Orientadores: Aline Vieira de Carvalho, Jansle Vieira Rocha / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-27T17:44:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Esta tese de doutorado teve como objetivo analisar a cobertura midiática do pesticida DDT desde a sua primeira aparição na mídia, em 1944, até 2014. O objetivo estabelecido foi de identificar as principais narrativas usadas para falar sobre o DDT e as mudanças observadas no discurso referente ao mesmo durante todo o período de tempo acima mencionado. Isto foi atingido observando uma porção selecionada da mídia de dois países que têm um histórico relevante no que diz respeito ao DDT: os Estados Unidos e o Brasil. O primeiro foi escolhido por se tratar de um usuário intenso e um forte defensor da utilização do DDT entre as décadas de 1940 e 1960, e também por ter sido o vórtice de um debate que levou à proibição global do DDT, na década de 1970; o segundo foi incluído na análise para oferecer um contraponto ao primeiro, justificado por uma diferença muito distinta em aspectos culturais, geográficos, econômicos e demográficos. Foram analisadas as revistas Estadunidenses TIME, The New Yorker e Popular Science, e as revistas brasileiras Veja e Superinteressante. O estudo identificou uma virada discursiva única na cobertura da mídia, em 1967, quando DDT deixou de ser visto majoritariamente como benéfico e passou a ser principalmente visto como prejudicial. A análise quantitativa das 711 unidades midiáticas que fizeram parte do conjunto de dados mostrou oscilações na intensidade da cobertura ao longo dos 70 anos estudados, com destaque para um pico entre 1969 e 1971, sendo que tais variações foram interpretadas trazendo o contexto histórico-cultural de cada período abordado e considerando a trajetória do movimento ambientalista, do jornalismo científico e da própria ciência. Adicionalmente, a tese foi estruturada objetivando desmistificar o papel da bióloga norte-americana Rachel Carson na proibição de DDT, investigando sua influência na trajetória do discurso relacionado ao DDT tanto na época em que lançou a obra Primavera Silenciosa, em 1962, quanto observando de que maneiras o retrato da sua figura enquanto símbolo evoluiu nas décadas seguintes até chegar às representações oferecidas no presente / Abstract: This doctoral thesis aimed to analyze the media coverage of the pesticide DDT since its first appearance in the media, in 1944, until 2014. The established objective was to identify the main narratives used to talk about DDT and the observed discourse changes related to it throughout the period of time aforementioned. This was achieved by looking into selected media from two countries that have a relevant history concerning DDT: The United States and Brazil. The first was chosen because it was a heavy user and a strong advocate for DDT use from the 1940s to the 1960s, and also because it was the vortex of a debate that led to the DDT world ban in the 1970s; the second was included in the analysis to offer a counterpoint to the first, justified by a very distinct difference in cultural, geographic, economic and demographic aspects. The United States¿ magazines TIME, The New Yorker, and Popular Science were analyzed, and also the Brazilian magazines Veja and Superinteressante. The research identified a single discourse flip in the media coverage, in 1967, when DDT stopped being majorly seen as beneficial and started being predominantly faced as harmful. The quantitative analysis of the 711 media units that composed the data set showed oscillations in the coverage intensity during the 70 years studied, with a highlight to a peak between 1969 and 1971; such variations were interpreted bringing the historical and cultural context of each period and considering the trajectory of the environmental movement, the scientific journalism and of science itself. Additionally, the thesis was structured aiming to demystify the role of the North American biologist Rachel Carson in the DDT ban, investigating her influence in the DDT discourse trajectory not only when the Silent Spring was published, in 1962, but also observing in which ways her portraying as a symbol evolved in the following decades until reaching today¿s representations / Doutorado / Aspectos Biológicos de Sustentabilidade e Conservação / Doutora em Ambiente e Sociedade
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/281095 |
Date | 27 August 2018 |
Creators | Gaissler, Rubia Pereira, 1986- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Rocha, Jansle Vieira, 1961-, Carvalho, Aline Vieira de, 1981-, Ferreira, Leila da Costa, Viglio, José Eduardo, Júnior, Antônio Ribeiro de Almeida, Giulio, Gabriela Marques di |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sociedade |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 203 p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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