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Self semiótico e self dialógico : um estudo do processo reflexivo da consciênciaSouza, Mariane Lima de January 2005 (has links)
Duas perspectivas teóricas têm se destacado na tentativa de responder aos impasses epistemológicos colocados pela investigação do self: a dialógica e a semiótica. Ambas as perspectivas fornecem o contexto para o problema de pesquisa recortado no presente estudo: perguntam-se quais os pressupostos fundamentais da teorização psicológica do self, com um foco específico no que é semiótico e no que é dialógico e como essas condições são expressas e percebidas por selves. A tese está organizada em quatro estudos. O primeiro estudo contrasta uma análise histórica da teorização psicológica do self com os resultados mais recentes da investigação empírica na área e sugere uma nova compreensão problemática do fenômeno, direcionada para a perspectiva comunicacional. O segundo estudo apresenta uma análise crítica das abordagens dialógica e semiótica, argumentando que diferenças de ênfase na dimensão espaço-temporal do self em cada teoria implicam duas epistemologias e ontologias distintas. O terceiro estudo investiga a conversação interna verbalizada de dezoito adultos, revelando a estrutura essencial subjacente à expressão consciente de relações dialógicas. O quarto estudo toma por base a análise dos Repertórios de Posições Pessoais de dezessete adultos e sugere que o RPP é um instrumento efetivo para examinar a estrutura espacial básica da dialogicidade, embora não esteja apto a mostrar a dialogicidade em ação. À guisa de conclusão geral, são retomados os argumentos fornecidos pelas análises eidética e empírica e brevemente discutidas as implicações da abordagem fenomenológica de pesquisa proposta nesta tese.
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Self semiótico e self dialógico : um estudo do processo reflexivo da consciênciaSouza, Mariane Lima de January 2005 (has links)
Duas perspectivas teóricas têm se destacado na tentativa de responder aos impasses epistemológicos colocados pela investigação do self: a dialógica e a semiótica. Ambas as perspectivas fornecem o contexto para o problema de pesquisa recortado no presente estudo: perguntam-se quais os pressupostos fundamentais da teorização psicológica do self, com um foco específico no que é semiótico e no que é dialógico e como essas condições são expressas e percebidas por selves. A tese está organizada em quatro estudos. O primeiro estudo contrasta uma análise histórica da teorização psicológica do self com os resultados mais recentes da investigação empírica na área e sugere uma nova compreensão problemática do fenômeno, direcionada para a perspectiva comunicacional. O segundo estudo apresenta uma análise crítica das abordagens dialógica e semiótica, argumentando que diferenças de ênfase na dimensão espaço-temporal do self em cada teoria implicam duas epistemologias e ontologias distintas. O terceiro estudo investiga a conversação interna verbalizada de dezoito adultos, revelando a estrutura essencial subjacente à expressão consciente de relações dialógicas. O quarto estudo toma por base a análise dos Repertórios de Posições Pessoais de dezessete adultos e sugere que o RPP é um instrumento efetivo para examinar a estrutura espacial básica da dialogicidade, embora não esteja apto a mostrar a dialogicidade em ação. À guisa de conclusão geral, são retomados os argumentos fornecidos pelas análises eidética e empírica e brevemente discutidas as implicações da abordagem fenomenológica de pesquisa proposta nesta tese.
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Self semiótico e self dialógico : um estudo do processo reflexivo da consciênciaSouza, Mariane Lima de January 2005 (has links)
Duas perspectivas teóricas têm se destacado na tentativa de responder aos impasses epistemológicos colocados pela investigação do self: a dialógica e a semiótica. Ambas as perspectivas fornecem o contexto para o problema de pesquisa recortado no presente estudo: perguntam-se quais os pressupostos fundamentais da teorização psicológica do self, com um foco específico no que é semiótico e no que é dialógico e como essas condições são expressas e percebidas por selves. A tese está organizada em quatro estudos. O primeiro estudo contrasta uma análise histórica da teorização psicológica do self com os resultados mais recentes da investigação empírica na área e sugere uma nova compreensão problemática do fenômeno, direcionada para a perspectiva comunicacional. O segundo estudo apresenta uma análise crítica das abordagens dialógica e semiótica, argumentando que diferenças de ênfase na dimensão espaço-temporal do self em cada teoria implicam duas epistemologias e ontologias distintas. O terceiro estudo investiga a conversação interna verbalizada de dezoito adultos, revelando a estrutura essencial subjacente à expressão consciente de relações dialógicas. O quarto estudo toma por base a análise dos Repertórios de Posições Pessoais de dezessete adultos e sugere que o RPP é um instrumento efetivo para examinar a estrutura espacial básica da dialogicidade, embora não esteja apto a mostrar a dialogicidade em ação. À guisa de conclusão geral, são retomados os argumentos fornecidos pelas análises eidética e empírica e brevemente discutidas as implicações da abordagem fenomenológica de pesquisa proposta nesta tese.
