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Atividade Leishmanicida do Extrato Etanólico Bruto de Croton blanchetianus Bail / Leishmanicidal activity of the crude ethanol extract of Croton blanchetianus Baill

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Leishmaniasis is a complex of parasitic diseases caused by protozoa of the genus Leishmania and transmitted to humans and other vertebrate hosts through the bite of an infected phlebotomine insect. Currently, all drugs used in the treatment of this disease have low efficacy, high toxicity and are associated with parasitic resistance. In this sense, scientific research that indicates a new compounds with leishmanicidal activity are quite promising. The objective of this study was to evaluate in vitro the leishmanicidal activity of the crude ethanol extract of C. blanchetianus on L. amazonensis and L. infantum as well as their toxic and immunomodulator effect on murine macrophages. Promastigotes in the logarithmic growth phase were subjected to treatment with different concentrations of the extract for 24 and 72 hours at 26ºC, and the viability was measured by the method of Alamar Blue . A greater inhibition was observed in L. amazonensis with an IC50 of 73.6 μg/ml in 24 hours of incubation and 42.6 μg/ml at 72 hours. In L. infantum extract showed an IC50 of 208.7 μg/ml in 24 hours and 108.9 μg/ml at 72 hours. Regarding the reduction of viability, L. amazonensis showed a death percentage of 68.8% with 100 μg/ml of the extract after 24 hours of treatment and approximately 100% after 72 hours, whereas for L. infantum this level of inhibition was not seen with 250 μg/ml of the extract. For the analysis of antiamastigota activity, infected macrophages were treated with different concentrations of the extract and incubated for 72h at 37° C, and the rate of infection was determined by staining method with hematologic pigment and counts in optical microscopy. It was found a higher dose-dependent inhibition in L. amazonensis with an IC50 of 3.10 μg/ml. In L. infantum there was a lower activity of the extract which present an IC50 of 8.83 μg/ml. At lower concentration tested (3 μg/ml) there was a reduction in the viability of L. amazonensis around 44%, while in L. infantum, this level of inhibition was only observed with 7 μg/ml of extract. The cytotoxicity was performed on murine macrophages incubated with different concentrations of the extract for 72 hours at 37°C and the viability was measured by Alamar Blue method. The LD50 observed was 83.79 μg/ml and the selectivity index calculated was 27 to L. amazonensis and 9.5 for L. Infantum, revealing a higher toxicity of the extract in the parasites than in macrophages.Treatment with the extract not modulated the macrophage for nitric oxide synthesis, as verified by Griess reaction. However, interfered in the morphology of promastigote forms, being observed parasites with a rounded body and/or double scourge. Therefore, the data presented in this study indicate that the ethanol extract of C. blanchetianus presents leishmanicidal activity on promastigote and amastigote forms of L. amazonensis and L. infantum, being more effective against the species L. amazonensis, especially on the amastigote form, without causing, however, toxicity to the host cell. / A leishmaniose é um complexo de doenças parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania e transmitidas ao ser humano e outros hospedeiros vertebrados por meio da picada de um inseto flebotomíneo infectado. Atualmente, todos os medicamentos utilizados no tratamento dessa doença apresentam baixa eficácia, alta toxicidade e estão associados à resistência parasitária. Nesse sentido, pesquisas científicas que indiquem novos compostos com atividade leishmanicida são bastante promissoras. O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a atividade leishmanicida do extrato etanólico bruto de C. blanchetianus sobre L. amazonensis e L. infantum, bem como o seu efeito tóxico e imunomodulador sobre macrófagos murinos. Promastigotas na fase logarítmica de crescimento foram submetidos ao tratamento com diferentes concentrações do extrato por 24 e 72 horas a 26ºC, e a viabilidade foi mensurada por meio do método de Alamar Blue . Uma maior inibição foi vista em L. amazonensis com um IC50 de 73,6 μg/ml em 24 horas de incubação e de 42,6 μg/ml em 72 horas. Em L. infantum o extrato apresentou um IC50 de 208,7 μg/ml em 24 horas e de 108,9 μg/ml em 72 horas. Em relação à redução da viabilidade, L. amazonensis apresentou um percentual de morte de 68,8%, com 100 μg/ml do extrato, em 24 horas de tratamento e aproximadamente 100% em 72 horas, enquanto que em L. infantum este nível de inibição só foi visto com 250 μg/ml do extrato. Para a análise da atividade antiamastigota, macrófagos infectados foram tratados com diferentes concentrações do extrato e incubados por 72h a 37ºC, e o índice de infecção foi determinado por coloração com corante hematológico e contagem em microscopia óptica. Verificou-se uma inibição dose-dependente maior em L. amazonensis com um IC50 de 3,10 μg/ml. Em L. infantum houve uma menor atividade do extrato que apresentou um IC50 de 8,83 μg/ml. Na menor concentração testada (3 μg/ml) houve uma redução na viabilidade de L. amazonensis por volta de 44%, enquanto que em L. infantum, este nível de inibição só foi observado com 7 μg/ml do extrato. A avaliação da citotoxicidade foi realizada em macrófagos murinos, incubados com diferentes concentrações do extrato por 72h a 37ºC e a viabilidade foi mensurada pelo método de Alamar Blue . O LD50 observado foi de 83,79 μg/ml e o Índice de Seletividade calculado foi de 27 para L. amazonensis e 9,5 para L. Infantum, revelando uma maior toxicidade do extrato nos parasitos do que nos macrófagos. O tratamento com o extrato não modulou o macrófago para a síntese de óxido nítrico, como verificado pela Reação de Griess. Contudo, interferiu na morfologia das formas promastigotas, sendo observados parasitos com corpo arredondado e/ou flagelo duplo. Portanto, os dados apresentados nesse estudo indicam que o extrato etanólico de C. blanchetianus apresenta atividade leishmanicida sobre as formas promastigota e amastigota de L. amazonensis e L. infantum, sendo mais efetivo frente à espécie L. amazonensis, principalmente sobre a forma amastigota, sem causar, no entanto, toxicidade à célula hospedeira.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3260
Date04 August 2014
CreatorsPereira, Katily Luize Garcia
ContributorsScher, Ricardo
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Biologia Parasitária, UFS, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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