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Desafios epistemológicos para a implementação de avaliações institucionais na educação básica

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Previous issue date: 2018-03-27 / In the face of the growing interest in adopting institutional assessments by networks and teaching systems, as a way of establishing formative evaluation practices, we were interested in this study to understand the challenges and advances in the implementation of this kind of evaluation in one of these networks: the Public Education Network in Distrito Federal, Brazil’s capital. The methodology of the study consisted of bibliographical research, documentary analysis, interviews with the managers of the educational evaluation area of the central bureau of the education system and collective case studies, in which we did observations, documentary analysis, individual interviews and focus groups. The theoretical corpus of work, based on which we built a kind of grammar of the institutional evaluation in basic education, was formed by Freitas (FREITAS, 2005; FREITAS et al., 2009), Sordi (2006, 2009b, 2010, 2011, 2012), Saul (1995), Leite (2005), Dias Sobrinho (1998, 2002, 2003), Nevo (1997, 1998), Cousins (COUSINS; EARL, 1992; CHOUINARD; MILLEY; COUSINS, 2004), Bondioli (2013, 2015) and Chapman and Sammons (2013). In order to approach its implementation in schools and educational networks, we have used Fullan (2009) and studies published in Brazil that address the implementation of this kind of educational change: Sordi (2006, 2010, 2011, 2012), Betini (2010), Mendes and Sordi (2012), Souza and Dittrich (2012), Brandalise (2015), and Mendes et al. (2005), Dalben (2010), Ribeiro and Gusmão (2010), Silva (2010) and Brandalise and Martins (2015). After analyzing the research data, it was observed that the main intervening factor of the implementation of institutional evaluation processes in the schools of the Public Education Network of Distrito Federal is the participation of the community, both as an inspiring aspect of change and as an inhibitor. From the perspective of the central bureau, the most obvious challenge was the use of evaluation results for improvement purposes. The proposition of external evaluations, in turn, with formative function can be highlighted as an important advance. However, since their results were not used in the investigated school units and the relationship of schools with external evaluation initiatives was one of distrust and non-belonging, in addition to the literature, it was inferred that the main reason for this non-use would be the fact that they are non-participatory evaluations. With this, it was possible to conclude that the great challenge of the Public Education Network of the Distrito Federal with a view to the implementation of institutional evaluation processes is the participation, both in schools, and in the relationship of schools with the external entities. Before this scenario, it was pointed out the need for cooperative models of institutional evaluation, in which external bureau and school community cooperate in the evaluation and construction of the quality of schools and the educational network, which involves changes in the relationship of schools with their community and government with school units, currently based on the notion of another as an object, in a subject-subject relationship. / Diante do crescente interesse na adoção de avaliações institucionais por redes e sistemas de ensino, como forma de instaurar práticas avaliativas formativas, interessou-nos neste estudo compreender os desafios e avanços na implementação desse tipo de avaliação em uma dessas redes: a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. A metodologia do estudo consistiu em pesquisa bibliográfica, análise documental, entrevistas com as gestoras da área de avaliação educacional do órgão central do sistema de ensino e estudos de caso coletivos, para os quais recorremos às observações, análise documental, entrevistas individuais e grupos focais. O corpus teórico do trabalho, com base no qual construímos uma espécie de gramática da avaliação institucional na educação básica, foi formado por Freitas (FREITAS, 2005; FREITAS et al., 2009), Sordi (2006, 2009b, 2010, 2011, 2012), Saul (1995), Leite (2005), Dias Sobrinho (1998, 2002, 2003), Nevo (1997, 1998), Cousins (COUSINS; EARL, 1992; CHOUINARD; MILLEY; COUSINS, 2014), MacBeath (MACBEATH, 2004; MACBEATH et al., 2005; SWAFFIELD; MACBEATH, 2005), Bondioli (2013, 2015) e Chapman e Sammons (2013). Para a abordagem de sua implementação em escolas e redes de ensino, recorremos a Fullan (2009) e aos estudos publicados no Brasil que abordam a implementação desse tipo de mudança educacional: Sordi (2006, 2010, 2011, 2012), Betini (2010), Dalben (2010), Ribeiro e Gusmão (2010), Silva (2010), Brandalise e Martins (2011), Mendes e Sordi (2012), Souza e Dittrich (2012), Brandalise (2015) e Mendes et al. (2015). Após análise dos dados da pesquisa, observou-se que o principal fator interveniente da implementação de processos de avaliação institucional nas escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal é a participação da comunidade, tanto como aspecto favorecedor da mudança, quanto como inibidor. A partir da perspectiva do órgão central, o desafio mais evidenciado foi o uso dos resultados das avaliações para fins de melhoria. A proposição de avaliações externas, por sua vez, com função formativa pode ser destacada como um avanço importante. Mas, uma vez que seus resultados não eram utilizados nas unidades escolares investigadas e que a relação das escolas com iniciativas de avaliação externa era de desconfiança e não pertencimento, somado ao que aponta a literatura, inferiu-se que a principal razão para este não uso seria o fato de se tratarem de avaliações não participativas. Com isso, foi possível concluir que o grande desafio da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal com vistas à implementação de processos de avaliação institucional é a participação, tanto nas escolas, quanto na relação das escolas com o órgão externo. Frente a este cenário, apontou-se para a necessidade de modelos cooperativos de avaliação institucional, em que órgão externo e comunidade escolar cooperam na avaliação e construção da qualidade das escolas e da rede de ensino, o que implica alterar a relação das escolas com sua comunidade e do Estado com as unidades escolares, atualmente baseada na noção de um outro como objeto, para uma relação sujeito-sujeito.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bdtd.ucb.br:tede/2418
Date27 March 2018
CreatorsSantos, José Roberto de Souza
ContributorsSíveres, Luiz
PublisherUniversidade Católica de Brasília, Programa Stricto Sensu em Educação, UCB, Brasil, Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB, instname:Universidade Católica de Brasília, instacron:UCB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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