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Referências, reivindicações e resistências críticas na construção narrativa d’o vento assobiando nas gruas, de Lídia JorgeCerqueira, Cláudia da Cruz January 2012 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-08-29T18:53:27Z
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claudia_tese_corrigida.pdf: 586212 bytes, checksum: c227c6658c72735f452fcee4e9d9ba5e (MD5) / Este estudo da obra O vento assobiando nas gruas (2002), de Lídia Jorge, tem o objetivo de
explorar analiticamente as evidências de seu jogo de vozes. Com esse propósito observar
como se constroem as evidências de uma voz narrativa feminina. Explorar, portanto, a
condição da intelectual contemporânea que, ao exercitar a escrita, a partir dessa elaboração
autoconsciente (aquela em que a literatura tem como tema sua própria construção), procura
intervir no espaço público pela palavra. Está implícito, no direcionamento dessa questão, a
importância do leitor em atividade crítica e se evidencia nessa perspectiva uma proposta da
escritora-intelectual de provocar o leitor comum. Para Lídia Jorge, tanto a crítica quanto a
prosa de ficção são construções discursivas cujas interseções são passíveis de
problematização. Em O vento assobiando nas gruas, a narrativa autoconsciente propõe-se
como uma literatura dialógica, oferecendo as condições para a visualização de um contexto
histórico, social e econômico. É possível, através desse efeito de real, elaborar uma
consciência das impressões autocríticas da escritora da cultura contemporânea. / This study of Lidia Jorge’s novel O vento assobiando nas gruas (2002) (“The wind
whistling in the cranes”) aims to explore the marks of its interplay of voices in an analytical
way and, to serve this purpose, investigate how the evidence of a feminine narrative voice
is constructed. Hence, this work seeks to examine the condition of the contemporary
intellectual who in his/her writing process chooses a self-conscious approach (one in
which the construction of literature itself is used as a theme), seeking to intervene in the
public space through the word. The way this issue is conducted entails the importance of the
reader in critical activity and renders evident the writer-intellectual attempt to provoke the
common reader. For Lidia Jorge, both critical and prose fiction are discursive constructions
whose intersections are subject to problematization. In O vento assobiando nas gruas, the
self-conscious narrative is meant as a dialogical literature, providing the conditions for the
visualization of a historical, social and economic context. Through this effect of the real, it is
possible to grasp a perspective of the writer’s self-critical impressions of contemporary
culture.
