothers) with 64 children (two twins) exposed to HIV at birth and younger than one year. The mothers and childrenâs characteristics were evaluated; strategies to reduce vertical HIV transmission: Family Apgar and EACCC-HIV. The scale contains 52 items and five factors, used for certain ages between zero and 1 year: Factor 1: ability to administer AZT syrup (children up to 42 days of life); Factor 2: ability to prepare and administer powder milk (children up to 1 year); Factor 3: ability to prepare and administer complementary feeding (children > 4 months); Factor 4: ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethoprim (children > 42 days); Factor 5: ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination (all children). Answers are mediated by a factor or by the sum of all items, indicating the degree of care the mother develops. STATA 11.0 software was used for analysis, with significance set at 5%. Maternal age ranged between 18 and 42 years, 33.9% suffering from aids, 61.3% in lower socioeconomic classes. One of the children had aids (1.6%), 98.4% had starting AZT in the first hours of life, 3.1% was breastfed, 61.3% showed inadequate artificial milk consumption and 36.2% inadequate complementary feeding consumption. The Family Apgar indicated 34.4% severely functional. While factor 1 of the EACCC-HIV assessed 11 children, 72.7% of whom received adequate care, factor 2 assessed 64 children and indicated high ability for care delivery in 86.0% of the mothers. According to factor 3, care was concentrated between moderate (44.4%) and high (50%). Factor 4 estimated the care offered to 53 children, indicating high ability for care delivery in 76.5%, and factor 5 assessed the 62 mothersâ answers on the 64 children. In total, 95.3% showed high ability for adherence to clinical monitoring and vaccination. According to the global assessment, 29.7% of care was considered adequate (high ability for care delivery). The association between variables indicated significance between family Apgar and ability to administer powder milk (factor 2); parity and ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethropim; parity and education level and ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination: and staging and diagnosis time with global assessment of the scale. Through the EACCC-HIV, maternal care for the children could be assessed and interventions could be made to enhance child health, with a view to maintaining quality of life in cases of exposure to or contamination by HIV. / The Assessment Scale of the Ability to take Care of Children Exposed to HIV (EACCC-HIV) estimates mothersâ care delivery to children born in conditions of HIV. The goal was to assess mothersâ ability to take care of children exposed to HIV through the EACCC-HIV and to verify the association between scale dimensions and maternal characteristics. This cross-sectional study was carried out in Fortaleza-CE in 2010. Participants were 62 HIV+ caregivers (mothers) with 64 children (two twins) exposed to HIV at birth and younger than one year. The mothers and childrenâs characteristics were evaluated; strategies to reduce vertical HIV transmission: Family Apgar and EACCC-HIV. The scale contains 52 items and five factors, used for certain ages between zero and 1 year: Factor 1: ability to administer AZT syrup (children up to 42 days of life); Factor 2: ability to prepare and administer powder milk (children up to 1 year); Factor 3: ability to prepare and administer complementary feeding (children > 4 months); Factor 4: ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethoprim (children > 42 days); Factor 5: ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination (all children). Answers are mediated by a factor or by the sum of all items, indicating the degree of care the mother develops. STATA 11.0 software was used for analysis, with significance set at 5%. Maternal age ranged between 18 and 42 years, 33.9% suffering from aids, 61.3% in lower socioeconomic classes. One of the children had aids (1.6%), 98.4% had starting AZT in the first hours of life, 3.1% was breastfed, 61.3% showed inadequate artificial milk consumption and 36.2% inadequate complementary feeding consumption. The Family Apgar indicated 34.4% severely functional. While factor 1 of the EACCC-HIV assessed 11 children, 72.7% of whom received adequate care, factor 2 assessed 64 children and indicated high ability for care delivery in 86.0% of the mothers. According to factor 3, care was concentrated between moderate (44.4%) and high (50%). Factor 4 estimated the care offered to 53 children, indicating high ability for care delivery in 76.5%, and factor 5 assessed the 62 mothersâ answers on the 64 children. In total, 95.3% showed high ability for adherence to clinical monitoring and vaccination. According to the global assessment, 29.7% of care was considered adequate (high ability for care delivery). The association between variables indicated significance between family Apgar and ability to administer powder milk (factor 2); parity and ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethropim; parity and education level and ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination: and staging and diagnosis time with global assessment of the scale. Through the EACCC-HIV, maternal care for the children could be assessed and interventions could be made to enhance child health, with a view to maintaining quality of life in cases of exposure to or contamination by HIV.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:4204 |
Date | 21 December 2010 |
Creators | Julyana Gomes Freitas |
Contributors | Marli Teresinha Gimeniz GalvÃo, LÃa Maria Moura Barroso, Joselany Afio Caetano |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0034 seconds