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A cadeia produtiva do lambadão : rompendo as fronteiras da periferia

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Previous issue date: 2013-09-20 / Uma nova indústria fonográfica da música popular – calcada em sistemas não-oficiais de produção e comércio – é delineada no país e Mato Grosso tem representação expressiva. Ao lado de ritmos, como o funk carioca (RJ) e o tecnobrega (PA), o lambadão possui uma cadeia produtiva baseada na sustentabilidade, na qual seus promotores lançam mão de diferentes dinâmicas para fazer circular suas músicas: venda de CDs gravados ao vivo ou em estúdios caseiros – e a distribuição dos discos em camelôs, importantes aliados na divulgação do trabalho das bandas. Este ritmo amplamente executado em festas populares e vindo da periferia, segundo músicos entrevistados, foi construído ao longo de anos por músicos que atuaram em áreas de garimpo, especialmente, no Pará nos anos 70 e 80, e que se instalaram em Poconé, no interior do Estado. A relação do lambadão com a pirataria é muito estreita. A cópia desenfreada de suas produções serve como um cartão de visitas para a realização de shows, de onde as bandas e produtores tiram boa parte de sua renda. Alguns grupos chegam a entregar a matriz dos novos trabalhos em bancas da cidade para garantir sua difusão, em um esquema que poderia ser conceituado como autopirataria. O objetivo da pesquisa é analisar a cadeia produtiva: os modos como se articula, se movimenta e se projeta o lambadão. / A new popular music phonographical industry - based on unofficial production and commerce - is outlined in the country and Mato Grosso has an expressive representation. Alongside other rythms, like “funk carioca (RJ)” and “tecnobrega (PA)”, “lambadão” posseses a productive chain based on sustainability where promoters use different methods to circulate their music: Selling CDs recorded live or in home studios - and their distribution on the black market, important allies for the propagation of the bands work. This rythm widelly played at popular parties and coming from the outskirts, according to interviewed musicians - was constructed over the years by musicians that operated as miners, especially, in the state of Pará in the 70's and 80's and that established themselves in the city of Poconé, the states interior. It derives also from the genre called “rasqueado” and of the “lambada”, played a lot in the state of Pará at the time. The relationship of “lambadão” with piracy is very narrow. The rampant copying of their prouctions serves as a greeting card for their performances from which they obtain great part of their income. Some bands give their work over to the black market to guarantee their propagation, in a scheme which could be classified as autopiracy. The objective of the research is to analyze the supply chain: the ways articulates, moves and designs lambadão.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/565
Date20 September 2013
CreatorsBarros, Lidiane Freitas de
ContributorsOsório, Patrícia Silva, Osório, Patrícia Silva, Rodrigues, Francisco Xavier Freire, Dias, Juliana Braz
PublisherUniversidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Instituto de Linguagens (IL)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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