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Sobre a atividade da consciência infeliz na Fenomenologia do Espírito de HegelMachado, Aline Eduardo 11 December 2013 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2014-10-08T20:16:07Z
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Previous issue date: 2013 / Realizamos uma análise da atividade da Consciência Infeliz (unglücklichesBewusstsein), tal como foi exposta por G.W.F. Hegel em sua obraFenomenologia do Espírito(PhänomenologiedesGeistes), de 1807.A Consciência Infeliz é uma denominação hegeliana referente a uma consciência religiosa que se cinde em duas; um destes seus lados, ela aliena de si e tem por sua essência que reside no além, o Imutável; ao outro lado, ela mesma, assevera como o Mutável, inessente, residente no aquém. Toda a sua atividade resume-se a unir isto que ela põe como o infinitamente desunido, a saber, ela e sua essência, pois a consciência ainda não é ciente de que esta essência absoluta que ela opôs a si mesma nada mais é do que ela mesma. Isto resulta num tender singular para seu objeto Universal absoluto e ao mesmo tempo não querer maculá-lo com esta sua singularidade; numa atividade que deve absolutamente ser e não-ser, busca de algo que não pode nem deve ser buscado. Enquanto herdeira do pensamento estóico e cético, a Consciência Infeliz aparece como consciência contraditória, curvada sobre si mesma e sempre dolorida, que além de efetivar um movimento de negação para com o mundo do aquém e tudo o que lhe diz respeito, busca se libertar da dor que é ser portadora desta contraditoriedade que surge justamente daquela sua atitude negativa. A fim de que possamos fundamentar esta atitude Infeliz, realizamos em nosso primeiro capítulo uma investigação acerca de suas características peculiares nas esferas anteriores ao seu aparecimento, a saber, a esfera do Entendimento (Verstand), a dialética do Senhor e do Escravo e do Estoicismo e Ceticismo. No segundo capítulo, discorremos acerca do conceito e da atividade da Consciência Infeliz, bem como procuramos investigar a necessidade de sua superação a partir de uma análise de sua suprassunção no momento da Razão (Vernunft). Por fim, em nosso terceiro e último capítulo, procuramos refletir sobre em que medida se poderia afirmar que as consciências contemporâneas continuam agindo de maneira infeliz, e para tanto, nos apoiamos em breves leituras de S. Freud, pensador do ―mal-estar‖ moderno e Z.Bauman, pensador do ―mal-estar‖ contemporâneo. / We carried out an analysis of the Unhappy Consciousness (unglücklichesBewusstsein), such expounded by G.W.F.Hegel in his 1807 publication Phenomenology of Spirit (Phänomenologie des Geistes). Unhappy consciousness is a Hegelian term referring to religious consciousness that is divided into two: on one of its halves, it is alienated from itself, and its essence — the immutable — dwells beyond; the other half, itself, is asserted by the mutable, the ―un-essence‖, which dwells here.All its activity is summarized into uniting what is proposed as infinitely disunited to knowledge, and consciousness to its essence; because consciousness is not yet aware that this absolute essence it opposed to itself is nothing but itself. This results in a single trend towards the absolute universal object which, at the same time, does not aim at maculating it with its singularity; in an activity that should absolutely be and not to be, it searches for something that neither can nor should be sought. As heir of stoic and skeptical thought, unhappy consciousness appears as contradictory consciousness, bending over itself and constantly sore, which besides realizing a movement of denial towards the world of here and all it concerns, it seeks to get rid of the pain inherent to this inconsistency that emerges exactly from its negative attitude. In order to provide grounds for this unhappy attitude, our first chapter of investigations is carried out on peculiar characteristics of spheres prior to its rise, i.e. sphere of Understanding (Verstand), Master-Slave dialectic and Stoicism and Skepticism dialectic. In the second chapter, we discuss the concept and activity of unhappy consciousness, and also investigate the need of overcoming it based on analyses of its suppression at the moment of Reason (Vernunft).Finally, in our third chapter, we seek to reflect on to what extent it would be possible to say that contemporary consciousness continues to operate in an unhappy way. For this purpose, we find basis on short readings of S. Freud — the modern "illness" thinker, and Z. Bauman — contemporary ―illness‖ thinker.
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Autoconsciência como uma variável de pesquisa: teoria e mensuraçãoEchevarria, Daniel Rodrigues January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / In this thesis a review of the self-awareness theories and instruments is used to reflect on the role of various forms of access to the phenomenon and how different levels of evidence may help build an articulated understanding of self-awareness. An attempt is made to contribute to the toolset available for investigation in the field through the adaptation of a selfawareness self-report scale. Article 1 consists of a thematic study of the self-awareness literature, from classical and analytical philosophers and early authors in psychology, to the historic disinterest in the field following the ascension of behaviorism, and the renewed interest in experimental manipulation and measurement of self-awareness in the 1970s and on, to the reappearance of multi-level models of self-awareness in the last 15 years. Article 2 consists of the translation and adaptation of the Situational Self Awareness-Scale for Brazilian adults, examining evidences of validity through exploratory factor analysis, concurrent validity comparisons with self-consciousness scales and test-retest reliability. Further exploratory and pilot studies are reported in the form of notes from the field. / Nessa dissertação uma revisão dos instrumentos e teorias de autoconsciência são utilizados para refletir sobre o papel de diversas formas de acesso ao fenômeno e como diferentes níveis de evidência podem auxiliar numa compreensão articulada da autoconsciência. Uma tentativa foi feita de contribuir para as ferramentas disponíveis para a investigação nesse campo através da adaptação de uma escala de autorrelato de autoconsciência situacional. O Artigo 1 consiste em um estudo temático da literatura de autoconsciência, desde filósofos clássicos e analíticos e autores do início da ciência psicológica, ao desinteresse histórico pelo campo em decorrência da ascensão do comportamentalismo, e o renovado interesse na mensuração e manipulação experimental da autoconsciência nos anos 1970 e em diante, ao reaparecimento de modelos de autoconsciência de múltiplos níveis nos últimos 15 anos. O Artigo 2 consiste na tradução e adaptação da Situational Self-Awareness Scale para adultos brasileiros, examinando as evidências de validade através de análise fatorial exploratória, exame de validade concorrente com escalas de autoconsciência disposicionais e fidedignidade teste-reteste. Maiores estudos exploratórios e piloto são relatados como notas de campo.
