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Previous issue date: 2011-11-30 / A intensificação dos usos antrópicos da terra, como a urbanização, a expansão de infraestrutura, a agricultura e o desmatamento vêm causando um declínio na biodiversidade e, consequentemente, nos bens e serviços proporcionados pelos ecossistemas naturais ao bem-estar humano e na redução da pobreza. Como consequência do desenvolvimento econômico, em longo prazo, grande parte da vegetação natural da superfície terrestre global vem sendo convertida para usos antrópicos. Essas mudanças têm gerado impactos nos componentes e nos processos dos ecossistemas globais, resultando na perda da biodiversidade, flutuação dos ciclos biogeoquímicos e hidrológicos e nas alterações climáticas. Atualmente, os países em desenvolvimento se veem às voltas com a dicotomia entre a escassez de recursos e a necessidade permanente de investimento em áreas vitais para o desenvolvimento econômico. E especificamente no caso da energia elétrica, o problema se apresenta de forma ainda mais relevante, uma vez que, sem energia elétrica, restringe-se sobremaneira a possibilidade de desenvolvimento, com severas implicações ao bem estar humano. Dentre as fontes primárias e secundárias de energia, a fonte hidráulica é, no Brasil, a que mais contribui para produção de energia elétrica, estando os locais produtores em regiões quase sempre distantes dos centros consumidores. Com isso são necessárias grandes extensões de linhas de transmissão (LT) e instalações para repartir e distribuir a energia nos centros de consumo. Por sua vez, a implantação de uma LT causa impactos relacionados ao campo elétrico e ao campo magnético gerados, além de exercer efeitos sobre os organismos, com destaque àqueles decorrentes das alterações provocadas pelo desmatamento das faixas de servidão sobre os processos bióticos e abióticos dos ecossistemas. Estes impactos resumem-se no desmatamento propriamente dito e ao seu efeito indireto, o efeito de borda, sobre as áreas de vegetação nativa adjacentes. Neste contexto, o presente trabalho abordou questões relacionadas com a implantação da Linha de Transmissão 525 kV entre Londrina (PR) e Araraquara (SP) e em especial os efeitos da sua implantação no sub-trecho Araraquara- Boa Esperança do Sul, e os impactos sobre a vegetação nas áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL). Para tanto foi elaborado um diagnóstico da condição uso e cobertura da terra da faixa de segurança desta LT, a fim de se identificar o comprometimento de sua implantação sobre os bens e serviços fornecidos pelos ecossistemas. Por fim foi elaborado um Laudo Pericial, determinando os possíveis impactos ambientais sobre áreas de proteção ambiental (reserva legal ARL e preservação permanente APP), oriundos da implantação dessa linha de transmissão de energia elétrica.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/1744 |
Date | 30 November 2011 |
Creators | Martins Filho, Carlos Augusto de Sousa |
Contributors | Pires, José Salatiel Rodrigues |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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