O presente estudo teve por objetivo explorar os diferentes estilos de conversa interna (CI) ou reflexividade, definidos como comunicativo, autônomo, metarreflexivo, e fraturado. Os autorrelatos da experiência da conversa interna foram obtidos por entrevistas com sete mulheres e três homens, de formações e ocupações diversificadas, com idade variando entre 24 e 63 anos. Os relatos foram analisados e interpretados de acordo com a orientação fenomenológica. A descrição focalizou a apreensão do fenômeno em uma estrutura simples e básica de um agente primário (capacitações cognitivas gerais e compartilhadas): quando ocorre, como se realiza, sobre quais conteúdos, para que serve e em que ajuda. A redução apontou três especificações de um agente corporativo (organizado e articulado): 1) quanto à experiência em si (comum, natural, habitual); 2) quanto à generalidade e à normalidade (não seria coisa de louco)? e 3) quanto à forma (se metódica e organizada; se espontânea e quase inconsciente). Interpretou-se que os modos de reflexividade, enquanto traslados qualitativos interculturais e atemporais sustentam-se em sua replicabilidade, com possíveis variações em implementações, preferências e manifestações. / This study intended to explore the different styles of internal conversation (IC) or reflexivity, defined as communicative, autonomous, meta-reflexive, and fractured. The self-reported experiences of internal conversation were obtained by interviewing seven women and three men of diverse backgrounds and occupations, aged between 24 and 63 years. The self-reported experiences were analyzed and interpreted in accordance with the phenomenological orientation. The description focused on understanding the phenomenon in a simple and basic structure of a primary agent (general and shared thinking skills): when it happens, how it happens, what are its contents, what purpose it serves and in which way it is helpful. The reduction pointed to three specifications of a corporate agent (organized and articulated): 1) in regards to the experience itself (common, natural, habitual); 2) whether it is general and normal (isn’t it something crazy?), and 3) regarding its form (is it methodical and organized or spontaneous and almost unconscious?). It was inferred from this study that the styles of reflexivity, while having inter-cultural and timeless qualities, are sustained in their universality, with possible variations in implementations, preferences and manifestations.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/26810 |
Date | January 2010 |
Creators | Wagner, Helen Longhi |
Contributors | Gomes, William Barbosa |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.002 seconds