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Ayahuasca e saúde: efeitos de uma bebida sacramental psicoativa na saúde mental de religiosos ayahuasqueirosEscobar, José Arturo Costa 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T17:59:54Z
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Previous issue date: 2012 / CNPq CAPES/FACEPE / A ayahuasca é uma bebida de efeitos psicoativos, rica em dimetiltriptamina e beta-carbolinas, que possuem ação sobre o sistema serotonérgico, atuando sobre diversos substratos neurais envolvidos com o ato de despertar, percepção sensorial, emoção e importantes funções cognitivas, tais como memória, autoconsciência, percepção do tempo, fala, semiotização, imagens mentais, entre outras.Sua preparação é feita a partir do cozimento das espécies vegetais Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis, cujo chá tem sido empregado em religiosidades brasileiras para práticas de profetização, divinação, veneração e com propósitos medicinais, sendo conhecido no Brasil pelos nomes de
Hoasca, Vegetal ou Daime. Por possuir ação particular sobre o sistema de neurotransmissão serotonérgico, envolvido em diversas psicopatologias, estudos têm apontado diversas possibilidades de usos terapêuticos da ayahuasca, em particular no tratamento de drogas de abuso e depressão. O objetivo do estudo foi verificar o impacto do uso continuado da ayahuasca sobre a saúde mental de frequentadores de religiosidades ayahuasqueiras. Foram aplicados testes para acessar a ocorrência de sintomas ligados ao estresse, ansiedade, depressão, desesperança e uso de álcool e tabaco. Também foi investigada a expressão da autoconsciência por meio do questionário de ruminação reflexão e a deterioração de mecanismos da percepção visual e atenção por meio do teste de
bissecção manual de linhas. Foram estudados três grupos distintos quanto às suas cosmovisões e
que utilizam a ayahuasca dentro de seus sistemas de crenças para a obtenção de estados alterados de
consciência com intuitos sagrados, sendo esses: o Santo Daime, a União do Vegetal e a Sociedade
Panteísta Ayahuasca. Os resultados demonstraram que os religiosos ayahuasqueiros apresentaram
níveis de consumo de álcool e tabaco muito abaixo do que é observado em estudos epidemiológicos
nacionais. Também não foi observada a ocorrência relevante ou patológica de quadros de estresse,
ansiedade, desesperança e depressão na população estudada e nem foram observados efeitos
deletérios na percepção visual e mecanismos atencionais. Os estudos sobre a autoconsciência
revelaram que o fator ruminação apresentou-se positivamente correlacionado com índices
psicopatológicos indicando a mediação desse aspecto autoconsciente com problemas de saúde
mental. Em todos os grupos ayahuasqueiros foram observados valores elevados de autorreflexão em
detrimento da ruminação, sendo os panteístas mais reflexivos. Foram observados resultados que
apontam a existência de agentes estressores na amostra do Santo Daime, entretanto, sem efeitos
negativos evidentes. Em conclusão, os resultados corroboram o que tem sido divulgado na literatura
e sugerem que o uso ritual da ayahuasca não promove efeitos negativos ou deteriorantes sobre seus
frequentadores, apresentando impactos positivos sobre a saúde mental. Entretanto, no presente
estudo, não foi possível demonstrar uma relação com o tempo de uso do chá nos bons resultados
encontrados, o que nos leva a sugerir a existência de variáveis socioculturais que devem influenciar
nos mecanismos relacionados ao bem-estar e à saúde mental. Estudos futuros visando à
investigação controlada para o tratamento de psicopatologias e dependências de drogas com o uso
da ayahuasca devem ser realizadas, com particular importância aos contextos de uso, bem como,
devem ser aprofundadas as investigações sobre os efeitos da bebida nos mecanismos da
autoconsciência.
