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correa_mr_dr_assis.pdf: 936552 bytes, checksum: 51b6a90704e0a8eb8f97751895a6b404 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / PROPG/Reitoria / Apesar de ser uma certeza que acompanha o homem ao longo de sua existência, a morte ainda é um tema que assombra, desperta temores e representa o limite das pretensões do homem moderno de obter um controle absoluto sobre seu destino. A persistente luta do homem contra a morte o faz buscar, incansavelmente, meios de bani-la de seu universo ou, pelo menos, de enfraquecê-la e retardar suas fatídicas incursões mundanas. No presente trabalho, propomo-nos analisar a relação do homem com a morte, tomando-a como uma importante fonte de inspiração da vida, que faz emergir práticas diversas no cotidiano, conhecimentos, simbologias, sentimentos e percepções, mercadorias, negócios, políticas de gestão do processo de viver e morrer, dentre outras produções que tentam afugentar o espectro da finitude. Para tanto, recolhemos informações de historiadores sobre a relação do homem com a morte e analisamos as expressões atuais dessa relação em narrativas de idosos, romances, poemas, letras de música, seriados televisivos, moda, nas redes sociais e na internet. Foi possível vislumbrar diferentes imagens e movimentos do homem na sua relação com a morte. Ao longo da história, tal relacionamento oscilou entre uma estreita proximidade, como ocorria na Idade Média, a uma atitude de evitação e busca de distanciamento, como acontece na atualidade. Em outros tempos, ainda que bastante temida, a morte estava relativamente próxima, como nas práticas de cuidado do corpo morto, no seu velamento no ambiente doméstico, entre outras. Aos poucos, porém, ela foi afastada do cenário da vida, tanto pelo aumento da longevidade quanto pelo mercado e pela tecnologia, que foram se colocando como mediadores do contato do homem com o espectro da morte / Despite being a certainty that accompanies man throughout his life, death is always a haunting theme that arouses fear and represents the limit of the claims of modern man as to the absolute control of its destiny. The constant struggle of man against death does seek tirelessly the means to banish from his world, or at least to weaken and delay its fateful worldly incursions. In this thesis, we propose to analyze the relationship of man to death, taking it as an important source of inspiration in life that brings out different practices in daily life, knowledge, symbols, feelings and perceptions, property, business, management policies, processes of life and that of death, among other productions trying to ward off the specter of finitude. To this day, we collect information from historians on the relationship of man to death and we analyze the current expressions of this relationship in the stories of elderly people in novels, poems, song lyrics, television series, fashion, social networks and the Internet. We were able to discern different images and movements of man in relation to its relationship to death. Throughout history, the relationship between an oscillating close proximity, as was the case in the Middle Ages, and an attitude of evasion and seeking to distance, as is the case today. In the past, the death, though dreaded, was relatively close, as in the practices of deceased body care, keeping vigil in the domestic space, among other things. Gradually, however, she was being removed from the scene of life, both by increasing longevity and the market and technology, who were posing as mediators of human contact with the specter of death
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/105608 |
Date | 09 December 2011 |
Creators | Correa, Mariele Rodrigues [UNESP] |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (UNESP), Hashimoto, Francisco [UNESP] |
Publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 141 f. : il. |
Source | Aleph, reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1, -1 |
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