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Autoconsciência privada, autorreflexão e insight como reguladores do consumo de álcool entre jovens e adultosLEAL, C. K. N. 01 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-01 / O álcool é a droga lícita mais consumida no Brasil, cujo abuso, principalmente entre jovens,
tem potencializado a ocorrência de danos e prejuízos para indivíduos e sociedade, configurando
um problema social. Fatores ambientais e individuais podem agir nos indivíduos de forma
protetiva ou tornando-os mais vulneráveis ao consumo prejudicial e às consequências, direta
ou indiretamente, a ele associadas. Entre os fatores individuais, a autoconsciência privada
enquanto tendência ou disposição humana de focar a atenção nos próprios pensamentos,
sentimentos e comportamentos pode constituir uma capacidade metacognitiva relevante no
processo de regulação comportamental. Com o intuito de mensurar essa capacidade, a Escala
de Autorreflexão e Insight (EAI), instrumento de avaliação psicológica, afere duas dimensões
da autoconsciência privada, a autorreflexão e o insight. Enquanto a primeira dimensão avalia a
habilidade reflexiva e de automonitoramento dos indivíduos, a segunda explora o entendimento
claro do que se sente e vivencia e das razões para comportar-se de determinado modo. No
contexto brasileiro, apesar de o consumo de álcool ser um fenômeno sociocultural importante
e extensamente investigado, ainda não se encontravam dados publicados que explorassem a
sua relação com a autorreflexão e o insight. Considerando essa janela investigativa, esta
dissertação se organizou e apresenta seus principais resultados em dois artigos científicos. O
primeiro deles refere uma revisão sistemática de estudos empíricos que aplicaram a EAI,
publicados entre 2002 e 2017, recuperados a partir das bases de dados disponíveis no Portal de
Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). De
modo prevalente, os estudos verificaram que o insight associou-se a reações emocionais,
cognitivas e comportamentais saudáveis e adaptativas, e a autorreflexão mostrou-se
inconstante, relacionando-se a reações ora benéficas, ora prejudiciais ao desempenho
cognitivo, ao bem-estar físico e psicológico, e às interações sociais dos indivíduos. Os dados
levantados indicaram que a autorreflexividade dispara o ciclo de autorregulação, mas o insight
é fundamental para o seu progresso equilibrado. O segundo artigo reporta os resultados de um
estudo de abordagem quantitativa conduzido com jovens e adultos de 20 a 39 anos, escolhidos
como população-alvo por integrarem as faixas etárias mais propensas ao consumo abusivo e à
adoção de comportamentos de risco, segundo estatísticas. Participaram 523 brasileiros, com
cursos de graduação e/ou pós-graduação, que responderam, além da EAI, o teste AUDIT para
verificação de padrões de ingestão de bebida alcoólica. Os resultados mostraram que mulheres
apresentam níveis mais elevados de autorreflexão, enquanto homens, de insight. No que se
refere ao consumo de álcool, homens relataram beber mais frequentemente e de maneira mais
intensa do que mulheres. A autorreflexão e o insight apresentaram correlação negativa
estatisticamente significativa com o consumo de álcool indicando que, também nesse contexto,
podem atuar como reguladores do comportamento. Diferenças quanto à intensidade da
correlação entre as variáveis investigadas nos participantes agrupados por gênero e faixas
etárias e a possível influência de fatores ambientais que enfraqueceriam ou modificariam essa
correlação foram discutidas.
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Autoconsciência Corporal em Estudantes de Música: Avaliação e IntervençãoSUBTIL, M. M. L. 29 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-29 / Devido às suas demandas físicas, cognitivas e afetivas, a aprendizagem da execução musical talvez seja uma das mais complexas tarefas humanas, cujos limites ainda não somos capazes de apontar com riqueza de detalhes. Estudar um instrumento envolve uma experiência humana multifacetada e multidimensional, com repercussões diretas na saúde daquele que estuda. A saúde do músico tem sido uma temática investigada por diferentes áreas do conhecimento, cujo foco em comum são processos físicos e psicológicos da saúde e do adoecer dessa classe profissional. Entre os aspectos mais estudados da saúde de músicos, estão as lesões mais comuns e suas causas bem como as ferramentas de tratamento. A autoconsciência corporal aparece como uma variável transversal a todos esses aspectos. Considera-se como hipótese em estudos de diferentes áreas que indivíduos que apresentam melhor consciência e percepção do corpo tendem a sofrer menos com adoecimentos de ordem neuromusculoesquelética. Dessa forma, o objetivo geral da pesquisa é investigar a autoconsciência corporal em estudantes universitários de música e sua relação com a prevenção e/ou surgimento de lesões neuromusculoesqueléticas relacionadas à prática instrumental. A pesquisa teve caráter misto e foi conduzida em duas etapas. A primeira refere-se à criação e validação de um instrumento de avaliação da autoconsciência corporal e aspectos ergonômicos de estudantes de música, o Aergo-AutoConMusi. Participaram dessa fase da pesquisa 415 estudantes de cursos de licenciatura e bacharelado em música de diferentes universidades do Brasil, regularmente matriculados e de todos os períodos. A primeira fase resultou em dois estudos: o primeiro apresenta os resultados da avaliação geral da saúde ocupacional de estudantes de música e o segundo apresenta o processo de desenvolvimento e validação do instrumento. A fase de validação do Aergo-AutoConMusi resultou em três escalas: uma escala de autoconsciência corporal; uma escala de percepção da dor e por último uma escala de aspectos preventivos. Na segunda fase da pesquisa, realizou-se um ensaio clínico não controlado, com desenvolvimento e execução de um programa de intervenção através do conceito Pilates e aulas teóricas em saúde do músico. A intervenção ocorreu durante um semestre letivo, com 15 estudantes universitários de música de ambos os sexos, com idades variando de 19 a 44 anos (M=26) matriculados na disciplina optativa de saúde do músico. Os encontros foram semanais, com duração de três horas, e os estudantes foram agrupados em três por turma, de acordo com suas disponibilidades de horário. Os participantes foram avaliados quanto à sua autoconsciência corporal antes e após a intervenção, através do Aergo-AutoConMusi e de autorrelatos. O resultado da primeira etapa da pesquisa sugere que a saúde ocupacional dos músicos encontra-se alicerçada em torno de aspectos físicos, cognitivos e organizacionais e que o instrumento Aergo-AutoConMusi pode ser um importante auxílio em pesquisa, na avaliação e no acompanhamento de estratégias em saúde do músico por professores de música e profissionais de saúde que se interessem e lidem com a autoconsciência corporal nessa população. O resultado da segunda etapa dessa pesquisa evidencia indicadores de eficiência do programa de intervenção, através do incremento de aspectos físicos e comportamentais envolvidos com a autoconsciência corporal dos participantes. Discute-se como o entendimento do corpo e o treino específico de habilidades corporais e comportamentais em performance possibilitou nessa amostra, a redução das queixas dolorosas e a melhora dos aspectos (autopercepção da dor; aspectos ergonômicos do fazer musical) da autoconsciência corporal mensurados pelo instrumento. Propõe-se que a autoconsciência corporal em músicos foi alicerçada em três dimensões: a autoconsciência corporal e a percepção da dor; a autoconsciência corporal e os aspectos ergonômicos do fazer musical e a autoconsciência corporal e os aspectos preventivos em saúde do músico. Considera-se por fim, que a relação do corpo com a dor, a postura corporal em performance, os comportamentos de prevenção e cuidados em saúde, se aprimoram e se ajustam através de ensinamentos e vivências corporais específicas em saúde do músico, focadas nos aspectos que norteiam a autoconsciência corporal. Por se tratar de um fenômeno multifactorial, a autoconsciência corporal em músicos evidencia-se como campo exploratório e necessita da participação integrada de profissionais de saúde e professores de música a fim de contribuírem para o seu melhor entendimento e avaliação, bem como para a criação e implantação de programas que visem o seu aprimoramento nas diferentes atividades musicais.
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Vendo e discutindo a propria atuação : um estudo sobre a interação profissional-paciente visando a formação do cirurgião-dentistaCaetano, Maria Elisabeth Salvador 01 August 2018 (has links)
Orientador : Ana Maria Torezan / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-01T10:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Doutorado
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